A HIPNOSE
O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação
ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid
(1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono
induzido, (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco
foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico
e popular.
Costumo dizer para meus alunos que pesar do termo grego hipno significar
sono, a hipnose não é sono. A pessoa hipnotizada sempre está no controle de
todos os seus atos, embora pareça estar "inconsciente", dormindo
profundamente e não se lembrando de nada, na verdade a pessoa hipnotizada, no
fundo, lembra-se de tudo.
A grande verdade é que a hipnose é um conjunto de fenômenos
específicos e naturais da mente, que podem produzir diferentes impactos.
Conheci a hipnose profissionalmente quando comecei meu Doutorado em
Psicanálise, até então só tinha presenciado artistas de palco e amadores que
despertaram minha curiosidade para uma pratica que era largamente divulgada nos
anos 80, nesta época comecei a pratica profissional ajudando pessoas com traumas, porque
antes, quando era um amador, só usava a hipnose para encantar cães, gatos, galinhas,
cobras e brincadeiras com pessoas amigas, minha especialidade era fazer os
animais dormirem ou ficarem quietos. Como todo amador, cometi alguns erros por
não ter um professor presente além de livros, mas, essa minha caminhada me fez
reconhecer o quão sério é a hipnose e como ela pode ser utilizada para ajudar
as pessoas que sofrem.
Entretanto, temos que ter em mente que seu uso deve ser feito por
profissionais especializados, sua prática por qualquer pessoa que não possuem
conhecimentos técnicos da utilização da hipnose podem causar grandes
malefícios, porque a hipnose não se restringe apenas à volta ao tempo e sim o
tratamento de certos problemas psicológicos os quais podem ser agravados se não
tratados por um profissional especializado.
Lembro-me que certa vez sofri uma agressão por hipnólogo do mau, eu
estava em uma livraria esotérica comprando alguns livros sobre magnetismo e
hipnose, pode até parecer brincadeira, mas, fui hipnotizado e levou um bom
tempo para me livrar daquela sugestão implantada em minha mente. Desde então
procuro sempre ficar em alerta e pratico meditação diariamente usando salmos
para entra em contato comigo mesmo fazendo uma varredura do meu dia, avaliando
minhas atitudes sem deixar nada para o outro dia. Levando em conta o que está
escrito: Mas Deus lhe disse: Louco! esta
noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas
12:20.
Assim sendo, podemos dizer que a hipnose é uma técnica consagrada em
trabalhos psicodinâmicos de terapia e desenvolvimento pessoal, quando usada
adequadamente facilita as mudanças positivas na vida das pessoas, quando usada
para mal pode atrasar a vida de muita gente.
Sua origem
A história da hipnose possui o seu início nos primórdios das primeiras
civilizações. É considerada tão antiga quanto à própria humanidade. Já que esta prática era usada como uma forma
de cura utilizada pelos sacerdotes, curandeiros e xamãs.
A própria Bíblia descreve a formação do homem pelo criador como a
primeira descrição de uma indução hipnótica, como está escrito:
Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e
este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar. Gênesis 2: 21.
Em 1500 A.C. nas culturas antigas, como no Egito, a Hipnose era uma
das formas mais usadas de cura pelos sacerdotes. Entretanto, esta não era
utilizada em termos formais mas, na utilização de procedimentos hipnóticos para
a cura de diversas dores e doenças.
A história descreve o procedimento da hipnose em alguns papiros, e a
descrevem com detalhes o uso da hipnose na medicina do antigo Egito. No passado
pensava-se que a hipnose fosse produzida por um poder misterioso, um dom
sobrenatural reservado somente a poucas pessoas escolhidas. Entretanto, hoje
sabemos que a hipnose faz parte do comportamento psicodinâmico normal do homem.
