A DEPRESSÃO, O CRISTÃO E O SUICÍDIO
A DEPRESSÃO, O CRISTÃO E O SUICÍDIO |
O crente e a depressão
Ao contrario do que se pensa depressão
não é sinal de falta de fé. Homens e mulheres de Deus na Bíblia também passaram
por tempos de depressão. Mas Deus não os abandonou. Ele os ajudou a superar a
depressão. Como está escrito: Perto está o Senhor dos que têm o coração
quebrantado e salva os de espírito oprimido. Salmo 34:18. Eu mesmo convivo com a depressão faz alguns anos e não tenho vergonha de revelar isso, já teve momentos que entrei em profunda depressão, fui ao fundo poço e pensei que não retornaria mais. Lembro que certa ocasião quando retornei da oração da madrugada de um monte em Manaus, fiquei frente a frente com um verdugo ele me dizia que somente a morte poderia me dar a paz que tanto precisava. Não sei se desmaiei ou se dormi sei que quando retornei havia uma corda pendurada no caibro de nossa casa e o verdugo; dizia olhe para sua solução diante de seus olhos. Naquele momento veio em mim uma força que gritei e disse: EM NOME DE JESUS TE REPREENDO ESPIRITO DO INFERNO E TE CONJURO A SAIR DE MINHA VIDA EM NOME DE JESUS... Procurei sair daquela casa e com o passar do tempo me mudei para Rio Branco/Acre.Temos que ter sempre em mente que nossas forças para seguir vem de Nosso Deus e para começar o dia nada melhor que recitar os Salmos 24, 121 e o 46. Assim sendo, depois de uma boa oração é sempre bom recitar com muita fé o seguinte versículo: Deus é o MEU refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Salmos 46:1. Recito esses Salmos todos os dias e sinto o amor de Deus fluir dentro de mim como fonte de vida.
Podemos afirmar que ninguém está a salvo da depressão a bíblia revela homens como Elias, Pedro, Paulo e o próprio Jesus que viveu momentos de depressão como nós veremos. Portanto, até mesmo os cristãos podem precisar da ajuda de profissionais e de tratamento terapêutico clínico e químico para tratar essa doença que alguns já a chamam de o mal do Século XXI.
Vemos nas Escrituras muitos e muitos homens de Deus, cheios do
Espírito Santo, passarem por longos períodos de depressão. Elias pediu a morte
quando fugiu e só queria dormir e esquecer-se da realidade. Paulo
passou uma semana sem apetite nem ânimo após se confrontar com a duríssima
verdade de que o propósito de sua vida até aquele momento tinha sido vão. Pedro
chorou amargamente e em dilacerante depressão após cruzar seu olhar com o de
Jesus após o galo cantar. José do Egito com certeza não ficava soltando fogos
na escravidão ou na prisão. Ana, de tão triste e deprimida, chorava desbragadamente,
a ponto de Eli a confundir com uma bêbada. Maria e Marta estavam tão deprimidas
com a morte do irmão e a ausência do Senhor que o estado emocional delas chegou
a comover Jesus e o levou às lágrimas de compaixão. Desnecessário dizer como a
alma do homem reto, temente a Deus e que se desviava do mal Jó foi abatida até
o limite. Davi, então, nem se fala, basta ler o salmo 51 para ver como o homem
segundo o coração de Deus entrou numa espiral de depressão após a crise de seu
pecado e a morte do filho. Isso sem falar que os salmos contêm dezenas de
cânticos escritos em agonia depressiva.
Assim sendo, o cristão pode sim ficar deprimido isto porque a
depressão é uma deficiência natural no ser humano, o próprio Jesus ficou deprimindo
no jardim do Getsêmani, quando o seu suor se
tornou em gotas de sangue. Lucas 22:44. Segundo o Dr. William Edwards, na
revista The Journal of the American Medical Association: Embora seja um
fenômeno raro, suor com sangue (hematidrose . . . ) pode ocorrer em casos
extremos de estresse e profunda tristeza . . . Ocorre uma hemorragia das
glândulas que produzem suor, e a pele fica frágil e fina.
