O TRANSTORNO DE ASPERGER
O TRANSTORNO DE ASPERGER |
A SÍNDROME OU O TRANSTORNO DE
ASPERGER
Apesar de haver divergência muitos estudiosos aceitam a síndrome de asperger
como a forma mais leve do espectro autista.
A distinção entre autismo e síndrome de asperger não é universalmente
aceita. O quadro de autismo e síndrome de asperger tem similaridades nos quesitos
de diagnóstico. A diferença está apenas em que na síndrome de asperger a
memória é privilegiada e os aspectos cognitivos e da linguagem não apresentam
atraso. As crianças que a possuem normalmente se tornam extremamente obsessivos
por um único objeto e também se interessam demais pelo seu assunto preferido,
podendo discuti-lo por horas a fio, sem parar.
Contudo, alguns estudiosos qualificam a síndrome de asperger como um
transtorno do espectro autista, que antigamente era considerada uma condição
relacionada, mas distinta do autismo. A redefinição ocorreu após maio de 2013.
Os que divergem dizem que este transtorno está relacionado com o autismo, diferenciando-se
deste por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento
cognitivo ou de linguagem.
Segundo eles as crianças com asperger não apresentam grandes atrasos
no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave.
Esses quando alunos costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por
longos períodos de tempo. Assim sendo, quando gostam do tema "dinossauros", por
exemplo, falam repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como
memorização de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em
pessoas com essa síndrome. Muitos estudos estão sendo feitos e ainda há muito
chão e debate pela frente.
Na verdade desde primórdios dos estudos sobre esta síndrome há divergência,
para começar o termo síndrome de asperger
foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que
pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra Austríaco
cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até à década de 1990. A
síndrome só foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Devido a pequenas e aparentes divergências que muitos pais e
profissionais ficam em dúvidas sobre os transtornos de aprendizagem que afetam
as crianças. Entretanto, é preciso saber que há diferenças consideráveis entre
elas. Vale citar aqui os pontos que diferem o autismo e o asperger.
A síndrome de asperger é um
transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria Transtornos do
Neurodesenvolvimento, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-V).
Para começar, é importante dizer que o autismo é um transtorno de
desenvolvimento que leva ao comprometimento global da interação social com
comportamentos repetitivos e restritos, além de problemas de comunicação
social.
Por outro lado, mesmo que o portador da síndrome de asperger também
possa apresentar essas características, o que difere é intensidade, a
profundidade e a gravidade dos sintomas entre os dois transtornos. O autismo
leva a um comprometimento de linguagem, de comunicação, além de aspectos que
dizem respeito à sensibilidade, ao ato alimentar e ao sono. Isso leva o autista
a enfrentar tudo de forma severa e, por isso, depende de uma interação maior dos
responsáveis.
A síndrome de asperger, por sua vez, é o contrário, pois os sintomas
são relativamente mais brandos e a pessoa fala muito bem, pode se expressar de
forma rebuscada. A criança consegue ser mais independente, embora apresente comportamentos
‘estranhos’, no que diz respeito à interação social.
Observações, principalmente de pais de crianças com asperger, mostram que não há
impedimento para uma vida adulta “normal”. Geralmente buscarão uma ocupação ou
profissão relacionada à sua área de interesse especial, às vezes se tornando
muito talentoso.
Na realidade, muitos dos estudantes brilhantes têm a síndrome de
asperger e são capazes de completar com sucesso a faculdade e até mesmo pós-graduação.
Em muitos casos continuarão a demonstrar, pelo menos em alguma extensão, sutis
diferenças nas interações sociais.
Existem muitos que se casam, mas devido às dificuldades de interação,
dentro e fora da família, há risco aumentado de problemas de humor, como
depressão e ansiedade. Mas, que pode muito bem ser contornado com um
acompanhamento profissional. Afinal, Muitos “aspergers normais” são vistos
pelos outros como “um pouco diferentes” ou excêntricos, ou talvez recebam um
outro diagnóstico psiquiátrico e nada disso os impedirá de vencer na vida.
Pessoas com asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente
de outras pessoas. Temos que ter em mente que ser um portador da síndrome de
asperger, é ser contemplado com um
quadro para a vida que será pintado de forma sublime e diferente para o resto
da vida, porque, asperger não é uma doença e, portanto, não pode ser “curada”,
entretanto, pode ser controlada e superada com força de vontade e criatividade.
Quem tem asperger deve entende que esse dom, o faz diferente nunca menor ou pior
que os outros, as pessoas sentem que a síndrome de asperger é um traço
fundamental da sua identidade e usam isso como uma marca de vencedor que supera
toda e qualquer dificuldade.
