José Alfinyahu: O TRANSTORNO DE ASPERGER

O TRANSTORNO DE ASPERGER

O TRANSTORNO DE ASPERGER
O TRANSTORNO DE ASPERGER
A SÍNDROME OU O TRANSTORNO DE ASPERGER
Apesar de haver divergência muitos estudiosos aceitam a síndrome de asperger como a forma mais leve do espectro autista.
A distinção entre autismo e síndrome de asperger não é universalmente aceita. O quadro de autismo e síndrome de asperger tem similaridades nos quesitos de diagnóstico. A diferença está apenas em que na síndrome de asperger a memória é privilegiada e os aspectos cognitivos e da linguagem não apresentam atraso. As crianças que a possuem normalmente se tornam extremamente obsessivos por um único objeto e também se interessam demais pelo seu assunto preferido, podendo discuti-lo por horas a fio, sem parar.
Contudo, alguns estudiosos qualificam a síndrome de asperger como um transtorno do espectro autista, que antigamente era considerada uma condição relacionada, mas distinta do autismo. A redefinição ocorreu após maio de 2013.
Os que divergem dizem que este transtorno está relacionado com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem.
Segundo eles as crianças com asperger não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses quando alunos costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo. Assim sendo, quando gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa síndrome. Muitos estudos estão sendo feitos e ainda há muito chão e debate pela frente.
Na verdade desde primórdios dos estudos sobre esta síndrome há divergência, para começar o termo síndrome de  asperger foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra Austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até à década de 1990. A síndrome só foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Devido a pequenas e aparentes divergências que muitos pais e profissionais ficam em dúvidas sobre os transtornos de aprendizagem que afetam as crianças. Entretanto, é preciso saber que há diferenças consideráveis entre elas. Vale citar aqui os pontos que diferem o autismo e o asperger.
A síndrome de asperger  é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria Transtornos do Neurodesenvolvimento, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V). 
Para começar, é importante dizer que o autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva ao comprometimento global da interação social com comportamentos repetitivos e restritos, além de problemas de comunicação social.
Por outro lado, mesmo que o portador da síndrome de asperger também possa apresentar essas características, o que difere é intensidade, a profundidade e a gravidade dos sintomas entre os dois transtornos. O autismo leva a um comprometimento de linguagem, de comunicação, além de aspectos que dizem respeito à sensibilidade, ao ato alimentar e ao sono. Isso leva o autista a enfrentar tudo de forma severa e, por isso, depende de uma interação maior dos responsáveis.
A síndrome de asperger, por sua vez, é o contrário, pois os sintomas são relativamente mais brandos e a pessoa fala muito bem, pode se expressar de forma rebuscada. A criança consegue ser mais independente, embora apresente comportamentos ‘estranhos’, no que diz respeito à interação social.
Observações, principalmente de pais de crianças com asperger, mostram que não há impedimento para uma vida adulta “normal”. Geralmente buscarão uma ocupação ou profissão relacionada à sua área de interesse especial, às vezes se tornando muito talentoso.
Na realidade, muitos dos estudantes brilhantes têm a síndrome de asperger e são capazes de completar com sucesso a faculdade e até mesmo pós-graduação. Em muitos casos continuarão a demonstrar, pelo menos em alguma extensão, sutis diferenças nas interações sociais.
Existem muitos que se casam, mas devido às dificuldades de interação, dentro e fora da família, há risco aumentado de problemas de humor, como depressão e ansiedade. Mas, que pode muito bem ser contornado com um acompanhamento profissional. Afinal, Muitos “aspergers normais” são vistos pelos outros como “um pouco diferentes” ou excêntricos, ou talvez recebam um outro diagnóstico psiquiátrico e nada disso os impedirá de vencer na vida.
Pessoas com asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente de outras pessoas. Temos que ter em mente que ser um portador da síndrome de asperger, é ser contemplado com um quadro para a vida que será pintado de forma sublime e diferente para o resto da vida, porque, asperger não é uma doença e, portanto, não pode ser “curada”, entretanto, pode ser controlada e superada com força de vontade e criatividade. Quem tem asperger deve entende que esse dom, o faz diferente nunca menor ou pior que os outros, as pessoas sentem que a síndrome de asperger é um traço fundamental da sua identidade e usam isso como uma marca de vencedor que supera toda e qualquer dificuldade.
Porque, as pessoas com síndrome de asperger possuem inteligência média ou acima da média. Eles geralmente não têm dificuldades de aprendizagem que muitas pessoas autistas têm, mas podem ter outras dificuldades específicas de aprendizagem. Eles têm menos problemas com a fala, mas ainda podem ter dificuldades em entender e processar a linguagem. Esta dificuldade é devido eles entenderem, geralmente, tudo de forma literal.
a síndrome de asperger, é muito mais comum do que a maioria das pessoas pensa. De acordo com o jornal El País, cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de asperger, segundo dados dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. E segundo a revista especializada Jama Pediatrics, mais de 3,5 milhões de norte-americanos têm este tipo de síndrome, enquanto no Reino Unido 604.000 pessoas são classificadas dentro desse quadro.
Estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de com a sindrome. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no estado de São Paulo. As pessoas com síndrome de Asperger vêm de todas as nacionalidades e contextos culturais, religiosos e sociais, embora pareça afetar mais homens do que mulheres.
Algumas pessoas com síndrome de asperger afirmam sentir o mundo de forma esmagadora e isso pode causar grande ansiedade. Porém, todas têm vencido suas dificuldades com ajuda dos familiares e profissionais qualificados.
Em particular, entender e se relacionar com outras pessoas, participar de toda a vida familiar, escolar, laboral e social pode ser mais difícil, não para pessoas com asperger, mas, para todos nós. Assim sendo, há pessoas que parecem saber, intuitivamente, como se comunicarem e interagirem uns com os outros, mas também podem lutar para construir um relacionamento com pessoas com síndrome de asperger. Pessoas com síndrome de asperger podem se perguntar por que são “diferentes” e sentir que suas diferenças sociais significam que as pessoas não as entendem. O que seria normal, porque, muitos dos ditos normais não se entendem também.
Podemos dizer que as pessoas acometidas com síndrome de asperger, muitas vezes não “parecem” incapacitadas e nem se sentem incapaz por si mesmo, o que acontece é que alguns pais de crianças com a síndrome dizem ou simplesmente pensam que seu filho é retardado, enquanto os adultos e amigos de escolas acham que eles são e fazem bullyg deles. Assim sendo, prejudicam o desenvolvimento e o progresso em desempenhar certas atividades são atrasados pela ignorância e preconceitos da família e da sociedade.