Na passagem citada podemos vê o sofrimento de Jesus como homem em
profunda depressão. Quando ora dizendo: Pai,
se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha
vontade, mas o que Tu desejas! Foi então que lhe apareceu um anjo do céu
que o encorajava. E, em grande
agonia, orava ainda mais intensamente. E aconteceu que seu suor se
transformou em gotas de sangue caindo sobre a terra.
Neste texto é descrito que também os próprios discípulos de Jesus
estavam deprimidos. O verso 45 diz: Assim
que se levantou da oração e voltou à presença dos discípulos, os encontrou
adormecidos, exaustos de tristeza. O que podemos conclui com isto é
que ninguém está a salvo da depressão, mas, podemos conviver e vencer esta doença psíquica.
A Bíblia nos diz para sermos
cheios de alegria e louvor como está escrito em Filipenses 4:4; e Romanos 15:11,
então Deus aparentemente quer que todos nós vivamos vidas alegres. Isso não é
fácil para alguém sofrendo de uma depressão causada por alguma situação, mas
pode ser remediados através dos dons de Deus de oração, estudo e aplicação da
Bíblia, grupos de apoio, grupos domésticos, comunhão entre os crentes,
confissão, perdão e aconselhamento. Nós devemos fazer o esforço consciente para
não sermos absorvidos por nós mesmos, e ao invés disso colocarmos nossos
esforços para fora. Sentimentos de depressão frequentemente podem ser
resolvidos quando o sofredor tira o foco de si próprio e o põe em Cristo e nos
outros.
Segundo as Escrituras Deus jamais
permitirá que sejamos tentados além do que possamos suportar. 1 Coríntios 10:13.
Apesar de estar deprimido não ser um pecado, uma pessoa ainda é responsável
pela forma como responde à aflição, incluindo a busca pela ajuda profissional
de que precisa. Por meio de Jesus, pois,
ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que
confessam o seu nome. Hebreus 13:15.
O que é depressão
Para começar temos entender o que é depressão, e segundo a organização Mundial da Saúde
(OMS) depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza,
perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e
baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. O quadro também
costuma trazer sensação de cansaço e falta de concentração. A doença pode ser
de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao
suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos e com
terapia. Mas, na forma moderada ou grave, pode haver indicação de medicação.
Quanto mais cedo se reconhece os sintomas e se começa o tratamento, melhores
são os resultados.
No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo,
baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É
imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o
tratamento adequado. Nunca, em hipótese alguma, se automedique ou siga orientação de pessoas leigas, meu conselho é que você procure um profissional na área.
As causas
A depressão é uma das doenças
mentais e neurológicas que atingem aproximadamente 700 milhões de pessoas no
mundo, segundo a OMS. Isso representa um terço do total de casos de doenças não
transmissíveis. De acordo com o IBGE, a depressão afeta cerca de 11 milhões de
pessoas no Brasil.
Há uma série de evidências que mostram
alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com
relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor
proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as
células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão
envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Ao contrário do que normalmente se pensa os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Os sintomas:
Os sintomas de depressão podem ser enumerados da seguinte forma:
Pelo menos um terço dos
portadores de problemas mentais e neurológicos, como a depressão, não tem
acompanhamento médico, de acordo com o Plano de Ação para a Saúde Mental
2013-2020, trabalho desenvolvido pela OMS. Por isso, a informação e o
reconhecimento dos sintomas são os primeiros passos para a descoberta da doença
e a busca por tratamento.
É esperado que uma pessoa viesse sentisse
triste depois da morte de um ente querido ou quando rompe um relacionamento. A
tristeza faz parte da vida e é uma emoção que precisa ser vivida. A depressão
pode ter início sem especificação ou após uma situação vivida, por exemplo, a
perda de um ente querido. Mas é importante lembrar que depressão é muito mais
que uma tristeza. É um conjunto de sintomas físicos, emocionais e cognitivos
que corroboram para que o quadro permaneça ou se agrave ao longo do tempo. Os
sintomas depressivos permanecem ao longo de um período de tempo, seis meses ou
mais, além de atender alguns critérios.
