A Síndrome do Pânico, ou
Transtorno de Pânico, é o resultado de um desequilíbrio em áreas do cérebro
responsáveis por reações automáticas de sobrevivência. "Tem como
característica uma sensação de medo intenso, um pavor imenso, acompanhado de
sintomas corporais bastante incômodos. Estima-se que mais de uma em cada dez
pessoas sofrem de alguma forma de distúrbio ligado à Síndrome do Pânico.
Na década de 1960, várias
pesquisas científicas começaram a diferenciar inesperados ataques de ansiedade
de outras manifestações de ansiedade. A classificação diagnóstica oficial de
Síndrome do Pânico ocorreu em 1980, com a publicação, pela Associação Americana
de Psiquiatria, do DSM III (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, 3rd
Edition). Em 1987, o DSM III – R, versão revisada do manual, delimitou os
critérios válidos até hoje.
A Síndrome do Pânico ou
Transtorno do Pânico ( TP ) é uma entidade clínica recente e era antigamente
chamada de neurastenia cardiocirculatória ou doença do coração do soldado
("coração irritável" denominação dada por Da Costa em 1860 durante a
guerra civil americana), embora a primeira descrição sintomatológica tenha sido
feita por Freud, que a classificou como neurose ansiosa. Até 1980, o quadro foi
agrupado sob o título de "neurose de ansiedade" e atualmente este
mesmo grupo foi subdividido em Doença do Pânico e Transtorno de Ansiedade Aguda
ou Generalizada.
Pesquisadores do Centro para
Biologia Médica e Molecular em Barcelona, na Espanha, descobriram uma mutação
genética que pode ser responsável pela maioria dos ataques de pânico e outros
distúrbios ligados a Síndrome do Pânico que pode vir acompanhado de outros
transtornos psiquiátricos, como a depressão, a ansiedade generalizada, as
fobias e até mesmo com dependência química, já que pode ocorrer um aumento do
consumo de álcool para tentar aliviar os sintomas.
Identificar os sinais de síndrome
do pânico é o primeiro passo para se livrar desse distúrbio, que é comum e
limita a qualidade de vida bruscamente. Evitar sair com amigos, passear e até
trabalhar são algumas das conseqüências do problema, marcado por episódios
intensos de medo e ansiedade.
Causas
As causas exatas da síndrome do
pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores
possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como:
Genética
Estresse
Temperamento forte e suscetível
ao estresse
Mudanças na forma como o cérebro
funciona e reage a determinadas situações.
Alguns estudos indicam que a
resposta natural do corpo a situações de perigo esteja diretamente envolvida
nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques
acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente.
Sintomas de Síndrome do pânico
Ataques de pânico característicos
da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer
período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está
dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou
até mesmo dormindo.
O pico das crises de pânico
geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa
e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma
hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode
ser confundido com um ataque cardíaco.
As crises de pânico geralmente
manifestam os seguintes sintomas:
Palpitação no coração ou
batimentos cardíacos acelerados
Pressão no coração ou sensação de
estar sendo pressionado
Dores no peito, geralmente
pontiaguda e perto do coração
Ondas de calor e suor
Dificuldade de respirar, como se
você não conseguisse puxar todo o ar
Tontura e sensação de desmaio
Dificuldade de pensar, como se
seu cérebro não estivesse funcionando corretamente
Fraqueza, queimação, dormência ou
formigamento nos braços, pernas e mãos
Dificuldade de ficar de pé
Queimação por toda a pele
Sensação de estar prestes a
morrer, ou que o mundo está prestes a acabar
Dificuldade de se concentrar em
qualquer outra coisa além dos seus sintomas
Sensação de precisar fugir ou de
uma ambulância
Dificuldade de ouvir, como se o
ouvido estivesse entupido ou zumbido no ouvido
Arroto, inchaço ou outras formas
de gases.