O diagnóstico
Algumas pessoas vêem um diagnóstico formal como um rótulo inútil. No entanto, obter uma avaliação e diagnóstico oportuno e completo pode ser útil, porque, isso ajuda pessoas com síndrome de asperger, além de beneficiar suas famílias, parceiros, empregadores, colegas, professores e amigos para entender por que eles podem enfrentar certas dificuldades. E o que podem fazer sobre elas.
Desta forma é fundamental o diagnóstico é a identificação formal da condição. Geralmente é realizado por uma equipe de diagnóstico multidisciplinar, incluindo frequentemente um fonoaudiólogo, pediatra, psiquiatra e psicólogo. Como a síndrome de asperger varia muito de pessoa para pessoa, fazer um diagnóstico pode ser difícil. Pode ser diagnosticado tardiamente em crianças. Entretanto, algumas dificuldades podem não ser reconhecidas e diagnosticadas até a idade adulta.
Para se obter um diagnóstico assertivo, o primeiro passo é agendar uma consulta com um psicólogo ou neuropsicólogo. Profissionais especializados em transtornos de desenvolvimento para ajudá-lo com as orientações sobre o tratamento mais adequado.

As características
As características da síndrome de asperger variam de uma pessoa para outra. Para que um diagnóstico seja confirmado, o indivíduo provavelmente terá apresentado dificuldades persistentes com comunicação social, interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamentos, atividades ou interesses desde a primeira infância.
A linguagem está preservada, assim como a capacidade cognitiva pode ser normal ou até elevada, porque, em sua maioria são pessoas consideradas muito inteligentes, em áreas específicas, mas ocorre a dificuldade nos relacionamentos sociais, na compreensão das convenções sociais e da expressão afetiva das outras pessoas;
Há uma baixa capacidade para empatizar e para compreender comportamentos não verbais
Prejuízo severo e persistente na interação social;
Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
Perturbação que causa prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
Contrastando com o Transtorno Autista, não existem atrasos clinicamente significativos na linguagem.