O segredo dos deuses-reis do mundo antigo está no uso inapropriado da
hipnose e o desenvolvimento da glândula pineal. O segredo do método que eles
usavam para manter atividade desta glândula foi perdido no tempo. Na verdade todos
nós temos essa glândula, que para a medicina está atrofiada e também é
conhecida como Epífese Neural. Nas crianças ela ainda está ativa, mas, sua
atividade vai diminuindo ao longo do tempo até se tornar calcificada e atrofiada.
É uma glândula endócrina e que, "mesmo estando atrofiada" nos
adultos, está diretamente relacionada à produção de melatonina e seratonina. Pelas
minhas pesquisas parapsicológicas está glândula não está atrofiada em nós, mas,
vive uma espécie de sono que a faz ficar fechada por motivos de segurança
pessoal. Em minha opinião esta porta foi fechada com a queda de Adão e com tempo
o uso desta glandula foi esquecido. Há um monte de perguntas que nós conhecemos
que se originam e se respondem pela Escritura da Bíblia.
Entretanto, de uma forma ou de outra algum sabichão descobriu uma forma
de usar em seu beneficio os dons naturais que esta porta esconde. Nós veremos
isso nos estudos sobre fenômenos sobrenaturais. Por hora basta dizer que a hipnose foi e é pelos que acham governantes
de uma massa chamada povo comum.
Assim, a hipnose era utilizada na antiguidade envolvendo magia,
misticismo e religiosidade como os principais objetivos de cura através da
imaginação, profecias, captação de ideias e mensagens dos deuses e domínio de povos e nações.
Como já descremos a hipnose tem seu início nos primórdios das
primeiras civilizações. Tendo como indício, as práticas da primeira tradição do
transe, pelos sacerdotes, curandeiros e o deus-rei. Porém, seu desenvolvimento formal se deu mais
precisamente, na Europa, a partir do século 17.
O primeiro tipo de Hipnose Formal desenvolvida foi a “Hipnose Animal”,
oriunda do “Magnetismo Animal” de Mesmer. Com este tipo de hipnose, os
agricultores do século 17 podiam acalmar galinhas, hipnoticamente, usando
diferentes técnicas. Na França, os agricultores aprenderam a hipnotizar
galinhas para chocar ovos de outras galinhas. Em 1800, as pessoas hipnotizavam
pássaros, coelhos, rãs, cães, gatos, cavalos, entre outros animais.
Franz Anton Mesmer foi quem deu o primeiro passo na história da
hipnose. O médico aprendeu com um padre a realizar curas, elaborando, em
seguida, o Magnetismo Animal, que conduzia as pessoas a um estado de transe.
Apesar de acusado de charlatanismo, termos como "mesmerizar" são
utilizados até hoje para sinônimo de hipnotizar. Em 1842, James Braid criou o
termo hipnotismo para a indução ao transe.
Já nos séculos XVIII e XX, a hipnose passou por um período de
experimentação cientifica com Franz Mesmer, médico austríaco que iniciou os
seus estudos devido ao interesse no magnetismo animal para se obter informações
sobre a cura de dores e doenças.
Entretanto, algum tempo mais tarde, Mesmer percebeu que o homem também
era capaz de captar energia e passou a estudar o magnetismo humano, onde
realizou várias cirurgias e anestesias sobre transe hipnótico.
O médico austríaco Franz Anton
Mesmer (1734-1815) que é reconhecido como o “Pai da Hipnose”, foi quem criou o
primeiro tipo de tratamento por meio do magnetismo animal. Mesmer acreditava
que havia um quanta-magnético em todas as partículas de ar que respiramos, e um
“fluido cósmico” que é capaz de ser armazenado em objectos inanimados, tais
como ímãs, e transferidos para os pacientes para curar a doença.
Mesmer havia curado uma mulher, que sofria de uma doença convulsiva.
Durante um dos ataques da mulher ele aplicou três ímãs no estômago e nas pernas
da paciente, enquanto ela se concentrava nos efeitos positivos do “fluido
cósmico”. Seus sintomas desapareceram quando Mesmer aplicou este tratamento.
