José Alfinyahu: TRANSTORNO DO PAVIO CURTO - TEI

TRANSTORNO DO PAVIO CURTO - TEI


SÍNDROME DO PAVIO CURTO
SÍNDROME DO PAVIO CURTO
O Transtorno Explosivo Intermitente conhecido pela sigla TEI se percebe naquelas pessoas que são chamadas, popularmente, de “pavio curto”.
Talvez você conheça ou já presenciou uma cena com pessoas que não conseguem conter seus impulsos agressivos. Tenho que frisar que é importante salientar que a agressividade Não é premeditada.
As pessoas com estes transtornos costumam ter comportamentos agressivos de forma imprevista e seus impulsos são ataques de fúria e de agressividade, tais como: ameaçar, berrar, xingar, fazer gestos obscenos, avançar sinais de trânsito, até formas mais violentas de explosão, como atirar objetos contra a parede ou nas pessoas e envolver-se em ataques físicos contra familiares, brigas no trabalho, nos bares, destruindo veículos no trânsito, etc.
Essas pessoas geralmente têm dificuldade em avaliar as consequências de seus atos para si e para os outros porque sua cabeça não consegue tira o foco do problema.
Os que sofrem com esse transtorno frequentemente sentem-se responsáveis por seus atos, demonstrando arrependimento, vergonha, culpa e tristeza.
Posso dizer que agir uma vez outra por não aguentar a pressão pode até ser normal, porém, quando não há um controle esse ato pode se torna rotineiro e se transformar em algo mais tipo o transtorno de pavio curto.

SINTOMAS DO PAVIO CURTO
A causa mescla tanto fatores genéticos como fatores advindos do meio externo. No primeiro caso, está mais propensa a síndrome aqueles que apresentam casos em seu histórico familiar. A união deste com os elementos ambientais, como por exemplo, o crescente desrespeito de empresas frente a consumidores, que afeta diretamente o aumento do estresse cotidiano, além de traumas, perdas, acidentes, entre outros, ajudam a intensificar a intensidade dos ataques de raiva.
O diagnóstico de TEI somente deve ser feito após uma avaliação médica e psicológica. Entretanto, se a frequência na perda de controle sobre a agressividade está acontecendo frequente no último ano, último mês e bom ficamos alertas e procurar uma ajudar profissional. Na igreja sempre tenho um gabinete de aconselhamento psicoespiritual, nele recebo pessoas com problemas espirituais e com dificuldades nas relações pessoais, familiar e no trabalho.
Como estamos falando do transtorno do pavio curto, através de minhas observações e dos meus colegas profissionais em psicanálise e pastores tenho uma relação dos sintomas presentes no transtorno do pavio curto.
  
A relação é:
1 – Ter ataques de fúria mais de duas vezes por semana;
2 – Reação desproporcional ao evento estressor. A razão sempre é fútil;
3 – Ter surgido no final da adolescência e começo da vida adulta;
4 – Ataques de raiva não se justificam por uso de álcool e substâncias ou outros transtornos mentais;
5 – Ataques podem vir acompanhados de sudorese, formigamento, tremores ou taquicardia;
6 – Ter casos na família de ataques de fúria;
7 – Se arrepender logo que a raiva passar: ter consciência que feriu alguém de alguma forma;
8 – Destruir objetos, independente do valor agregado a ele;
9 – Agredir alguém e até mesmo incendiar algum lugar durante o ataque de raiva;
10 – Impulsividade incontrolável: o ataque de raiva nunca é premeditado;

A pessoa está sofrendo com este transtorno quando estes sintomas relacionados acima forem superiores e recorretes a 2x por semana;
A- se os ataques de agressividade são desproporcionais ao fato que o gerou;
B- se os ataques explosivos não são premeditados;
C- se após as explosões aparecerem sentimentos de vergonha, culpa, arrependimentos, tristeza, choro etc.;
D- se a família possui outros membros com o mesmo comportamento (normalmente existem outros membros com o mesmo comportamento);
E- se os episódios de agressividade incluem ataques físicos e destruição de objetos e/ou propriedades;
F- se os ataques de agressividade são repentinos (esse é o comportamento habitual nos portadores de TEI);
G- se o comportamento agressivo é acompanhado por sensações físicas de fadiga, forte tensão, formigamento, tremores, palpitações, aperto no peito, tensão nas costas, pressão na cabeça, pensamentos raivosos que levam a fortes impulsos de agir agressivamente.
É sempre bom lembrar que os portadores de TEI revelam “necessidade de atacar”, “necessidade de ferir”, “pico de adrenalina”, “sangue nos olhos”, ou “vontade de matar alguém” e alívio da tensão após o ato agressivo.