1 Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia.
2 Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as
coisas.
3 Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades
anteriormente consideradas agradáveis.
4 Desinteresse, falta de motivação e apatia.
5 Falta de vontade e indecisão.
6 Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo
e vazio.
7 Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa
autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso,
doença ou morte.
8 Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a
ética depressiva, um tom cinzento para si, os outros e o seu mundo.
9 Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.
10 - Perda ou aumento do apetite e do peso.
11 - Insônias, dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertar ou
sensação de sono muito superficial, despertar matinal precoce, geralmente antes
do costumeiro, ou então dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte
do tempo.
Tipos mais comuns de depressão
Depressão maior:
Apresenta pelo menos cinco sintomas característicos da depressão,
durante mais de duas semanas, que comprometem as atividades diárias do
indivíduo que são:
Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia falta de prazer
nas atividades diárias, Perda do apetite e ou diminuição do peso, Distúrbios do
sono, Sensação de agitação ou languidez intensa, Fadiga constante, Sentimento
de culpa constante, Dificuldade de concentração. Os sintomas da depressão nas
crianças podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza persistente,
incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade
acentuada, queixas frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas
abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim ou alterações
nos padrões de sono e de alimentação.
Depressão Crônica:
O paciente perde a vontade de realizar suas atividades normais e se
sente angustiado, com tudo, ficando sem nenhuma motivação.
Depressão pós-parto:
Surge após o parto e gera sintomas como tristeza, irritabilidade ou
rejeição do bebê, pode durar dias ou meses, necessitando de uma visita ao profissional.
Depressão Infantil:
Os sintomas são diversos: Isolamento, choro sem motivo, antissocial,
falta de atenção, medo de ir a escolas, sentimento irritado, cansaço frequente
entre outros
Depressão bipolar:
Caracteriza-se por mudanças constantes no humor dos indivíduos,
variando entre depressão profunda e alegria excessiva;
Depressão reativa:
Surge após um acontecimento estressante, como a perda de um familiar,
e para o qual o indivíduo não consegue reagir;
Destemia:
Presença de vários sintomas típicos de depressão durante mais de dois
anos, sendo o principal a tristeza constante;
Depressão atípica:
apresenta sintomas contrários aos da depressão normal, tendo os
pacientes maior necessidade de dormir, comer.
Distúrbio afetivo sazonal:
Episódios de depressão anuais, principalmente quando há mudanças de
estações, devido à falta de sol, e tem como sintomas fadiga, tendência a comer
muito doce e sonolência;
Depressão psicótica:
Além dos sintomas de depressão, podem aparecer delírios e alucinações.
Na presença de algum dos sintomas característicos da depressão, o
paciente deve consultar o médico psiquiatra que indicará o melhor tratamento.
Tratamento de Depressão
Os sintomas e as causas da depressão são diferentes de pessoa para
pessoa, assim também são várias as formas, caminhos e ajudas para a melhoria da
depressão. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, e não
há necessariamente um tratamento adequado em todos os casos.
Após ter a depressão diagnosticada, é importante que essa pessoa
consulte com frequência um profissional especializado, como o psiquiatra, e
siga as orientações, que muitas vezes podem envolver o uso de medicamentos. A
partir do momento em que a síndrome depressiva passa a trazer consequências
(como a falta de vontade de fazer atividades das quais a pessoa gosta).
Os cuidados com a depressão têm o objetivo de fazer a pessoa melhorar
por completo dos sintomas, uma vez que se trata de uma doença crônica, como a
diabetes e a hipertensão e, portanto, sem cura. "Mas, quando o problema é
tratado adequadamente, o paciente leva uma vida absolutamente normal".