As dificuldade com relacionamentos sociais
Ao contrário de portadores de autismo, muitas pessoas com asperger tentam relacionar-se e apreciam o contacto humano, no entanto apresentam dificuldade na compreensão da comunicação não verbal, por exemplo, as expressões faciais.
Problemas com Comunicação
Portadores de Asperger falam de forma fluente, mas, normalmente não prestam atenção se, de fato, as outras pessoas os estão a ouvir. Na realidade são capazes de estar a falar, independentemente se a outra pessoa está interessada.
Embora possuam boa capacidade linguística, apresentam dificuldades porque são literais, ou seja, não conseguem perceber algumas piadas ou frases metafóricas. Como por exemplo, a metáfora; “colocar-me nos pés do outro”.
Aprendem fatos muito bem e apresentam dificuldade em pensar de forma abstrata, o que pode causar problemas de aprendizagem na escola, nomeadamente na literatura e religião.
Interesses Específicos
Normalmente desenvolvem interesses específicos num tipo de coleção ou hobby, às vezes de forma obsessiva. Isso costuma envolver arranjar ou memorizar fatos acerca de determinados objetos. Muitas vezes quando crianças com asperger brincam com outras acham muito difícil lidar com brinquedos a serem colocados noutro sítio.
Gosto pela rotina
Fugir da rotina pode ser algo altamente irritante para o portador de Asperger. Crianças pequenas insistem em fazer o mesmo caminho para a escola, por exemplo. Na escola aborrecem-se com mudanças súbitas, como mudança de atividades . Adultos com asperger organizam o seu dia de acordo com padrões e quando o dia não corre como planeado ficam ansiosos ou irritados. Por exemplo se ficarem presos no trânsito e não chegarem a determinado local à hora definida.
Baixa concentração e facilidade em distrair
Baixa capacidade de concentração e facilidade em distrair-se é muito comum. Ao realizar uma tarefa com facilidade se distraem, mesmo com a mais pequena coisa.
Falar como um “pequeno professor”
Em alguns casos, a criança Asperger parece um pequeno sábio, com habilidades verbais avançadas, mas, por causa da sua dificuldade, sua conversa pode focar apenas um tema do qual ela quer falar o tempo todo. Um fator muito importante é a maneira de a criança falar, muito formal, mais do que o normal para a idade dela, por isso, em alguns casos, ela prefere conversar com os adultos.
Birras emocionais
Muitas crianças com síndrome de Asperger não conseguem gerir as suas próprias emoções de forma adequada, por isso, quando estão sobrecarregadas emocionalmente fazem birras. Os pais percebem que há uma incapacidade de controlar emoções quando a situação estiver fora de controle.
Sensibilidade sensorial
Em alguns casos, a criança com Síndrome de Asperger possui maior sensibilidade sensorial, que pode ser facilmente estimulada por algumas sensações como luzes brilhantes, ruídos altos ou texturas.
Entretanto, não existem atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de autoajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (outro que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância;
O diagnóstico não é dado se são satisfeitos critérios para qualquer outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico ou para Esquizofrenia.
Estas características fazem com que, muitas vezes, a criança ou adulto portador da Síndrome de Asperger seja reconhecido em seu convívio social como “pessoa diferente”.

Famosos com Síndrome de Asperger
É necessário se faz esclarecer que também existem níveis diferentes da síndrome de asperger. Algumas pessoas apresentam sintomas mais claros, enquanto outras quase não são percebidas, porque se manifestam de maneira muito menos agressiva.
Porém, se caso haja suspeita que seu filho possa ter a síndrome de Asperger, o melhor a fazer é consultar um especialista para uma avaliação profissional. Mas, não fique desanimado, um diagnóstico de Asperger não é o fim, mas o início de um caminho diferente de outros “neurotípicos”.
Tenha em mente que algumas das mentes mais brilhantes de toda a história têm síndrome de Asperger. Alguns deles são, empresários como Bill Gates, visionários como Steven Spielberg ou artistas como Adele sofrem com essa síndrome.
A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta síndrome fez com que estes fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias científicas podem ter sido fruto desta síndrome.
Ainda ha outras que pessoas geniais como Albert Einstein, Isaac Newton e músicos como Syd Barrett, fundador do Pink Floyd, têm sintomas consideráveis para um diagnóstico de Síndrome de Asperger.
Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e subsistir sozinho.
A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com  síndrome de Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger e mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.
Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém com avançado estado da síndrome de Asperger.
Como podemos vê muitos famosos sofriam com a síndrome asperger, porém, quando se trata de celebridades, porém, o diagnóstico nem sempre é divulgado ou mesmo confirmado publicamente.