O TRATAMENTO
Quando se identifica o Transtorno Explosivo Intermitente deve-se ajuda o mais rápido possível.
Em virtude dos problemas causados à própria vida dos portadores e dos que com eles convivem, é necessário o tratamento médico e psicológico como uma forma de reduzir a intensidade e frequência dos episódios violentos devolvendo, assim, uma vida de melhor qualidade a esses indivíduos.

O tratamento médico geralmente inclui o uso de antidepressivos e psicoterpia. Quanto ao tratamento psicológico, as terapias nos modelos cognitivo-comportamental e cognitivo-construtivista são as que demonstram maior eficácia na redução dos níveis de intensidade e frequência dos episódios violentos.

A BIBLIA E A SINDROME DO PAVIO CURTO
O salmista escreveu: Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai. Salmo 4:4. Paulo reforça esse ensinamento dizendo: Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Efésios 4:26.
Certa ocasião alguém me perguntou, é possível irar-se e não pecar? Particularmente creio que sim. Contudo, devido à natureza humana pecaminosa, é muito mais fácil irar e pecar. Então vamos entender um pouco sobre a ira. O termo “ira” denota um sentimento de inconformidade, indignação por alguma injustiça ou coisa semelhante. Essa ira não é pecaminosa, pois a atitude seguinte é a de tentar fazer justiça, acertar as contas, no sentido de buscar um entendimento, um acordo ou uma reconciliação, mas de forma cristã, com base no amor. Isso envolve diálogo, brandura, perdão, etc. Quando o termo “ira” se relaciona mais com o sentimento de raiva, ódio, que também pode ser oriundo de uma injustiça, ou desentendimento, e tem por consequência uma atitude hostil que busca fazer justiça com as “próprias mãos”, algum tipo de vingança, esse tipo de reação caracteriza-se como uma reação pecaminosa: não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Romanos 12:19. Assim sendo, posso me ira, mas, não tenho que contaminar alguém ou a mim mesmo com o fruto dessa ira. E qual fruto da ira? É lógico que é a magoa. É bem verdade que mágoa é um sentimento comum dos seres humanos, caracterizado por uma sensação provocada a partir de um ato indelicado, decepcionante e de ofensa por parte de outrem. Entretanto, ao contrário de outros sentimentos humanos que são intensos e passageiros, a mágoa é uma sensação de desconforto que pode durar por muito tempo, em alguns casos até para sempre.
Quando se diz que determinada pessoa “guarda mágoa” de uma situação ou indivíduo, significa que existe uma mistura de sentimentos que varia entre o rancor, a raiva e a tristeza. Assim, podemos normalmente dizer que, a mágoa é fruto de uma grande decepção, mas a pessoas que fazem uma tempestade de um copo com água, ou seja, guardam magoa achando que a outra pessoa vai morrer, ficar doente ou triste por isso. Isso é mero engordo! Porque, quando guardamos mágoas, o nosso cérebro produz substâncias químicas e hormônios ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações e prejudicam nosso bem-estar produzindo doenças terríveis.
Isto acontece porque, ao guardamos uma mágoa e pensamos na dor que sofremos, o cérebro reage como se estivéssemos em perigo naquele momento. Ele produz substâncias químicas ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações. A parte pensante do cérebro fica limitada, é quando agimos sem pensar para nos livrarmos da sensação de perigo e dessa forma podemos pecar destruído uma pessoa ou destruindo a nós mesmo.
Meu conselho para quem estar guardando magoa é perdoar e esquecer-se da atitude e da pessoa que nos fez mal! Porque, cada vez que contamos a história da nossa dor, ressaltando o quanto fomos vitimas daquela pessoa e enfatizando o quanto ela foi cruel conosco, continuamos dando poder a ela. Ficamos presos num papel que não deveria ser mais o nosso. Precisamos ultrapassar esse momento, precisamos nos curar liberando perdão. E saiba de uma coisa só haverá perdão quando você esquecer a história da dor.  
Tenham em mente que somos todos tão imperfeitos, pecadores e destituídos da glória de Deus. Romanos 3:23. Mas Cristo nos admoesta com as seguintes palavras: Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Mateus 5:48. Perfeição não é sinônimo de impecabilidade ou infabilidade. O termo em grego teleios deveria ser traduzido como “maduro” ao invés de “perfeito”. Na caminhada cristã, Deus deseja que o indivíduo se torne maduro. Ao aceitar a Cristo e permanecer nEle, o Espírito Santo se manifesta na vida do cristão e este produz o fruto do Espírito que é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,  mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. Gálatas 5:22-23.
 