O tratamento deverá ser continuado por vários meses, mesmo depois de
se sentir melhor. Só desta forma evitará recaídas quando terminar o tratamento
antidepressivo. Não altere nem interrompa o tratamento indicado pelo seu médico
ou psicólogo caso não se sinta confortável antes de tomar alguma decisão fale
com o seu especialista.
A depressão e o suicídio
Como identificar um jovem com tendências suicidas
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Versículos bíblicos que combatem a depressão
Pessoas cristãs utilizam a Bíblia como recurso e instrumento para
corrigir e fortalecer o diálogo interno.
Segundo Filipenses 4:8 a palavra e o pensamento saudável tem o poder de
destruir o poder devastador da depressão, como está escrito: tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se
alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso
pensamento. Obedecendo esta máxima cristã escolhemos alguns versículos que
podem ajudar. Leia com atenção e procure decorar estes para seu beneficio, como
está escrito: Gravei a tua palavra no
meu coração, para eu não pecar contra ti. Salmos 119:11.
Com o tempo você mesmo poderá decorar outros versos.
1 – Deus está conosco. Por isso
não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois Sou o seu Deus. Eu o
fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.
Isaías 41:10.
2 – Apesar das lutas, não seremos destruídos. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos
perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados;
abatidos, mas não destruídos. II Coríntios 4:8-9.
3 – Deus ouve quando clamamos a Ele. Na minha aflição clamei ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. Do
Seu santo templo Ele ouviu a minha voz; meu grito chegou à Sua presença, aos
Seus ouvidos. Salmo 18:6.
4 – O Senhor será uma luz para nós o tempo todo. O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam
na terra da sombra da morte raiou uma luz. Isaías 9:2.
5 – Deus nos tirará das trevas. Tu
és a minha lâmpada, ó Senhor! O Senhor ilumina-me nas trevas. II Samuel
22:29.
6 – Deus deseja que confiemos nEle. Quem entre vocês teme o Senhor e obedece à palavra de seu servo? Que
aquele que anda no escuro, que não tem luz alguma, confie no nome do Senhor e
se apoie em seu Deus. Isaías 50:10.
7 – Jesus entende nossa tristeza. Jesus foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e
experimentado no sofrimento. Isaías 53:3.
8 – A presença de Deus nos salvará. Em toda a aflição do seu povo Ele também se afligiu, e o anjo da Sua
presença os salvou. Em Seu amor e em Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele
que sempre os levantou e os conduziu nos dias passados. Isaías 63:9.
9 – Precisamos continuar a orar. Dá
atenção ao meu clamor, pois estou muito abatido; livra-me dos que me perseguem,
pois são mais fortes do que eu. Salmo 142:6.
10 – Jesus tem mais bênçãos para nós. Jesus disse: O ladrão vem apenas para roubar, matar e
destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. João 10:10.A depressão e o suicídio
A depressão é uma doença que pode
ser muito grave, levando pessoas com intenso sofrimento à tentativas de
terminar com a própria vida. Segundo a OMS, do ponto de vista do indivíduo com
doença mental, recuperação significa ganhar e manter esperança, compreender
suas habilidades e incapacidades, engajar-se em uma vida ativa, com autonomia
pessoal, identidade social, significado e propósito e senso positivo de si mesmo.
No decorrer de uma depressão podem surgir tendências suicidas e não
são raros os doentes que cedem a esse impulso. Por isso, qualquer sinal de
ideias suicidas é como um pedido de socorro, e que como tal precisa ser
entendido. As intenções de suicídio devem ser sempre levadas a sério pelos
amigos e familiares. Amigos e familiares, muitas vezes ficam sem saber se hão
de falar abertamente sobre o assunto, ou se é preferível não o abordarem. A
sugestão é que conversem sobre o problema! Para quem está deprimido pode ser um
alívio conseguir desabafar com alguém.
Os transtornos do humor, dentre eles a depressão, em seus diversos
graus, os transtornos de ansiedade os transtorno mentais, sendo pânico, ansiedade
e a depressão generalizada, as que mais levam as pessoas ao suicídio.