Sensação de precisar expandir o
peito
Mudanças nas vistas e na
claridade
Medo avassalador
Despersonalização ou sensação de
estar fora de si
Náusea, geralmente com dor ou
desconforto no estômago
Pressão na cabeça, possivelmente
com dor de cabeça
Dificuldade de segurar a cabeça
Sensação de precisar ir ao
banheiro
Estes sintomas não são
necessariamente parte de um diagnóstico de síndrome do pânico, mas eles podem
ocorrer se a pessoa já sofre de síndrome do pânico:
Medo do ataque de pânico
Muitas pessoas têm medo constante
de desenvolver mais um ataque de pânico. Em alguns casos, este medo pode na
verdade causar outro ataque de pânico.
Agorafobia
Agorafobia é quando sua síndrome
do pânico é tão grave que você começa a ter medo de sair de casa. Geralmente as
pessoas recebem o diagnóstico de síndrome do pânico “com” ou “sem” agorafobia.
Ataque de pânico com sintomas
limitados
Isso é quando você começa a
sentir alguns dos sintomas da síndrome do pânico, mas eles nunca se desenvolvem
até um ataque completo. Pode ser que você parou o ataque com sucesso ou ele
simplesmente não se materializou.
Sintomas de estresse
A síndrome do pânico coloca tanto
estresse no seu corpo que não é incomum sentir vários sintomas do estresse no
decorrer do dia. Isso inclui dores nas pernas, fraqueza nas pernas, fadiga, um
pouco de náusea, entre outros.
Ansiedade com relação à saúde
Como um ataque de pânico parece
ser um problema de saúde, muitas pessoas desenvolve a ansiedade em relação à
saúde. Elas começam a se convencerem de que algo está errado, e começam a
pesquisar os sintomas na internet e marcar consultas com mais freqüência do que
o necessário.
Diagnóstico de Síndrome do pânico
Para realizar o diagnóstico, o
médico poderá pedir vários exames e testes. Para começar, o especialista
realizará um exame físico no paciente. Em seguida, pedirá exames de sangue, a
fim de checar o funcionamento da tireoide, e um eletrocardiograma, para
verificar como está o coração. Além da avaliação física, uma avaliação
psiquiátrica também é necessária para que o diagnóstico seja finalizado. Esta
deverá ser feita por um psiquiatra. Durante a conversa, o profissional falará a
respeito dos sintomas, situações que podem ter desencadeado momentos de
estresse intenso, medos e preocupações, problemas de relacionamento e outras
questões que possam estar prejudicando o paciente.
O diagnóstico será positivo para a síndrome do pânico se:
A pessoa sofrer de ataques de
pânico inesperados e freqüentes
Pelo menos um dos ataques tenha
sido acompanhado de medo e angústia pela recorrência de um novo ataque e pelas conseqüências
dessa nova crise, como perda de controle, ataque cardíaco ou mudanças súbitas
de comportamento
A pessoa evitar situações que
possam desencadear em uma nova crise
As crises de pânico não forem
causados por abuso de substâncias.
Como surgem as crises?
Os episódios de pânico podem
ocorrer em qualquer circunstância ou por ataques esperados - em que já é sabido
que determinada situação é um fator desencadeante.
A periodicidade e a duração das
crises variam para cada paciente. Há casos em que há ataques um tanto quanto freqüentes,
como um por semana, durante meses. Outros com pequenos surtos ainda mais freqüentes,
como diários, por exemplo, com intervalo assintomático de semanas ou meses. E
ainda os menos contínuos, que duram muito tempo, como dois por mês.
Tratamento de Síndrome do pânico
O principal objetivo do
tratamento da síndrome do pânico é reduzir o número de crises, assim como sua
intensidade e recuperação mais rápida. As duas principais formas de tratamento
para esse transtorno é por meio de psicoterapia e medicamentos. Ambos têm se
mostrado bastante eficientes. Dependendo da gravidade, preferência e do
histórico do paciente, o médico poderá optar por um deles ou até mesmo por
ambos, já que a combinação dos dois tipos de tratamento têm se mostrado ainda
mais eficaz do que um ou outro operando isoladamente.