Porque, as pessoas com síndrome de asperger possuem inteligência média
ou acima da média. Eles geralmente não têm dificuldades de aprendizagem que
muitas pessoas autistas têm, mas podem ter outras dificuldades específicas de
aprendizagem. Eles têm menos problemas com a fala, mas ainda podem ter
dificuldades em entender e processar a linguagem. Esta dificuldade é devido eles entenderem, geralmente, tudo de forma literal.
a síndrome de asperger, é muito mais comum do que a maioria das
pessoas pensa. De acordo com o jornal El País, cerca de 1% da população mundial
tem algum tipo de asperger, segundo dados dos Centros para o Controle e a
Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. E segundo a revista
especializada Jama Pediatrics, mais de 3,5 milhões de norte-americanos têm este
tipo de síndrome, enquanto no Reino Unido 604.000 pessoas são classificadas
dentro desse quadro.
Estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de com a sindrome.
Aproximadamente 407 mil pessoas somente no estado de São Paulo. As pessoas com
síndrome de Asperger vêm de todas as nacionalidades e contextos culturais,
religiosos e sociais, embora pareça afetar mais homens do que mulheres.
Algumas pessoas com síndrome de asperger afirmam sentir o mundo de
forma esmagadora e isso pode causar grande ansiedade. Porém, todas têm vencido
suas dificuldades com ajuda dos familiares e profissionais qualificados.
Em particular, entender e se relacionar com outras pessoas, participar
de toda a vida familiar, escolar, laboral e social pode ser mais difícil, não para pessoas com asperger, mas, para todos nós. Assim sendo, há pessoas que parecem saber, intuitivamente, como se comunicarem e interagirem
uns com os outros, mas também podem lutar para construir um relacionamento com
pessoas com síndrome de asperger. Pessoas com síndrome de asperger podem se
perguntar por que são “diferentes” e sentir que suas diferenças sociais
significam que as pessoas não as entendem. O que seria normal, porque, muitos dos ditos normais não se entendem também.
Podemos dizer que as pessoas acometidas com síndrome de asperger, muitas vezes não
“parecem” incapacitadas e nem se sentem incapaz por si mesmo, o que acontece é
que alguns pais de crianças com a síndrome dizem ou simplesmente pensam que seu
filho é retardado, enquanto os adultos e amigos de escolas acham que eles são e
fazem bullyg deles. Assim sendo, prejudicam o desenvolvimento e o progresso em desempenhar
certas atividades são atrasados pela ignorância e preconceitos da família e da sociedade.
O diagnóstico
Algumas pessoas vêem um diagnóstico formal como um rótulo inútil. No
entanto, obter uma avaliação e diagnóstico oportuno e completo pode ser útil,
porque, isso ajuda pessoas com síndrome de asperger, além de beneficiar suas
famílias, parceiros, empregadores, colegas, professores e amigos para entender
por que eles podem enfrentar certas dificuldades. E o que podem fazer sobre
elas.
Desta forma é fundamental o diagnóstico é a identificação formal da
condição. Geralmente é realizado por uma equipe de diagnóstico
multidisciplinar, incluindo frequentemente um fonoaudiólogo, pediatra,
psiquiatra e psicólogo. Como a síndrome de asperger varia muito de pessoa para
pessoa, fazer um diagnóstico pode ser difícil. Pode ser diagnosticado
tardiamente em crianças. Entretanto, algumas dificuldades podem não ser reconhecidas e
diagnosticadas até a idade adulta.
Para se obter um diagnóstico assertivo, o primeiro passo é agendar uma
consulta com um psicólogo ou neuropsicólogo. Profissionais especializados em
transtornos de desenvolvimento para ajudá-lo com as orientações sobre o
tratamento mais adequado.
As características
As características da síndrome de asperger variam de uma pessoa para
outra. Para que um diagnóstico seja confirmado, o indivíduo provavelmente terá
apresentado dificuldades persistentes com comunicação social, interação social
e padrões restritos e repetitivos de comportamentos, atividades ou interesses
desde a primeira infância.
A linguagem está preservada, assim como a capacidade cognitiva pode
ser normal ou até elevada, porque, em sua maioria são pessoas consideradas
muito inteligentes, em áreas específicas, mas ocorre a dificuldade nos
relacionamentos sociais, na compreensão das convenções sociais e da expressão
afetiva das outras pessoas;
Há uma baixa capacidade para empatizar e para compreender
comportamentos não verbais
Prejuízo severo e persistente na interação social;
Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento,
interesses e atividades;
Perturbação que causa prejuízo clinicamente significativo nas áreas
social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
Contrastando com o Transtorno Autista, não existem atrasos
clinicamente significativos na linguagem.