Quando digo transtornos mentais, não estou falando do tipo de
deficiência física, como a esquizofrenia ou até mesmo “a loucura”. Chamamos de
Transtorno Mental, doença mental ou distúrbio psiquiátrico, os diagnósticos
feitos por um profissional de saúde mental quanto a padrões comportamentais ou
mentais causam sofrimento, anormalidade ou incapacidade de funcionar
saudavelmente no cotidiano. Acima de qualquer outro tipo de problema de saúde,
o sofrimento e incapacidade são a maior característica. Podem ser ocasionados
por fatores biológicos, ambientais ou psicológicos, e eles não escolhem etnia, gênero,
idade, cultura, classe econômica, podendo afetar qualquer pessoa em qualquer
época da sua vida. A busca de nós profissionais é o retorno da saúde mental,
que é definida como: completo Bem-estar psíquico e social.
O suicídio vem se tornado um transtorno que vem afetando cada vez mais
os jovens brasileiros, de acordo com pesquisas realizadas pela (SIM), Sistema
de Informações de Mortalidade, a taxa de mortalidade aumentou grandemente nos ultimos anos. Para se ter uma
ideia entre 1980 e 2012, as taxas de suicídio cresceram 62,5% na população em
geral. Na faixa etária dos 15 aos 29 anos, a média aumenta em ritmo mais rápido
do que em outros segmentos. São 5,6 mortes a cada 100 mil jovens (20% acima da
média nacional). Os dados são da pesquisa Violência Letal contra as Crianças e
Adolescentes do Brasil e do Mapa da Violência: os Jovens do Brasil, ambos
coordenados pelo sociólogo Julio Jacopo Waiselfisz, da Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), organismo de cooperação
internacional para pesquisa.
O criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz
destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira
divulgou, recentemente, que, entre 1980 e 2014, a taxa de suicídio entre jovens
no País aumentou 27,2%. Em números absolutos, foram 2.898 suicídios de jovens
de 15 a 29 anos em 2014, um dado que costuma desaparecer diante da estatística
dos homicídios na mesma faixa etária, cerca de 30 mil.
Portanto, com o crescimento exorbitante dessa taxa, o governo
juntamente com o ministério da saúde deveriam programar mais postos
psiquiátricos pelo Brasil, principalmente nas escolas, que atendam necessidades
das pessoas que se sentem solitárias, incentivar mais o amor ao próximo através
de programas e palestras escolares, para que assim os adolescentes se sintam
incluídos na sociedade.
Quem tem adolescente em casa sabe: eles são os mais inclinados ao
imediatismo e à impulsividade. Como ainda não atingiram a plena maturidade
emocional, têm mais dificuldade para lidar com situações estressantes e
frustrações – o que torna os pensamentos suicidas mais frequentes nessa
população. Na maioria das vezes, porém, eles são passageiros, não indicam
psicopatologia ou necessidade de intervenção.
O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados a depressão e ao suicídio. Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico, afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados a depressão e ao suicídio. Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico, afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
O cristão e o ato do suicídio
Não existe nenhuma passagem na Bíblia que fale diretamente sobre o
suicídio. O que sabemos, e é evidente, é que o suicídio é um pecado e se
enquadra em Êxodo 20:13: Não matarás.
Aquele que se suicida mata a si mesmo, portanto, quebra o sexto mandamento.
Quando Deus deu os 10 mandamentos ao seu povo, em Êxodo 20:3-17,
incluiu a frase "Não matarás". Tirar a vida de qualquer pessoa,
incluindo a própria vida, de forma intencional, é pecado e é um ato de rebeldia
contra o Autor da Vida, Deus. Precisamos sempre lembrar que Deus não tolera
pecado, o suicídio é pecado e ninguém deve arriscar sua eternidade tomando uma
decisão dessas. Além disso, Deus quer que todos escolham a vida e não a morte. Deuteronômio
30 : 19-20.
