José Alfinyahu: A SÍNDROME DO PÂNICO

A SÍNDROME DO PÂNICO

A SÍNDROME DO PÂNICO
A Síndrome do Pânico, ou Transtorno de Pânico, é o resultado de um desequilíbrio em áreas do cérebro responsáveis por reações automáticas de sobrevivência. "Tem como característica uma sensação de medo intenso, um pavor imenso, acompanhado de sintomas corporais bastante incômodos. Estima-se que mais de uma em cada dez pessoas sofrem de alguma forma de distúrbio ligado à Síndrome do Pânico.
Na década de 1960, várias pesquisas científicas começaram a diferenciar inesperados ataques de ansiedade de outras manifestações de ansiedade. A classificação diagnóstica oficial de Síndrome do Pânico ocorreu em 1980, com a publicação, pela Associação Americana de Psiquiatria, do DSM III (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, 3rd Edition). Em 1987, o DSM III – R, versão revisada do manual, delimitou os critérios válidos até hoje.
A Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico ( TP ) é uma entidade clínica recente e era antigamente chamada de neurastenia cardiocirculatória ou doença do coração do soldado ("coração irritável" denominação dada por Da Costa em 1860 durante a guerra civil americana), embora a primeira descrição sintomatológica tenha sido feita por Freud, que a classificou como neurose ansiosa. Até 1980, o quadro foi agrupado sob o título de "neurose de ansiedade" e atualmente este mesmo grupo foi subdividido em Doença do Pânico e Transtorno de Ansiedade Aguda ou Generalizada.
Pesquisadores do Centro para Biologia Médica e Molecular em Barcelona, na Espanha, descobriram uma mutação genética que pode ser responsável pela maioria dos ataques de pânico e outros distúrbios ligados a Síndrome do Pânico que pode vir acompanhado de outros transtornos psiquiátricos, como a depressão, a ansiedade generalizada, as fobias e até mesmo com dependência química, já que pode ocorrer um aumento do consumo de álcool para tentar aliviar os sintomas.
Identificar os sinais de síndrome do pânico é o primeiro passo para se livrar desse distúrbio, que é comum e limita a qualidade de vida bruscamente. Evitar sair com amigos, passear e até trabalhar são algumas das conseqüências do problema, marcado por episódios intensos de medo e ansiedade.
Causas
As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como:
Genética
Estresse
Temperamento forte e suscetível ao estresse
Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações.
Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente.
Sintomas de Síndrome do pânico
Ataques de pânico característicos da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou até mesmo dormindo.
O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.
As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas:
Palpitação no coração ou batimentos cardíacos acelerados
Pressão no coração ou sensação de estar sendo pressionado
Dores no peito, geralmente pontiaguda e perto do coração
Ondas de calor e suor
Dificuldade de respirar, como se você não conseguisse puxar todo o ar
Tontura e sensação de desmaio
Dificuldade de pensar, como se seu cérebro não estivesse funcionando corretamente
Fraqueza, queimação, dormência ou formigamento nos braços, pernas e mãos
Dificuldade de ficar de pé
Queimação por toda a pele
Sensação de estar prestes a morrer, ou que o mundo está prestes a acabar
Dificuldade de se concentrar em qualquer outra coisa além dos seus sintomas
Sensação de precisar fugir ou de uma ambulância
Dificuldade de ouvir, como se o ouvido estivesse entupido ou zumbido no ouvido
Arroto, inchaço ou outras formas de gases.
Sensação de precisar expandir o peito
Mudanças nas vistas e na claridade
Medo avassalador
Despersonalização ou sensação de estar fora de si
Náusea, geralmente com dor ou desconforto no estômago
Pressão na cabeça, possivelmente com dor de cabeça
Dificuldade de segurar a cabeça
Sensação de precisar ir ao banheiro
Estes sintomas não são necessariamente parte de um diagnóstico de síndrome do pânico, mas eles podem ocorrer se a pessoa já sofre de síndrome do pânico:
Medo do ataque de pânico
Muitas pessoas têm medo constante de desenvolver mais um ataque de pânico. Em alguns casos, este medo pode na verdade causar outro ataque de pânico.
Agorafobia
Agorafobia é quando sua síndrome do pânico é tão grave que você começa a ter medo de sair de casa. Geralmente as pessoas recebem o diagnóstico de síndrome do pânico “com” ou “sem” agorafobia.
Ataque de pânico com sintomas limitados
Isso é quando você começa a sentir alguns dos sintomas da síndrome do pânico, mas eles nunca se desenvolvem até um ataque completo. Pode ser que você parou o ataque com sucesso ou ele simplesmente não se materializou.
Sintomas de estresse
A síndrome do pânico coloca tanto estresse no seu corpo que não é incomum sentir vários sintomas do estresse no decorrer do dia. Isso inclui dores nas pernas, fraqueza nas pernas, fadiga, um pouco de náusea, entre outros.
Ansiedade com relação à saúde
Como um ataque de pânico parece ser um problema de saúde, muitas pessoas desenvolve a ansiedade em relação à saúde. Elas começam a se convencerem de que algo está errado, e começam a pesquisar os sintomas na internet e marcar consultas com mais freqüência do que o necessário.
Diagnóstico de Síndrome do pânico
Para realizar o diagnóstico, o médico poderá pedir vários exames e testes. Para começar, o especialista realizará um exame físico no paciente. Em seguida, pedirá exames de sangue, a fim de checar o funcionamento da tireoide, e um eletrocardiograma, para verificar como está o coração. Além da avaliação física, uma avaliação psiquiátrica também é necessária para que o diagnóstico seja finalizado. Esta deverá ser feita por um psiquiatra. Durante a conversa, o profissional falará a respeito dos sintomas, situações que podem ter desencadeado momentos de estresse intenso, medos e preocupações, problemas de relacionamento e outras questões que possam estar prejudicando o paciente.
O diagnóstico será positivo para a síndrome do pânico se:
A pessoa sofrer de ataques de pânico inesperados e freqüentes
Pelo menos um dos ataques tenha sido acompanhado de medo e angústia pela recorrência de um novo ataque e pelas conseqüências dessa nova crise, como perda de controle, ataque cardíaco ou mudanças súbitas de comportamento
A pessoa evitar situações que possam desencadear em uma nova crise
As crises de pânico não forem causados por abuso de substâncias.
Como surgem as crises?
Os episódios de pânico podem ocorrer em qualquer circunstância ou por ataques esperados - em que já é sabido que determinada situação é um fator desencadeante.
A periodicidade e a duração das crises variam para cada paciente. Há casos em que há ataques um tanto quanto freqüentes, como um por semana, durante meses. Outros com pequenos surtos ainda mais freqüentes, como diários, por exemplo, com intervalo assintomático de semanas ou meses. E ainda os menos contínuos, que duram muito tempo, como dois por mês.
Tratamento de Síndrome do pânico