SÍNDROME DO PAVIO CURTO
A fúria é a manifestação incontrolada da raiva ou do ódio. O ódio impele a pessoa a desejar o mal ao seu próprio semelhante que também foi criado a imagem de Deus “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança”. Gênesis 1.26a. Por isso, não devemos deixar que a ira se transformasse em raiva. Como podemos ter raiva e magoa de alguém que, como nós também somos a obra prima da criação de Deus?
Em outra ocasião um aluno meu disse: se não posso me magoa, porque a bíblia diz: ira-vos? Na verdade, há dois tipos de ira: ela pode ser justa ou injusta. A minha ira pode ser justa quando alguém calunia meu companheiro de trabalho ou alguém que tenta deturpar a minha fé em Deus. Outro exemplo: quando alguém acusa qualquer pessoa que me é querida através da mentira. Sendo assim, nesses casos, a minha ira será justa. No entanto, esse meu ato de irar não será motivo para que eu passe a odiar a pessoa caluniadora e mentirosa.
Quando analisamos as escrituras encontramos este conceito, porque, temos na Bíblia vários exemplos de ira justa. Por exemplo, Moisés quando desceu do Monte Sinai irou-se ao encontrar o seu povo envolvido com idolatria adorando um bezerro de ouro “E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor”. Êxodo 32.19a. O furor de Moisés foi um momento intenso de raiva que o levou a destruir o ídolo construído pelo seu povo: E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó. Êxodo 32.20a. A ira de Moisés se justificou porque o seu povo estava insultando o Deus que os livraram da escravidão do Egito. Veja que Deus não repreendeu Moisés em sua ira intensa e momentânea, mesmo quando ele num momento impensável quebrou as tábuas da lei que ele recebera das mãos de Deus “Moisés [...] arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte”. Êxodo 32.19b.

Como exemplo de ira injusta, podemos citar à ira que é produzida quando alguém tem inveja de outra pessoa. Por exemplo, Caim ficou irado com seu irmão Abel porque Deus não aceitou o seu sacrifício, mas aceitou o sacrifício de seu irmão: E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. Gênesis 4.3-5. Caim sentiu-se ofendido quando o sacrifício de Abel foi aceito por Deus. Toda a sua ira voltou-se para seu irmão, ou seja, a sua ira tinha uma origem egoísta. O egoísta não deseja ver seu semelhante ser aceito e nem que ele se prospere.