No entanto, tanto na posição Calvinista como na Arminiana, existem
aqueles que afirmam que um cristão jamais cometerá suicídio. Porém, não existe
nenhum versículo ou passagem bíblica que possa ser usado categoricamente para afirmar
essa posição. Alguns, sabendo disso, defendem sua posição indicando que na
Bíblia não há nenhum suicídio cometido pelos crentes, enquanto aparecem vários
casos de personagens não crentes que acabaram com suas vidas. Com relação a
essa observação, gostaria de dizer que usar isso para estabelecer que um
cristão não possa cometer suicídio não é uma conclusão sábia, porque estamos
fazendo uso de um argumento de silêncio, que na lógica é o mais débil de todos.
Há várias coisas não mencionadas na Bíblia, podemos até dizer centenas ou
talvez milhares, e se fizermos uso de argumentos de silêncio, estamos correndo
o risco de estabelecer possíveis verdades nunca reveladas na Bíblia. Exemplo:
não aparece um só relato de Jesus rindo; a partir disso eu poderia concluir que
Jesus nunca riu ou não tinha capacidade para rir. Seria esse um argumento
sólido? Obviamente que não.
Mas, dentro do movimento evangélico existe um grupo de crentes, a quem
já aludimos, denominados Arminianos, que diferem dos Calvinistas em relação à
doutrina da salvação. Uma dessas diferenças, que não é a única, gira em torno
da possibilidade de um cristão poder perder a salvação. Uma grande maioria
nesse grupo crê que o suicídio é um dos pecados capazes de tirar a salvação do
crente.
No entanto, a Bíblia diz que se alguém é verdadeiramente crente, o
amor de Deus por ele ou ela está garantido em qualquer circunstância. O
Apóstolo Paulo disse que nada nos poderá separar do amor de Deus que está em
Cristo Jesus. Romanos 8:38-39. Podemos então concluir que para alguém que
realmente era salvo, mas que em um momento de desespero tomou sua própria vida,
nem mesmo esse seu último pecado vai separá-lo do amor de Deus.
Por trás do comportamento suicida há uma combinação de fatores
biológicos, emocionais, socioculturais, filosóficos e até religiosos que,
embaralhados, culminam numa manifestação exacerbada contra si mesmo. Para
decifrá-los, os estudiosos recorrem à “autópsia psicológica”, um procedimento
que tem por finalidade reconstruir a biografia da pessoa falecida por meio de entrevistas
e, assim, delinear as características psicossociais que a levaram à morte violenta.
Estudos de autópsia psicológica, feitos com base em entrevistas com
amigos, familiares e médicos do suicida, mostram que mais de 90% das pessoas
que se mataram no mundo tinham alguma doença mental. Entretanto, doenças
psiquiátricas não é condição suficiente para o comportamento suicida, já que há
outros fatores, emocionais, socioculturais e filosóficos que também entram em
jogo. Na verdade, essas doenças provocam uma vulnerabilidade maior na mente do suicida.
Hoje, sabe-se que indivíduos com alteração no metabolismo da
serotonina, é um dos mensageiros químicos mais importantes do nosso cérebro e
apresentam maior risco de suicídio que os demais. Em suas pesquisas sobre a
genética do comportamento suicida, os cientistas analisaram pacientes com
depressão e esquizofrenia e constatou que todos aqueles que haviam tentado se
matar tinham a chamada função serotoninérgica diminuída. Ou seja, problemas no
conjunto das etapas que envolvem a participação da serotonina: sua síntese, sua
ligação com os receptores celulares e seu transporte. Se há falha em alguma
etapa, a atuação desse neurotransmissor se reduz. O que podemos concluir que
esses suicidas são incapazes de comunicar a própria dor, o que os faz recorrem
a algumas fantasias para justificar a si mesmos a autodestruição. A busca de outra
vida é uma das mais comuns. O indivíduo enxerga no suicídio a oportunidade de
interromper uma existência infeliz e recomeçar, com uma nova chance para
acertar.