Tratamento para síndrome de Asperger
Não existe cura para síndrome de Asperger, porém as pessoas que sofrem desse transtorno podem ter vida plena e feliz, especialmente se tiverem tratamento precoce. O tratamento para síndrome de Asperger pode incluir treinamento de habilidades sociais e educacionais.
O tratamento também pode incluir terapia comportamental e medicamento para condições relacionadas que deve se indicadas exclusivamente por profissional qualificado.

A Alimentação Ideal
A maior parte das crianças com a síndrome de asperger e autismo precisa de fazer ómega 3, sobretudo EPA que é o ácido eicosapentaenóico, que é um potente anti-inflamatório, e DHA que é o ácido docosahexaenóico, fundamental para os neurónios e estrutura cerebral. Algumas também têm deficiência de magnésio, que a falta contribui para a irritabilidade e excitação, e de vitamina B6, e um enorme stress oxidativo, o que altera o funcionamento celular e a expressão genética.
O que deve se comer
Na dieta para quem asperger e autismo deve se fazer uma alimentação rica em alimentos como vegetais e frutas em geral, batata inglesa, batata doce, arroz integral, milho, cuscuz, castanhas, nozes, amendoim, feijão, azeite, coco e abacate. A farinha de trigo pode ser substituída por outras farinhas sem glúten como a de linhaça, de amêndoas, de castanha, de coco e a farinha de aveia, quando o rótulo da aveia traz a indicação de que o produto é sem glúten.
Já o leite e seus derivados podem ser substituídos por leites vegetais como leite de coco e de amêndoas, e pelas versões veganas para queijos, como o tofu e o queijo de amêndoas.

Que alimentos que devem ser eliminados
Eliminamos compostos que alteram a comunicação cerebral. Sabemos que a grande maioria destas crianças reage ao glúten e à caseína que é uma proteína que existe no leite, e verificamos que, retirando o glúten e a caseína, entre sessenta a setenta por cento registram melhorias. É muito significativo.
Na dieta sem glúten e sem caseína devem-se retirar todos os alimentos que contenham essas duas proteínas.
É a proteína do trigo e, além do trigo, ela também está presente na cevada, no centeio e em alguns tipos de aveia, devido à mistura de grãos de trigo e de aveia que normalmente acontece nas plantações e nas fábricas de processamento de alimentos. Assim, é preciso retirar da dieta alimentos como: Pães, bolos, salgados, biscoitos e tortas, Macarrão, pizza, Cerveja e whisky. Qualquer alimento que seja feito a partir de cevada, centeio e trigo.
É importante olhar no rótulo dos alimentos para ver a presença ou não de glúten, pois pela legislação brasileira o rótulo de todos os alimentos deve conter a indicação de contém ou não contém glúten. Saibam quais são os alimentos sem glúten.
A caseína é a proteína do leite, e portanto está presente em alimentos como queijo, iogurte, coalhada, creme de leite, requeijão, e todas as preparações culinárias que utilizam esses ingredientes, como pizza, bolo, sorvete, biscoito e molhos.
É importante e fundamental dizer que esta dica é apenas um exemplo de cardápio sem glúten e sem lactose, e que a criança com asperger ou autismo deve ser acompanhada pelo médico e pelo nutricionista para que a alimentação favoreça o seu crescimento e desenvolvimento, ajudando a minimizar os sintomas e as consequências do transtorno.