O que a Bíblia afirma sobre ira
Como já disse, a maior parte das pessoas que buscam aconselhamento argumentam que tem o direito de se irar. Essas pessoas sempre dizem; Nas minhas circunstâncias, você não pode censurar-me? Porque aconteceu assim, assim... Mas, à medida que elas argumentam em defesa da sua ira, não poderão ver necessidade, nem terão qualquer vontade de mudar e, portanto, de se libertarem da infelicidade da ira.
Tenho notado que essas pessoas usam sempre o mesmo versículo que é um dos versículos da Bíblia mais citados por pessoas com o transtorno do pavio curto que é o seguinte: Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Efésios 4:26. A grande verdade é que estas pessoas que aconselho sempre declaram invariavelmente que este versículo significa que o seu tipo de ira não é pecado. No entanto, existe uma parte deste versículo que não se pode discutir: não se ponha o sol sobre a vossa ira, significando que mesmo que sua ira seja justa você deve se livre-se dela ao pôr do sol, ou seja, não deixe lugar para magoa.
Apenas cinco versículos depois do “Irai-vos e não pequeis”, especifica-se claramente que podemos fazer com que a ira se afaste de nós, são eles: Efésios 4:31). Gálatas 5:16 que afirmam claramente que as pessoas que andam no Espírito não precisam conflitar-se com ira, o que é, em si mesma, um ato da nossa natureza pecaminosa. Não existe remédio humano. Somente Deus pode limpar o seu coração.
Repare no que outros conselhos bíblicos afirmam sobre a questão da ira:
“Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.” (Tiago 1:20).
“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.” (Romanos 12:19).
“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda a malícia seja tirada de entre vós.” (Efésios 4:31).
“Deixa a ira e abandona o furor; não de indignes para fazer o mal.” (Salmo 37:8);
“Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos.” (Eclesiastes 7:9)
Note que é bem claro que a Bíblia nos diz o que Deus espera como enfrentarmos os problemas ao nosso redor com o Seu amor em nossos corações.
Prossiga a leitura:
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” (Mateus 5:44).
“Vós, maridos, amai as vossas mulheres.” (Efésios 5:25).
“Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos.” (Tito 2:4).
“Amarás ao teu próximo como a tí mesmo.” (Mateus 22:39).
“Amai a fraternidade.” (1 Pedro 2:17).
“E o Senhor vos aumente e faça crescer em caridade uns para com os outros, como também nós para convosco.” (1 Tessalonicenses 3:12).
“E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5:5).
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Por que estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”” (Romanos 8:35,38:39).
A resposta de Jesus aos malfeitores quando O crucificavam entre dois criminosos, foi: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Mas, a dificuldade do problema consiste em como poderá um ser humano, que naturalmente responde de forma irada às circunstâncias da vida, possa, de uma resposta irada mudar para uma resposta de amor? Humanamente falando temos que admitir que este conselho bíblico é impossível de atingir.
Todos sabem que reprimir ou tragar a ira não é a solução. Reprimir a ira pode arruinar a sua saúde e deformar o seu pensamento. Você tornar-se-ia como uma bomba relógio andante, pronta para explodir a qualquer provocação externa.
A Bíblia oferece uma solução radical: “Ponha isso de lado. Pare com isso”. Mas, isto é humanamente impossível. Sim, é necessário um milagre. Você precisa de ajuda quando reluta em dizer: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. Lucas 23:34.

Os passos para a mudança
Passo 1: Reconheça a ira como Pecado
A prescrição bíblica para lidar com a ira destrutiva é precisa e forte. Briga, malícia, ódio, cólera, explosões de ira, discórdia e contenção são obras da carne é reconhecer que a falta de perdão é da natureza do pecado. Como esta escrito: Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Gálatas 5:19-21
Assim sendo, devemos ser íntegros perante os homens e perante o Senhor. Quem pratica estas coisas a que se refere o versículo, não pode ser considerada uma testemunha de Cristo. Ainda que todos nós tenhamos falhas, tais coisas não devem ser praticadas porque devemos ser exemplo para aqueles que ainda não conhecem ao Senhor. Além do que, aqueles que não conseguem controlar a própria língua, sofrem as consequências do seu modo de agir. Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar. Colossenses 3:8.
Tenha em mente o que são os pecados; e isso são boas notícias, porque existe uma solução divina para o pecado. Deus promete ajudá-lo. Tratar com o pecado, é a Sua especialidade. Como está escrito: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12.
Costumo dizer que um passo simples que lhe dá uma fonte de força para “parar” com as respostas iradas, consiste em convidar Jesus para entrar na sua vida. No entanto, muitas pessoas competentes e capazes têm muita dificuldade em aceitar o fato de que elas necessitam a ajuda sobrenatural.
Elas sempre retrucam: “Eu posso cuidar da minha ira. Não é isso suficientemente bom?”. Bem, isso certamente seria muito melhor que a explosão, no entanto, apenas Deus pode ajudá-lo a parar a ira. Visto que a ira é pecado, você precisa de um Salvador que irá limpá-lo dos seus pecados: Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1:9.
Passo 2: Substitua a ira por emoções piedosas
Quando você tem um coração perdoado e limpo, você pode, então, pedir a Deus pelo poder do Espírito Santo para produzir o fruto do Espírito na sua vida (ver Gálatas 5:22-23):
amor
gozo
paz
longanimidade
benignidade
bondade
mansidão
temperança.
Você ainda terá problemas, enfrentará injustiças e vai encontrar pessoas difíceis e isso acontecerá sempre com todos nós. Ainda vai precisar receber energia, ser alertado e motivado para corrigir o que precisa ser corrigido. Mas um Cristão sabe que uma pessoa revigorada pelo Espírito Santo com amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança, tem a força para conquistar as palavras amargas e sarcásticas, a ansiedade, tensões físicas e comportamento violento que antes o caracterizavam.
O apóstolo Paulo sabia disso quando escreveu dizendo: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Gálatas 5:16.
Se você precisa de ajuda temos um grupo de oração e podemos orar caso deseje. Vou deixar o link para o seu pedido de oração e caso more em Rio Branco temos um grupo de apoio que você pode participar é deixar seu comentário que responderem dizendo os detalhes para você.