O principal objetivo do tratamento da síndrome do pânico é reduzir o número de crises, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida. As duas principais formas de tratamento para esse transtorno é por meio de psicoterapia e medicamentos. Ambos têm se mostrado bastante eficientes. Dependendo da gravidade, preferência e do histórico do paciente, o médico poderá optar por um deles ou até mesmo por ambos, já que a combinação dos dois tipos de tratamento têm se mostrado ainda mais eficaz do que um ou outro operando isoladamente.
A psicoterapia é geralmente a primeira opção para o tratamento de síndrome do pânico. Existem diversas formas de psicoterapia, sendo a mais estudada e que comprovadamente tem efeitos benéficos nesse transtorno a chamada de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Ela poderá ajudar o paciente a entender os ataques de pânico, a como lidar com eles no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal sem medo de ter um novo ataque.
Já o tratamento à base de medicamentos inclui antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, como por exemplo a Paroxetina ou citalopran. Benzodiazepinas também podem ser prescritos pelos médicos.
Os sintomas devem reduzir progressivamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico.
É sempre uma boa idéia falar com seu médico se você está preocupado com alguma coisa na sua saúde.
Tenha sempre em mente que só um médico poderá assegurar que seus sintomas não são causados por algo mais sério do que a síndrome do pânico. Porém, é importante considerar o seguinte:
A sua reação piora os ataques
A maneira como você reage aos ataques de pânico podem piorá-los. Procure formas de se distrair para não pensar muito no pânico.Pode ser difícil fazer isso, mas as distrações não vão deixar seus próprios pensamentos e reações amplificarem sua síndrome do pânico.
Não declare como certo que você está prestes a ter um ataque
Quando você sentir um sintoma, lembre-se que os sintomas não criam o ataque automaticamente. Os sintomas podem ser causados pela ansiedade generalizada, respiração ou até mesmo por nada.Porém, se você assumir que um ataque de pânico está a caminho quando você sentir um desses sintomas, você vai na verdade aumentar a probabilidade de ter um.
Você não morre por causa de um ataque de pânico
É especialmente importante lembrar que um ataque de pânico não vai matar você. Você não consegue morrer de ansiedade.Isso é importante porque você tem que aprender a não ter medo dos ataques se quiser superar sua síndrome do pânico. Se você tentar ao máximo evitar os ataques, você provavelmente vai ter um porque você estará sempre pensando neles.Se você aceitar que você tem síndrome do pânico e continuar com sua vida normalmente, ficará mais fácil superar a síndrome do pânico.
A SÍNDROME DO PÂNICO
TRATAMENTO NATURAL PARA SÍNDROME DO PÂNICO
A pessoa é diagnosticada com Pânico geralmente começa o tratamento com Medicamentos  e espera que tudo se resolva com o tempo e continua fazendo as mesmas coisas. Porém, um estudo feito por uma universidade do Reino Unido mostrou que o levamos à boca contribui muito para fazer com que nosso corpo se proteja de doenças e ainda por cima emagreça.
Nos tempos atuais é cada dia mais temos menos tempo para nos alimentarmos de maneira adequada. Lanches, fast-foods, rápidas garfadas fazem parte de nosso cotidiano constantemente.
o que muitas pessoas não sabem é que nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de "saciedade".
já foi provado que a alimentação controlada pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da ansiedade e da síndrome do pânico, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. No ententato, para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas).
O que poucos sabem é que há um tratamento natural para a Síndrome do Pânico que pode ser feito através de técnicas de relaxamento, atividade física, uma alimentação balanceada e uso de ervas naturais através do consumo de chás.
Respiração lenta e profunda
Respirar lenta e profundamente ajuda a aliviar a falta de ar e a reduzir a freqüência cardíaca, devendo seguir os seguintes passos:
Sentar com a coluna ereta ou ficar de pé com o corpo reto;
Fechar os olhos e colocar as mãos sobre a barriga;
Inspirar o ar contando até 5 lentamente, estufando a barriga para enchê-la com o ar;
Expirar o ar também contando até 5 lentamente, liberando o ar da barriga e contraindo os músculos desta região.
Deve-se repetir esse processo por 10 vezes ou durante de 5 minutos.
Imaginar um lugar seguro
Para utilizar esta técnica de visualização, deve-se pensar em um local real que transmita paz e segurança ou criar um ambiente imaginário, pensando em todos os detalhes que ajudam a trazer tranqüilidade.
Assim, é importante pensar e descrever detalhes como a sensação da brisa no corpo, o cheiro do mar, o barulho de uma cachoeira, a maciez de um tapete ou de um sofá, o canto dos pássaros e a cor do céu. Quanto mais detalhes, mais segurança a mente vai sentir, facilitando a melhoria dos sintomas da crise de pânico.
Atividade Física
Os exercícios físicos, principalmente as atividades aeróbicas como bicicleta e caminhada, ajudam a liberar a tensão do corpo e o estresse, estando diretamente relacionados com a prevenção de ataques de pânico.
Assim, para reduzir a ansiedade deve-se praticar atividades como natação, caminhada, bicicleta ou outros esportes que tragam prazer pelo menos 3 vezes por semana, sendo também importante fazer uma alimentação saudável e dormir pelo menos 7 horas por dia.
Chás calmantes
Algumas plantas trazem propriedades calmantes e podem ser consumidas na forma de chá, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim, para controlar e prevenir as crises de pânico, pode-se usar plantas como valeriana, camomila, passiflora, erva-cidreira e Gotu Kola.
Os Sintomas de pânico são bem desagradáveis, mas não levam a morte. Tenha sempre presente que sensação ruim não significa que alguma doença grave está presente, especialmente depois que algum médico assegurou esse fato.
Mude o foco da atenção
Ao invés de ficar focado nos sintomas, procure desviar sua atenção para alguma outra coisa, um cenário, uma foto, ou alguma imagem relaxante que você tenha de algum lugar que conheceu. Ficar prestando atenção aos sintomas só cria mais medo.
 Não fique muito tempo sem comer
Até mesmo 3 ou 4 horas sem se alimentar pode provocar queda dos níveis de açúcar no sangue e provocar uma crise de pânico. Coma periodicamente, não fique em jejum prolongado.
Seja seletivo com as notícias e informações que procura
 Não estimule seu cérebro com catástrofes desnecessariamente, por exemplo, com notícias em que você não pode fazer nada a respeito e só servem para colocar seu cérebro em alarme e facilitar mais crises.
Restrinja cafeína
Café no máximo 4 ao dia, sendo que o último até as 17 horas, ou você pode provocar insônia. Excesso de cafeína pode, isoladamente, provocar crises de pânico.