A psicoterapia é geralmente a
primeira opção para o tratamento de síndrome do pânico. Existem diversas formas
de psicoterapia, sendo a mais estudada e que comprovadamente tem efeitos
benéficos nesse transtorno a chamada de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
Ela poderá ajudar o paciente a entender os ataques de pânico, a como lidar com
eles no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal sem
medo de ter um novo ataque.
Já o tratamento à base de
medicamentos inclui antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação
da serotonina, como por exemplo a Paroxetina ou citalopran. Benzodiazepinas
também podem ser prescritos pelos médicos.
Os sintomas devem reduzir
progressivamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu
médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico.
É sempre uma boa idéia falar com
seu médico se você está preocupado com alguma coisa na sua saúde.
Tenha sempre em mente que só um
médico poderá assegurar que seus sintomas não são causados por algo mais sério
do que a síndrome do pânico. Porém, é importante considerar o seguinte:
A sua reação piora os ataques
A maneira como você reage aos
ataques de pânico podem piorá-los. Procure formas de se distrair para não
pensar muito no pânico.Pode ser difícil fazer isso, mas as distrações não vão
deixar seus próprios pensamentos e reações amplificarem sua síndrome do pânico.
Não declare como certo que você
está prestes a ter um ataque
Quando você sentir um sintoma,
lembre-se que os sintomas não criam o ataque automaticamente. Os sintomas podem
ser causados pela ansiedade generalizada, respiração ou até mesmo por
nada.Porém, se você assumir que um ataque de pânico está a caminho quando você
sentir um desses sintomas, você vai na verdade aumentar a probabilidade de ter
um.
Você não morre por causa de um
ataque de pânico
É especialmente importante
lembrar que um ataque de pânico não vai matar você. Você não consegue morrer de
ansiedade.Isso é importante porque você tem que aprender a não ter medo dos
ataques se quiser superar sua síndrome do pânico. Se você tentar ao máximo
evitar os ataques, você provavelmente vai ter um porque você estará sempre
pensando neles.Se você aceitar que você tem síndrome do pânico e continuar com
sua vida normalmente, ficará mais fácil superar a síndrome do pânico.
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A SÍNDROME DO PÂNICO |
TRATAMENTO NATURAL PARA SÍNDROME DO PÂNICO
A pessoa é diagnosticada com
Pânico geralmente começa o tratamento com Medicamentos e espera que tudo se resolva com o tempo e
continua fazendo as mesmas coisas. Porém, um estudo feito por uma universidade
do Reino Unido mostrou que o levamos à boca contribui muito para fazer com que
nosso corpo se proteja de doenças e ainda por cima emagreça.
Nos tempos atuais é cada dia mais
temos menos tempo para nos alimentarmos de maneira adequada. Lanches,
fast-foods, rápidas garfadas fazem parte de nosso cotidiano constantemente.
o que muitas pessoas não sabem é
que nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que
controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a
serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso
humor e também dando sensação de "saciedade".
já foi provado que a alimentação controlada
pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no
combate da ansiedade e da síndrome do pânico, entretanto, vale lembrar que ela
não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e
terapia. No ententato, para a produção cerebral da serotonina há necessidade de
"matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua
síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais),
vitamina B6, ácido fólico (vitaminas).
O que poucos sabem é que há um tratamento
natural para a Síndrome do Pânico que pode ser feito através de técnicas de
relaxamento, atividade física, uma alimentação balanceada e uso de ervas
naturais através do consumo de chás.