ALIMENTOS QUE AJUDAM NO TRATAMENTO
Terapia e uma alimentação saudável controlam e em alguns casos até eliminam os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente. Nós deixamos uma pequena lista que pode ajuda-lo. 
A lista de alimentos com a propriedade calmante é extensa e agrada a vários gostos, indo da laranja às frutas silvestres, como morango e framboesa.
Muitos chás também são conhecidos por sua ação calmante. Camomila e erva-ci­dreira são famosos, mas a infusão feita das folhas de frutas cítricas também ajuda. Uma boa dica é o chá do talo da alface. Uma única  folha é fonte de lactucina, proprie­dade específica que produz a sensação de tranquilida­de,  destaca a nutricionista.
Além do maracujá, cujas propriedades relaxantes são popularmente conheci­das - a passiflorina presente nela, tem ação sedativa, existem outras frutas são capazes de nos deixar calmos e felizes que são eles:
Maracujá que é um clássico calmante, segundo o conhecimento popular, tanto as folhas quanto o fruto possuem passiflorina, um depressor que age no sistema nervoso central, causando ação sedativa natural.
Aspargo tem uma alta dose de ácido fólico, da família da vitamina B, cuja falta causa anemia e cansaço. Fica bem cozido no vapor. Cuidado com o exagero, porque o vegetal também possui propriedade diurética.
A Laranja tem o poder de manda a fadiga para bem longe e é rica em vitamina C, que é eficiente no combate ao estresse e inibe a produção dos radicais livres, a fruta previne a fadiga. O chá de suas folhas também tem poder calmante e podem ajudar no combate à insônia ou agitação.
Abacate
Assim como o aspargo, contém ácido fólico. Mas tem ainda triptofano, um aminoácido que estabiliza o humor e relaxa quando transforma-se em serotonina. Tem também glutationa, que bloqueia a absorção de gorduras que criam radicais livres.
Noz que é muito consumido em épocas natalinas, deveria ser incorporado com mais frequência na dieta cotidiana por conta de suas diversas propriedades. Tem ácido alfalinolênico, um ácido graxo, selênio e ômega-3, além de outros polifenois eficientes na prevenção da perda de memória. Seu ômega-3 é capaz de controlar o cortisol, um dos hormônios responsáveis para  controlar o estresse.
As frutas Silvestres e vitamina C são alimentos com nutrição azedinhos morango, mirtilo, framboesa e amora têm bastante vitamina C, assim como a laranja. Versáteis, podem ser consumidas em forma de suco, com iogurte no lanche ou até em sobremesas leves.
Alface é rica em Lactucina, sua folhagem, muito usada em saladas, é rica em lactupicrina também, que têm propriedades que atuam como calmantes. O chá do talo da alface onde há maior concentração desses elementos, é um bom calmante natural.