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA
Inclua sementes, ervas e produtos naturais na sua alimentação. Agrotóxicos, gorduras e hormônios são muito prejudiciais não apenas para o seu físico mas para a sua mente também.
Castanha-do-pará, nozes e amêndoas
Elas são ricas em selênio, um poderoso agente antioxidante. Segundo a nutricionista Abykeyla Tosatti, elas colaboram para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. As quantidades diárias recomendadas são duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas. Mas também dá para fazer um mix saboroso dessas oleaginosas.
Banana e abacate
A banana é rica em carboidrato (hidratos de carbono), potássio e magnésio. Também é fonte de vitamina B6, que produz energia. "A fruta diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono tranquilo", explica Abykeyla. Tão bom quanto, o abacate é outra ótima opção, e antes de dormir. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.
Ovos
"Eles são uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor", aponta Abykeyla Tosatti. O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo em excesso, e evitar, principalmente a versão frita.
Mel
Esse alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes.
Carnes magras e peixes
"O triptofano, presentes nestas fontes de proteína, ajuda no combate da depressão e melhora o humor, pois aumenta a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor, pois é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono", enfatiza a nutricionista Abykeyla Tosatti. Ela recomenda entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.
Magnésio
Nem todo mundo sabe, que, por vezes, ataques de pânico podem ser causados por uma deficiência de magnésio, um mineral essencial para o bom equilíbrio do sistema nervoso. Muitas vezes, especialmente se não se segue uma dieta equilibrada e saudável, não obtemos somente com os alimentos todo o magnésio que precisamos, especialmente se estamos vivendo um período de grande ansiedade e estresse. Aqui, então, poderia ser útil tomar um suplemento de magnésio para lidar com esta situação e prevenir o aparecimento de ataques de pânico. Geralmente, se a ansiedade é também alimentada por deficiência de magnésio, 2 ou 3 semanas são suficientes para se verificar uma melhoria significativa para o problema.
Terapia cognitivo-comportamental
Se o fenômeno da síndrome do pânico e ansiedade é recorrente, é bom pedir a ajuda de um especialista. Nos últimos anos, temos visto que bons resultados podem ser obtidos para este tipo de problema com a terapia cognitivo-comportamental, geralmente de curta duração e de base semanal. Durante as sessões, o terapeuta orienta o paciente em um caminho que lhe permitirá romper os mecanismos de pensamento e círculos viciosos que são a base do problema.
Porém, em casos mais graves pode ser necessário fazer tratamento com um psiquiatra em sessões de terapia comportamental e psicoterapia, assim como pode ser necessária a toma de alguns remédios como Alprazolam ou Paroxetina que só podem ser prescritos por um psiquiatra.
Finalizamos dizendo que, se você estiver sofrendo de ataques de pânico, saiba que dessa situação é possível sair, embora possa demorar mais ou menos tempo e parecer impossível. Particularmente, temos usado gravações que visam mudar o padrão de pensamentos das pessoas acometidas com esse transtorno que dado certo em muitos que sofrem com esse tipo de transtorno.