Mesmer acreditava que o “fluido cósmico” percorria o corpo do paciente e
restaurava o fluxo de energia, recuperando a saúde por inteiro.
Mesmer obteve grande sucesso com o “Magnetismo Animal” ou “Transe
Magnético”, que também ficou conhecido como “Mesmerismo”, realizando este tipo
de tratamento em milhares de pessoas.
Em 1835, outro grupo de pesquisadores ligados à Faculdade de Medicina de Paris, como Marquês de Puységur, Charles Deslon, Barão du Potet e Millet, retomaram o assunto do magnetismo animal, dedicando-se ao chamado “sonambulismo”, e a outros fenômenos provocados pela ação do agente magnético de Mesmer.
Puységur pensou que a vontade das ações do operador da pessoa, ou
seja, o hipnotizador, eram fatores importantes para o sucesso ou fracasso do
magnetismo, e ele acreditava que um “fluido cósmico” não era magnético, mas sim
elétrico.
Um cirurgião Inglês, John Elliotson (1791-1868) relatou em 1834,
inúmeras operações cirúrgicas indolores, utilizando o magnetismo.
Um cirurgião escocês, James Braid (1795-1860), considerado o iniciador
da Hipnose Científica, foi o primeiro a dar uma explicação científica para o
“Mesmerismo”. Ele descobriu que alguns estudos experimentais podiam fazer uma
pessoa entrar em transe, simplesmente fixando os seus olhos sobre um objeto
brilhante. Ele acreditava que o Mesmerismo é um “sono nervoso” e cunhou a
palavra Hipnose, derivada da palavra grega “Hypnos”, que significa sono. Porém,
rejeitando a ideia de Mesmer que a Hipnose fosse induzida por magnetismo.
O médico e neurologista francês, Jean Martin Charcot (1825-1893),
usava a Hipnose para tratar a histeria, que era categorizada como uma atividade
neurológica anormal, assim como diversos tipos de perturbações psíquicas.
Auguste Ambroise Liébeault (1823-1904) e Hippolyte Bernheim
(1837-1919), foram os primeiros a considerar a Hipnose como um fenômeno normal.
Sigmund Freud (1856-1939), o “Pai da Psicanálise”, se interessou pela
Hipnose, e chegou a ler o livro de Bernheim sobre Hipnose, “De la Suggestion”,
para encontrar uma explicação fisiológica da sugestão, no Sistema Nervoso. Como
ele observou, os pacientes entravam em um estado hipnótico. Freud começou então
a reconhecer a existência do inconsciente. No entanto, Freud rejeitou a Hipnose
como a ferramenta para desbloquear memórias reprimidas, favorecendo suas
técnicas de associação livre e interpretação dos sonhos.
Com o surgimento da Psicanálise, na primeira metade do século 20, a
Hipnose caiu em popularidade.
Mas, foi apenas na década de 1930 que o estudo moderno do hipnotismo, se desenvolveu efetivamente. Através dos estudos de Clark Leonard Hull (1884-1952), na Universidade de Yale. Onde foram realizados estudos rigorosos com a Hipnose e a Sugestionabilidade. Por meio de análises estatísticas e experimentais, os estudos de Hull demonstraram que a Hipnose não possuía qualquer tipo de ligação com o sono. E ficou comprovado que toda idéia de sono aplicada à Hipnose, obscurece o conceito, pois Hipnose não é sono, e não possui nenhuma relação para dormir.
E foi assim, que a Hipnoterapia, ou seja, a Terapia por Hipnose, foi amplamente utilizada na Primeira Guerra Mundial, na Segunda Guerra Mundial e na Guerra da Coréia. E suas técnicas foram então fundidas com a Psiquiatria, e foi especialmente útil no tratamento do que hoje é conhecido como Estresse Pós-Traumático.
Em 1950, a Medicina começou a usar a Hipnose como terapia.