Respiração lenta e profunda
Respirar lenta e profundamente
ajuda a aliviar a falta de ar e a reduzir a freqüência cardíaca, devendo seguir
os seguintes passos:
Sentar com a coluna ereta ou
ficar de pé com o corpo reto;
Fechar os olhos e colocar as mãos
sobre a barriga;
Inspirar o ar contando até 5
lentamente, estufando a barriga para enchê-la com o ar;
Expirar o ar também contando até
5 lentamente, liberando o ar da barriga e contraindo os músculos desta região.
Deve-se repetir esse processo por
10 vezes ou durante de 5 minutos.
Imaginar um lugar seguro
Para utilizar esta técnica de
visualização, deve-se pensar em um local real que transmita paz e segurança ou
criar um ambiente imaginário, pensando em todos os detalhes que ajudam a trazer
tranqüilidade.
Assim, é importante pensar e
descrever detalhes como a sensação da brisa no corpo, o cheiro do mar, o
barulho de uma cachoeira, a maciez de um tapete ou de um sofá, o canto dos
pássaros e a cor do céu. Quanto mais detalhes, mais segurança a mente vai
sentir, facilitando a melhoria dos sintomas da crise de pânico.
Atividade Física
Os exercícios físicos,
principalmente as atividades aeróbicas como bicicleta e caminhada, ajudam a
liberar a tensão do corpo e o estresse, estando diretamente relacionados com a
prevenção de ataques de pânico.
Assim, para reduzir a ansiedade
deve-se praticar atividades como natação, caminhada, bicicleta ou outros
esportes que tragam prazer pelo menos 3 vezes por semana, sendo também
importante fazer uma alimentação saudável e dormir pelo menos 7 horas por dia.
Chás calmantes
Algumas plantas trazem
propriedades calmantes e podem ser consumidas na forma de chá, ajudando a
diminuir a ansiedade. Assim, para controlar e prevenir as crises de pânico,
pode-se usar plantas como valeriana, camomila, passiflora, erva-cidreira e Gotu
Kola.
Os Sintomas de pânico são bem
desagradáveis, mas não levam a morte. Tenha sempre presente que sensação ruim
não significa que alguma doença grave está presente, especialmente depois que
algum médico assegurou esse fato.
Mude o foco da atenção
Ao invés de ficar focado nos
sintomas, procure desviar sua atenção para alguma outra coisa, um cenário, uma
foto, ou alguma imagem relaxante que você tenha de algum lugar que conheceu.
Ficar prestando atenção aos sintomas só cria mais medo.
Não
fique muito tempo sem comer
Até mesmo 3 ou 4 horas sem se
alimentar pode provocar queda dos níveis de açúcar no sangue e provocar uma
crise de pânico. Coma periodicamente, não fique em jejum prolongado.
Seja seletivo com as notícias e informações que procura
Não estimule seu cérebro com catástrofes
desnecessariamente, por exemplo, com notícias em que você não pode fazer nada a
respeito e só servem para colocar seu cérebro em alarme e facilitar mais
crises.
Restrinja cafeína
Café no máximo 4 ao dia, sendo
que o último até as 17 horas, ou você pode provocar insônia. Excesso de cafeína
pode, isoladamente, provocar crises de pânico.
ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA
Inclua sementes, ervas e produtos
naturais na sua alimentação. Agrotóxicos, gorduras e hormônios são muito
prejudiciais não apenas para o seu físico mas para a sua mente também.
Castanha-do-pará, nozes e amêndoas
Elas são ricas em selênio, um
poderoso agente antioxidante. Segundo a nutricionista Abykeyla Tosatti, elas
colaboram para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do
estresse. As quantidades diárias recomendadas são duas a três unidades de
castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas. Mas
também dá para fazer um mix saboroso dessas oleaginosas.
Banana e abacate
A banana é rica em carboidrato
(hidratos de carbono), potássio e magnésio. Também é fonte de vitamina B6, que
produz energia. "A fruta diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono
tranquilo", explica Abykeyla. Tão bom quanto, o abacate é outra ótima
opção, e antes de dormir. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem
açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.