As dificuldade com relacionamentos
sociais
Ao contrário de portadores de autismo, muitas pessoas com asperger
tentam relacionar-se e apreciam o contacto humano, no entanto apresentam
dificuldade na compreensão da comunicação não verbal, por exemplo, as
expressões faciais.
Problemas com Comunicação
Portadores de Asperger falam de forma fluente, mas, normalmente não
prestam atenção se, de fato, as outras pessoas os estão a ouvir. Na realidade
são capazes de estar a falar, independentemente se a outra pessoa está
interessada.
Embora possuam boa capacidade linguística, apresentam dificuldades
porque são literais, ou seja, não conseguem perceber algumas piadas ou frases
metafóricas. Como por exemplo, a metáfora; “colocar-me nos pés do outro”.
Aprendem fatos muito bem e apresentam dificuldade em pensar de forma
abstrata, o que pode causar problemas de aprendizagem na escola, nomeadamente
na literatura e religião.
Interesses Específicos
Normalmente desenvolvem interesses específicos num tipo de coleção ou
hobby, às vezes de forma obsessiva. Isso costuma envolver arranjar ou memorizar
fatos acerca de determinados objetos. Muitas vezes quando crianças com asperger
brincam com outras acham muito difícil lidar com brinquedos a serem colocados
noutro sítio.
Gosto pela rotina
Fugir da rotina pode ser algo altamente irritante para o portador de
Asperger. Crianças pequenas insistem em fazer o mesmo caminho para a escola,
por exemplo. Na escola aborrecem-se com mudanças súbitas, como mudança de
atividades . Adultos com asperger organizam o seu dia de acordo com padrões e
quando o dia não corre como planeado ficam ansiosos ou irritados. Por exemplo
se ficarem presos no trânsito e não chegarem a determinado local à hora
definida.
Baixa concentração e facilidade
em distrair
Baixa capacidade de concentração e facilidade em distrair-se é muito
comum. Ao realizar uma tarefa com facilidade se distraem, mesmo com a mais
pequena coisa.
Falar como um “pequeno
professor”
Em alguns casos, a criança Asperger parece um pequeno sábio, com
habilidades verbais avançadas, mas, por causa da sua dificuldade, sua conversa
pode focar apenas um tema do qual ela quer falar o tempo todo. Um fator muito
importante é a maneira de a criança falar, muito formal, mais do que o normal
para a idade dela, por isso, em alguns casos, ela prefere conversar com os
adultos.
Birras emocionais
Muitas crianças com síndrome de Asperger não conseguem gerir as suas
próprias emoções de forma adequada, por isso, quando estão sobrecarregadas
emocionalmente fazem birras. Os pais percebem que há uma incapacidade de
controlar emoções quando a situação estiver fora de controle.
Sensibilidade sensorial
Em alguns casos, a criança com Síndrome de Asperger possui maior
sensibilidade sensorial, que pode ser facilmente estimulada por algumas
sensações como luzes brilhantes, ruídos altos ou texturas.
Entretanto, não existem atrasos clinicamente significativos no
desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de autoajuda
apropriadas à idade, comportamento adaptativo (outro que não na interação
social) e curiosidade acerca do ambiente na infância;
O diagnóstico não é dado se são satisfeitos critérios para qualquer
outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento específico ou para Esquizofrenia.
Estas características fazem com que, muitas vezes, a criança ou adulto
portador da Síndrome de Asperger seja reconhecido em seu convívio social como
“pessoa diferente”.
Famosos com Síndrome de
Asperger
É necessário se faz esclarecer que também existem níveis diferentes da
síndrome de asperger. Algumas pessoas apresentam sintomas mais claros, enquanto
outras quase não são percebidas, porque se manifestam de maneira muito menos
agressiva.
Porém, se caso haja suspeita que seu filho possa ter a síndrome de
Asperger, o melhor a fazer é consultar um especialista para uma avaliação profissional.
Mas, não fique desanimado, um diagnóstico de Asperger não é o fim, mas o início
de um caminho diferente de outros “neurotípicos”.
Tenha em mente que algumas das mentes mais brilhantes de toda a
história têm síndrome de Asperger. Alguns deles são, empresários como Bill
Gates, visionários como Steven Spielberg ou artistas como Adele sofrem com essa
síndrome.
A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são
considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh
a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta síndrome fez com que estes
fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias
científicas podem ter sido fruto desta síndrome.