Em 1952, na Grã-Bretanha, a Lei de Hipnotismo foi instituída para
regular os espetáculos públicos e o ofício dos hipnotizadores.
Em 1955, a Associção Médica Britânica reconheceu o uso terapêutico da
Hipnose.
Em 1958, a Associação Médica Americana aprovou um relatório sobre o
uso medicinal da Hipnose. E dois anos após a aprovação, a American
Psychological Association, aprovou a Hipnose como um ramo da Psicologia.
Porém, foi o psiquiatra americano Milton Erickson (1901-1980), quem
desenvolveu novos estudos, muitas pesquisas e novas técnicas de Hipnose, que
eram muito diferentes do que era comumente praticado. Seu estilo é conhecido
como Hipnose Ericksoniana, que vem influenciando fortelemente, muitas escolas
modernas de Hipnose.
Dave Elman (1900-1967), foi um dos pioneiros no uso médico da Hipnose.
A definição de Hipnose por Elman, ainda é amplamente utilizada entre muitos
hipnotizadores profissionais. Ele é conhecido por ter treinado a maioria dos
médicos e psicoterapeutas nos Estados Unidos, no uso da Hipnose. Elman também
ficou muito conhecido por apresentar induções rápidas para o campo do
hipnotismo.
John Cerbone ficou mais conhecido por seu trabalho na área de induções
instantâneas (indução speedtrance). O seu trabalho baseia-se em seis métodos de
indução de transe (tédio, confusão, perda de equilíbrio, a fixação dos olhos,
desorientação, choque e sobrecarga), em uma única técnica, que produz indução
instantânea de 3 a 7 segundos. Richard Nongard tem sido um colaborador no
desenvolvimento destes métodos com Cerbone.
Atualmente, a Hipnose é uma ferramenta médica altamente eficaz e
popular. É amplamente utilizada para o controle de hábitos e comportamentos.
Tipo, como parar de fumar, controle de peso, e muitos outros problemas de
saúde.
Embora, muitos hipnotizadores ainda utilizem a Hipnose em seus
próprios negócios, no palco e na rua, ou apenas para diversão, para hipnotizar
seus amigos, colegas, e outras pessoas, a aplicabilidade mais favorável da
Hipnose, é sem dúvida, para o desenvolvimento e o fortalecimento de uma
comunicação mais eficiente e excelente, e que seja capaz de estabelecer entre
os seres humanos, uma verdadeira conexão de alma.A PSICOTERAPIA
A psicoterapia é um processo que permite resultados empiricamente
comprovados em diversas problemáticas como: pânico, fobias, depressão,
anorexia, stress pós traumático etc. É igualmente eficaz nos conflitos
pessoais, conjugais e familiares, que podem causar sofrimento psicológico e
dificuldade em funcionar adequadamente.
Psicoterapia é também chamada terapia de conversa ou simplesmente
terapia, na verdade é um processo focado em ajudar um indivíduo, casais ou
grupo de pessoas a resolver questões emocionais. Em alguns países também é
conhecida com aconselhamento. Através da psicoterapia é possível aprender
maneiras mais construtivas de lidar com o estresse a que estamos submetidos
diariamente e com as particularidades da vida pessoal, profissional ou
familiar. Também pode ser um processo de apoio ao passar por um período difícil
como o luto, transições de carreira ou um divórcio.
Fazer psicoterapia é muito mais do que falar com alguém sobre
problemas ou dificuldades, porque, para isto podemos recorrer aos amigos. A
psicoterapia é uma relação profissional entre um terapeuta e um cliente, que
tem por base princípios e técnicas da Psicologia. Isto marca a diferença dos
relacionamentos com amigos ou familiares. O psicoterapeuta poderá ajudar-nos a
ouvir as nossas necessidades, a aceitar as nossas emoções, mesmo aquelas que
evitamos, em vez de nos deixarmos dominar por elas e a tornarmo-nos autores da
nossa nova história. Ao mudarmos sentimentos, mudamos comportamentos e
necessidades.