Assim sendo, não podemos julgar um indivíduo que não estava em pleno
uso de suas faculdades mentais. Os suicidas em sua maioria não podem responder
pelos seus atos porque são pessoas com sérios transtornos psiquiátricos.
Como sabemos os transtornos psiquiátricos em que as taxas de suicídio
são maiores são em pessoas com depressão, transtorno bipolar, alcoolismo, abuso,
dependência de outras drogas, transtornos de personalidade e esquizofrenia.
Em resumo podemos dizer que os sentimentos de desesperança, desamparo
e desespero são que bastante associados ao suicídio, são na verdade os responsáveis
pela destruição das vidas de pessoas que não estão em pleno uso de sua mente. Em minha opinião, as pessoas portadoras de deficiências e transtornos
mentais são relativamente incapazes de responder pelos seus atos. Sendo
Deus um ser justo como poderia condenar aqueles que não estão em uso perfeito de
suas faculdades mentais? Afinal, Deus é amor e perdão. Como está escrito: Sou eu, eu
mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se
lembra mais de seus pecados. Isaías 43:25.
Para finalizar essa questão, a Bíblia diz que se alguém é
verdadeiramente crente, o amor de Deus por ele ou ela está garantido em
qualquer circunstância. O Apóstolo Paulo disse que nada nos poderá separar do
amor de Deus que está em Cristo Jesus. Romanos 8:38-39. Podemos então concluir
que para alguém que realmente era salvo, mas que em um momento de desiquilíbrio, desespero mental ou opressão espiritual tomou sua própria vida, nem mesmo esse seu último ato vai separá-lo do amor
de Deus.
Como identificar um jovem com tendências suicidas
Alterações significativas na personalidade ou nos hábitos;
Comportamento ansioso, agitado ou deprimido;
1.
Queda no rendimento escolar;
2.
Afastamento da família e de amigos;
3.
Perda de interesse por atividades de que
gostava;
4.
Descuido com a aparência;
5.
Perda ou ganho repentinos de peso;
6.
Mudança no padrão usual de sono;
7. Comentários autodepreciativos recorrentes ou
negativos e desesperançosos em relação ao futuro;
8.
Disforia (combinação de tristeza, irritabilidade
e acessos de raiva);
9.
Comentários sobre morte, sobre pessoas que
morreram e interesse pelo assunto;
10.
Doação de pertences que valorizava;
11.
Expressão clara ou velada de querer morrer ou de
pôr fim à vida.
Alimentos que combatem a
depressão
Os alimentos que devem ser consumidos para combater a depressão são
ricos nos seguintes nutrientes:
Triptofano e ômega-3: carne, peixe, frutos do mar, ovo, castanha,
amendoim, ervilha, abacate, couve-flor, banana, grão-de-bico e abacate;
Cálcio: leite e derivados, de preferência desnatados;
Magnésio: chocolate, castanhas, amêndoas, sementes de abóbora, arroz
integral, gérmen de trigo, aveia, abacate e banana;
Vitaminas do complexo B: espinafre, couve manteiga, leite e derivados,
fígado, frango, ameixa e melancia;
Vitamina C: acerola, goiaba, abacaxi, laranja, limão, tangerina,
amora, framboesa.
Para obter resultados na melhora do humor, esses alimentos devem ser
consumidos diariamente em todas as refeições, sendo importantes também para
perder peso e melhorar o trânsito intestinal. Não indico, mas eu procuro tomar energético para poder fazer as coisa que preciso. Porém se você desejar tomar energético deve procurar um medico para avaliações porque essa bebida pode fazer mau a certas pessoas e aquém toma-la em excessos.
CONTINUA
Leia também A CURA PARA AS DOENÇAS
A ESQUIZOFRENIA E A OPRESSÃO ESPIRITUAL
A PSICOSE E ESQUIZOFRENIA
COMO NEUTRALIZAR A INVEJA
SHALOM ADONAY
José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.
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