Ainda ha outras que pessoas geniais como Albert Einstein, Isaac Newton
e músicos como Syd Barrett, fundador do Pink Floyd, têm sintomas consideráveis
para um diagnóstico de Síndrome de Asperger.
Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent
Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança
gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de
raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o
talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido
cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e
subsistir sozinho.
A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem
ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de
Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac
Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com síndrome de
Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área
de estudos.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as
contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e
da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger e
mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.
Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso
não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A
autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About
Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha
receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando
adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que
esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de
São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão
intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar
os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da
época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém
com avançado estado da síndrome de Asperger.
Como podemos vê muitos famosos sofriam com a síndrome asperger, porém,
quando se trata de celebridades, porém, o diagnóstico nem sempre é divulgado ou
mesmo confirmado publicamente.
Tratamento para síndrome de
Asperger
Não existe cura para síndrome de Asperger, porém as pessoas que sofrem
desse transtorno podem ter vida plena e feliz, especialmente se tiverem
tratamento precoce. O tratamento para síndrome de Asperger pode incluir
treinamento de habilidades sociais e educacionais.
O tratamento também pode incluir terapia comportamental e medicamento
para condições relacionadas que deve se indicadas exclusivamente por
profissional qualificado.
A Alimentação Ideal
A maior parte das crianças com a síndrome de asperger e autismo
precisa de fazer ómega 3, sobretudo EPA que é o ácido eicosapentaenóico, que é
um potente anti-inflamatório, e DHA que é o ácido docosahexaenóico, fundamental
para os neurónios e estrutura cerebral. Algumas também têm deficiência de
magnésio, que a falta contribui para a irritabilidade e excitação, e de
vitamina B6, e um enorme stress oxidativo, o que altera o funcionamento celular
e a expressão genética.
O que deve se comer
Na dieta para quem asperger e autismo deve se fazer uma alimentação
rica em alimentos como vegetais e frutas em geral, batata inglesa, batata doce,
arroz integral, milho, cuscuz, castanhas, nozes, amendoim, feijão, azeite, coco
e abacate. A farinha de trigo pode ser substituída por outras farinhas sem
glúten como a de linhaça, de amêndoas, de castanha, de coco e a farinha de
aveia, quando o rótulo da aveia traz a indicação de que o produto é sem glúten.
Já o leite e seus derivados podem ser substituídos por leites vegetais
como leite de coco e de amêndoas, e pelas versões veganas para queijos, como o
tofu e o queijo de amêndoas.
Que alimentos que devem ser
eliminados
Eliminamos compostos que alteram a comunicação cerebral. Sabemos que a
grande maioria destas crianças reage ao glúten e à caseína que é uma proteína
que existe no leite, e verificamos que, retirando o glúten e a caseína, entre
sessenta a setenta por cento registram melhorias. É muito significativo.
Na dieta sem glúten e sem caseína devem-se retirar todos os alimentos
que contenham essas duas proteínas.
É a proteína do trigo e, além do trigo, ela também está presente na
cevada, no centeio e em alguns tipos de aveia, devido à mistura de grãos de
trigo e de aveia que normalmente acontece nas plantações e nas fábricas de
processamento de alimentos. Assim, é preciso retirar da dieta alimentos como: Pães,
bolos, salgados, biscoitos e tortas, Macarrão, pizza, Cerveja e whisky. Qualquer
alimento que seja feito a partir de cevada, centeio e trigo.
É importante olhar no rótulo dos alimentos para ver a presença ou não
de glúten, pois pela legislação brasileira o rótulo de todos os alimentos deve
conter a indicação de contém ou não contém glúten. Saibam quais são os
alimentos sem glúten.
A caseína é a proteína do leite, e portanto está presente em alimentos
como queijo, iogurte, coalhada, creme de leite, requeijão, e todas as
preparações culinárias que utilizam esses ingredientes, como pizza, bolo,
sorvete, biscoito e molhos.
É importante e fundamental dizer que esta dica é apenas um exemplo de
cardápio sem glúten e sem lactose, e que a criança com asperger ou autismo deve
ser acompanhada pelo médico e pelo nutricionista para que a alimentação
favoreça o seu crescimento e desenvolvimento, ajudando a minimizar os sintomas
e as consequências do transtorno.