Orientações gerais ao interagir com pessoa com asperger
Antes de começar uma interação com uma passoa com asperger estude para aprender o máximo que puder sobre a síndrome de Asperger e autismo em geral. Se acontecer de você conhecer alguém que tem a síndrome de Asperger, você pode querer encontrar maneiras de se relacionar com ele/ela socialmente. Antes que você possa, tem que saber tanto quanto possível sobre essa condição. Tente entender àqueles que escrevem e lidam com isso, especialmente aqueles que são diagnosticados com a doença. Você pode aprender coisas de livros, ou ver documentários sobre a síndrome de Asperger. Isto lhe dará uma visão clara sobre como funciona e o que você pode fazer para se relacionar com alguém com síndrome de Asperger.
Depois de aprendizado, comece primeiro explicando o que vai fazer, assegurando-se de ter sido entendido;
Use uma linguagem simples e clara, com frases curtas;
Faça perguntas específicas e que não permitam uma interpretação ambígua;
Evite a ironia, o sarcasmo e as metáforas;
Dê à pessoa um tempo adicional para pensar ou agir em relação ao que disse;
Lembre-se que, se a pessoa evita o contato visual, isso não significa que esta evasiva ou faltando com o respeito.
Acima de tudo não trate seu amigo ou amigo de forma diferente do que você quer ser tratado. É embaraçoso e insultante. Puxe conversa, sente ao lado dele, apresente-o aos outros, etc. Agir como se a pessoa fosse diferente não é apenas ignorante, é grosseiramente desrespeitoso e expresso um desrespeito descuidado pelos sentimentos de outra pessoa. Não pense que ele ou ela não vai notar.
Trate-o e fale com a pessoa com asperger ou autismo como você falaria com qualquer outra pessoa. À medida que você faz isso, vai pegar as pistas sobre com o que a pessoa está confortável. Use essas pistas para direcionar seu comportamento.
TENHA CUIDADO AO LIDAR COM INFORMAÇÕES QUE TRATAM DE EMOÇÕES
Não coloque suas próprias emoções sobre seu amigo com essa síndrome, sem uma explicação do por que da causa que o leva a se sentir como se sente. Você iria aludir a algo, e eles não conseguem necessariamente compreender qual é o seu ponto de vista. Dizer como se sente, mesmo quando você acha que é evidente, é uma habilidade social comumente usada, mas não espere ele faça o mesmo. Este tipo de interação é estranha e assustadora para ele. Além disso, se você está procurando falar de coisas sensíveis, pode ser muito útil instigar isso. Apenas não os surpreenda. Sempre pergunte antes se PODE abraçar seu amigo com síndrome de Asperger. Se eles disserem "não", respeite, não é necessariamente pessoal; Eles podem achar algumas experiências sensoriais invulgarmente esmagadoras.
Por fim e acima de tudo, seja um amigo. Ninguém está mais consciente das diferenças sociais entre vocês do que ele.
Esteja consciente de que as preferências de um indivíduo que tem Asperger podem ajudá-lo a ser um amigo melhor, mas não aponte essas diferenças repetidamente ou em grupo. Eles sabem que são diferentes, e vão se ressentir sendo tratados de forma diferente, se atentarem para isso.
Uma pessoa tímida, mas geralmente não considerada desordenada vai levar um tempo para se adaptar à ambientes sociais. Chamamos isso casca, e quando essas pessoas ficam confortáveis, dizemos que saíram da casca. Pessoas com síndrome de Asperger não precisam ser puxados para fora da casca. Deixe-os se ajustarem por conta própria, ou não fazer isso.
Tome cuidado ao ficar perto de pessoas com síndrome de Asperger, simplesmente porque eles desenvolvem as relações de forma diferente. Você desenvolverá uma relação com ele exatamente como faria com qualquer outra pessoa. Só não exagere.
Como em todas as formas de autismo, os efeitos se manifestam de formas diferentes. Não tente manter um catálogo na cabeça de 'quando ele fizer isso, eu preciso fazer isto.' ou 'Quando ela dizer isso, eu preciso dizer isso.' Você usou essa técnica quando era pequeno, para aprender a interagir socialmente, mas não precisa mais dela.
Trate as pessoas com síndrome de Asperger, como faria com qualquer outra pessoa.

Observação
Nunca se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Acompanhamento aos pais
É importante salientar que nem sempre são apenas as crianças com esta síndrome que necessitam de acompanhamento. Como os pais normalmente se dedicam intensamente a elas, muitas vezes ficam frustrados e desgastados pelo fato de não poderem ajudá-las de maneira significativa. Portanto, acompanhamento psicológico pode ser efetivo na diminuição da ansiedade e do estresse que os pais enfrentam.

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José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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