Ovos
"Eles são uma boa fonte de
tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom
humor", aponta Abykeyla Tosatti. O recomendado é uma unidade por dia, no
máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo em excesso, e
evitar, principalmente a versão frita.
Mel
Esse alimento estimula a produção
de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e
bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia,
são suficientes.
Carnes magras e peixes
"O triptofano, presentes
nestas fontes de proteína, ajuda no combate da depressão e melhora o humor,
pois aumenta a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado
de humor, pois é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite,
relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o
sono", enfatiza a nutricionista Abykeyla Tosatti. Ela recomenda entre uma
e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.
Magnésio
Nem todo mundo sabe, que, por
vezes, ataques de pânico podem ser causados por uma deficiência de magnésio, um
mineral essencial para o bom equilíbrio do sistema nervoso. Muitas vezes,
especialmente se não se segue uma dieta equilibrada e saudável, não obtemos
somente com os alimentos todo o magnésio que precisamos, especialmente se
estamos vivendo um período de grande ansiedade e estresse. Aqui, então, poderia
ser útil tomar um suplemento de magnésio para lidar com esta situação e prevenir
o aparecimento de ataques de pânico. Geralmente, se a ansiedade é também
alimentada por deficiência de magnésio, 2 ou 3 semanas são suficientes para se
verificar uma melhoria significativa para o problema.
Terapia cognitivo-comportamental
Se o fenômeno da síndrome do
pânico e ansiedade é recorrente, é bom pedir a ajuda de um especialista. Nos
últimos anos, temos visto que bons resultados podem ser obtidos para este tipo
de problema com a terapia cognitivo-comportamental, geralmente de curta duração
e de base semanal. Durante as sessões, o terapeuta orienta o paciente em um
caminho que lhe permitirá romper os mecanismos de pensamento e círculos
viciosos que são a base do problema.
Porém, em casos mais graves pode
ser necessário fazer tratamento com um psiquiatra em sessões de terapia
comportamental e psicoterapia, assim como pode ser necessária a toma de alguns
remédios como Alprazolam ou Paroxetina que só podem ser prescritos por um psiquiatra.
Finalizamos dizendo que, se você
estiver sofrendo de ataques de pânico, saiba que dessa situação é possível
sair, embora possa demorar mais ou menos tempo e parecer impossível. Particularmente,
temos usado gravações que visam mudar o padrão de pensamentos das pessoas
acometidas com esse transtorno que dado certo em muitos que sofrem com esse
tipo de transtorno.
O QUE FAZER PARA AJUDAR ALGUÉM COM SÍNDROME DO PÂNICO
Quando alguém está tendo uma
crise de pânico perto de você, e você sabe que não se trata de um ataque
cardíaco, as dores do pânico são localizadas, e as de um ataque do coração
costumam irradiar para outras áreas do corpo; o ideal é seguir as dicas a
seguir:
Afastar a pessoa do que
desencadeou o ataque: identifique o que causou medo e a ansiedade e afaste a
pessoa disso.
Mantenha a firmeza: ao tentar
acalmar a pessoa, fale com firmeza, mas de maneira gentil e calma. Explique que
ela está tendo uma crise e que vai passar.
Incentive a pessoa a respirar com
calma: respirar devagar é uma das grandes medidas para controlar esse tipo de
crise. Comece a respirar devagar e profundamente e peça para que a pessoa copie
a sua respiração.
Fique de olho: o ideal é ficar
com a pessoa até que ela se recupere, e se essas crises forem freqüentes,
explique a ela que procurar ajuda médica e psicológica é fundamental e só vai
ajudar.
Não tente conter a pessoa: nunca
se deve chacoalhar a pessoa ou agitá-la na crença de que isso vai fazer com que
ela “volte a si”.
Não peça para a pessoa respirar
em um saco de papel: isso pode diminuir o nível de oxigenação no sangue. O
ideal é aconselhar a pessoa a respirar calmamente, mas não com um saco de papel
e nunca com uma sacola plástica.
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