Receitas naturais para acalmar os nervos
Graças a Deus que criou a mãe natureza, existem muitos remédios naturais cujas propriedades atuam sobre o sistema nervoso para conseguir acalmar os nervos e conseguir um estado de relaxamento e tranquilidade.

Chá de tília
O chá de tília é um dos remédios mais recomendados para as pessoas que sofrem de nervosismo e ansiedade.
Esta planta tem propriedades relaxantes que contribuem para equilibrar o sistema nervoso e a tensão física.
Ingredientes
1 colher de sopa de folhas de tília
1 xícara de água (250 ml)
Como preparar?
Coloque uma xícara de água para ferver e, quando chegar à ebulição, acrescente a colher de sopa de folhas de tília.
Deixe repousar durante 10 minutos em temperatura ambiente e beba.
Tome até duas xícaras por dia.

Chá de valeriana
Os extratos de valeriana são valorizados desde a antiguidade como um dos melhores relaxantes do sistema nervoso.
Seus compostos ativos reduzem o estresse, controlam os ataques de nervos e ajudam a pegar no sono quando sofremos de problemas como a insônia.
Ingredientes
1 colher de chá de valeriana (5 g)
1 xícara de água (250 ml)
Como preparar?
Misture uma colher de chá de valeriana em uma xícara de água fervendo e deixe repousar por 5 a 10 minutos.
Passe o chá por uma peneira e beba.
Tome duas ou três xícaras por dia.
Leia também:
Rotina de exercícios simples para aliviar o estresse

Água de alface
Tanto a salada quanto a água de folhas de alface são úteis para acalmar os nervos e melhorar a qualidade do sono.
Este alimento é rico em substâncias naturais de ação sedativa e sonífera, motivo pelo qual é ideal para aqueles que sofrem com episódios constantes de nervosismo.
Ingredientes
6 folhas frescas de alface
1 litro de água
Como preparar?
Coloque as folhas de alface em um litro de água e deixe-as cozinhando em fogo baixo durante 5 minutos.
Passado este tempo, retire do fogo, espere que alcance uma temperatura suportável, e beba três vezes ao dia.

Manjerona
O chá de manjerona é ideal para acalmar os nervos e as enxaquecas associadas a este desequilíbrio emocional.
Sua ingestão controla a ansiedade, ajuda a pegar no sono e abre o apetite no caso daqueles que sofrem de inapetência.
Ingredientes
1 colher de sopa de manjerona fresca (10 g)
1 xícara de água (250 ml)
Como preparar?
Incorpore a manjerona fresca em uma xícara de água fervendo, tampe, e deixe repousar durante 15 minutos.
Coe e beba diante dos primeiros sinais de ansiedade ou nervosismo.
Recomendamos ler também:
Vitamina saudável para combater a insônia

Chá verde
Considerado uma das bebidas mais saudáveis, o chá verde também é um bom aliado contra a ansiedade e o nervosismo.
Ele contém um aminoácido essencial chamado L-teanina, que contribui para estabilizar a frequência cardíaca e a pressão arterial, ao mesmo tempo em que diminui a tensão e melhora a capacidade de concentração.
Ingredientes
1 colher de chá de chá verde (5 g)
1 xícara de água (250 ml)
Como preparar?
Coloque a colher de chá verde em uma xícara de água fervendo e deixe repousar por 10 minutos.
Passe por uma peneira e beba.
Tome no máximo duas xícaras por dia.

Lavanda
O delicioso aroma da lavanda é um grande relaxante para aqueles que sofrem de estresse, ansiedade e nervosismo.
A lavanda é um ansiolítico natural que diminui a tensão e equilibra a atividade do sistema nervoso.
Ingredientes
2 colheres de sopa de lavanda seca (20 g)
1 litro de água
O suco de um limão (opcional)
Como preparar?
Coloque o litro de água para ferver e, quando chegar à ebulição, incorpore as duas colheres de lavanda seca.
Deixe repousar por 10 a 15 minutos e, se quiser, acrescente o suco de um limão.
Beba 2 ou 3 copos ao dia.

Para quem sofre com o Transtorno Explosivo Intermitente, anime-se a experimentar algum dos remédios mencionados e comprove que são uma grande ajuda para relaxar o corpo e a mente.

CONTINUA  

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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