Orientações gerais ao interagir
com pessoa com asperger
Antes de começar uma interação com uma passoa com asperger estude para
aprender o máximo que puder sobre a síndrome de Asperger e autismo em geral. Se
acontecer de você conhecer alguém que tem a síndrome de Asperger, você pode
querer encontrar maneiras de se relacionar com ele/ela socialmente. Antes que
você possa, tem que saber tanto quanto possível sobre essa condição. Tente
entender àqueles que escrevem e lidam com isso, especialmente aqueles que são
diagnosticados com a doença. Você pode aprender coisas de livros, ou ver documentários
sobre a síndrome de Asperger. Isto lhe dará uma visão clara sobre como funciona
e o que você pode fazer para se relacionar com alguém com síndrome de Asperger.
Depois de aprendizado, comece primeiro explicando o que vai fazer,
assegurando-se de ter sido entendido;
Use uma linguagem simples e clara, com frases curtas;
Faça perguntas específicas e que não permitam uma interpretação
ambígua;
Evite a ironia, o sarcasmo e as metáforas;
Dê à pessoa um tempo adicional para pensar ou agir em relação ao que
disse;
Lembre-se que, se a pessoa evita o contato visual, isso não significa
que esta evasiva ou faltando com o respeito.
Acima de tudo não trate seu amigo ou amigo de forma diferente do que
você quer ser tratado. É embaraçoso e insultante. Puxe conversa, sente ao lado
dele, apresente-o aos outros, etc. Agir como se a pessoa fosse diferente não é
apenas ignorante, é grosseiramente desrespeitoso e expresso um desrespeito
descuidado pelos sentimentos de outra pessoa. Não pense que ele ou ela não vai
notar.
Trate-o e fale com a pessoa com asperger ou autismo como você falaria
com qualquer outra pessoa. À medida que você faz isso, vai pegar as pistas
sobre com o que a pessoa está confortável. Use essas pistas para direcionar seu
comportamento.
TENHA CUIDADO AO LIDAR COM INFORMAÇÕES QUE TRATAM DE EMOÇÕES
Não coloque suas próprias emoções sobre seu amigo com essa síndrome,
sem uma explicação do por que da causa que o leva a se sentir como se sente.
Você iria aludir a algo, e eles não conseguem necessariamente compreender qual
é o seu ponto de vista. Dizer como se sente, mesmo quando você acha que é
evidente, é uma habilidade social comumente usada, mas não espere ele faça o
mesmo. Este tipo de interação é estranha e assustadora para ele. Além disso, se
você está procurando falar de coisas sensíveis, pode ser muito útil instigar
isso. Apenas não os surpreenda. Sempre pergunte antes se PODE abraçar seu amigo
com síndrome de Asperger. Se eles disserem "não", respeite, não é
necessariamente pessoal; Eles podem achar algumas experiências sensoriais
invulgarmente esmagadoras.
Por fim e acima de tudo, seja um amigo. Ninguém está mais consciente
das diferenças sociais entre vocês do que ele.
Esteja consciente de que as preferências de um indivíduo que tem
Asperger podem ajudá-lo a ser um amigo melhor, mas não aponte essas diferenças
repetidamente ou em grupo. Eles sabem que são diferentes, e vão se ressentir
sendo tratados de forma diferente, se atentarem para isso.
Uma pessoa tímida, mas geralmente não considerada desordenada vai
levar um tempo para se adaptar à ambientes sociais. Chamamos isso casca, e
quando essas pessoas ficam confortáveis, dizemos que saíram da casca. Pessoas
com síndrome de Asperger não precisam ser puxados para fora da casca. Deixe-os
se ajustarem por conta própria, ou não fazer isso.
Tome cuidado ao ficar perto de pessoas com síndrome de Asperger,
simplesmente porque eles desenvolvem as relações de forma diferente. Você
desenvolverá uma relação com ele exatamente como faria com qualquer outra
pessoa. Só não exagere.
Como em todas as formas de autismo, os efeitos se manifestam de formas
diferentes. Não tente manter um catálogo na cabeça de 'quando ele fizer isso,
eu preciso fazer isto.' ou 'Quando ela dizer isso, eu preciso dizer isso.' Você
usou essa técnica quando era pequeno, para aprender a interagir socialmente,
mas não precisa mais dela.
Trate as pessoas com síndrome de Asperger, como faria com qualquer
outra pessoa.
Observação
Observação
Nunca se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Acompanhamento aos pais
É importante salientar que nem sempre são apenas as crianças com esta síndrome que necessitam de acompanhamento. Como os pais normalmente se dedicam intensamente a elas, muitas vezes ficam frustrados e desgastados pelo fato de não poderem ajudá-las de maneira significativa. Portanto, acompanhamento psicológico pode ser efetivo na diminuição da ansiedade e do estresse que os pais enfrentam.
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