O QUE FAZER PARA AJUDAR ALGUÉM COM SÍNDROME DO PÂNICO
Quando alguém está tendo uma crise de pânico perto de você, e você sabe que não se trata de um ataque cardíaco, as dores do pânico são localizadas, e as de um ataque do coração costumam irradiar para outras áreas do corpo; o ideal é seguir as dicas a seguir:
Afastar a pessoa do que desencadeou o ataque: identifique o que causou medo e a ansiedade e afaste a pessoa disso.
Mantenha a firmeza: ao tentar acalmar a pessoa, fale com firmeza, mas de maneira gentil e calma. Explique que ela está tendo uma crise e que vai passar.
Incentive a pessoa a respirar com calma: respirar devagar é uma das grandes medidas para controlar esse tipo de crise. Comece a respirar devagar e profundamente e peça para que a pessoa copie a sua respiração.
Fique de olho: o ideal é ficar com a pessoa até que ela se recupere, e se essas crises forem freqüentes, explique a ela que procurar ajuda médica e psicológica é fundamental e só vai ajudar.
Não tente conter a pessoa: nunca se deve chacoalhar a pessoa ou agitá-la na crença de que isso vai fazer com que ela “volte a si”.
Não peça para a pessoa respirar em um saco de papel: isso pode diminuir o nível de oxigenação no sangue. O ideal é aconselhar a pessoa a respirar calmamente, mas não com um saco de papel e nunca com uma sacola plástica.

CONTINUA

Seu amigo e irmão José Alfinyahu 


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José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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