A psicoterapia é um processo de autoconhecimento de médio em longo
prazo, onde a autorreflexão é promovida buscando uma melhora na qualidade de
vida, nas relações interpessoais e nos sintomas e questões emocionais
emergentes. Com uma escuta clínica especializada, trabalho verbal dinâmico e
diversas técnicas de intervenção, o psicólogo ampara, acompanham e fornecem
ferramentas para o desenvolvimento pessoal do cliente.
HIPNOSE E PSICOTERAPIA
Com a ajuda da hipnose são realizadas terapias com o propósito de que
o indivíduo alcance, com auxílio do hipnoterapeuta, uma solução para o problema
em questão. Quando em estado hipnótico, o paciente tem seu foco centrado na
questão a ser tratada e com ajuda da hipnose ele irá buscar concentrar seus
pensamentos em alternativas para solucionar o problema.
Hipnotismo e hipnose são termos normais aplicadas a uma forma única e
complexa de comportamento incomum, mas provavelmente pode ser induzida em cada
pessoa normal em condições adequadas e também em pessoas com diferentes tipos
de anormalidades. É principalmente um estado psicológico especial com certos
atributos psicológicos que fazem-no semelhante ao sono fisiológico, mas apenas
superficialmente, e caracteriza-se por funcionamento individual a um nível de
percatamiento chamado, por conveniência na conceituação percatamiento,
inconsciente ou subconsciente.
Quando o assunto é hipnotismo, o transe hipnótico pode fazer no estado
psicológico comum de vigília, sendo possível que a intensidade de ser
atencioso, você pode pensar, agir e se comportar como corretamente, muitas
vezes melhor e livre de distrações.
Não é, como se acredita comumente, sem poder de decisão ou sob o
desejo do hipnotizador. A relação entre o hipnotizador e o sujeito é mais uma
cooperação interpessoal, baseada em considerações razoáveis mutuamente
aceitáveis.
Portanto, o sujeito não pode ser forçado a fazer coisas contra o seu
desejo, mas pode ser ajudado a alcançar os objetivos que ele deseja. Falhas em
paciente terapia hipnótica revelar limitações da hipnose para alcançar até
mesmo os objetivos que são desejados pela pessoa, e os estudos experimentais
mais extensos e confiáveis desmascarar a possibilidade de usar a hipnose para
anti-Fins sociais.
A hipnose e transe hipnótico são experiências normais que podem se
desenvolver naturalmente durante períodos de introspecção. Não é nenhuma necessidade
de manipulações misteriosas de assuntos. Uma verdade não controlar assuntos em
hipnose, em vez fornece-los com incentivos e oportunidades para absorção
doméstica que às vezes leva a estados de consciência reconhecidamente
diferentes.
Nós vemos a hipnoterapia como um processo pelo qual ajudamos as
pessoas a usar suas próprias associações mentais, memórias e potenciais de vida
para alcançar seus próprios objetivos terapêuticos. A sugestão hipnótica pode
facilitar o uso de habilidades e potenciais que já existem dentro de uma
pessoa, mas que permanecem sem uso ou subdesenvolvidos devido à falta de
treinamento ou compreensão.
O hipnoterapeuta explora cuidadosamente a individualidade de um
paciente para saber quais experiências de vida, experiências e habilidades
mentais estão disponíveis para enfrentar o problema. O terapeuta, em seguida,
facilita uma abordagem para a experiência de transe em que o paciente pode usar
essas respostas internas únicas e pessoais para alcançar objetivos
terapêuticos.
Nossa abordagem pode ser vista como um processo de três etapas:
A- um período de preparação durante o qual o terapeuta explora o
repertório de experiências de vida do paciente e fornece referenciais
construtivos para guiar o paciente na direção da mudança terapêutica.
B- ativação e uso dos recursos mentais do próprio paciente durante um
período de transe terapêutico
C- um cuidadoso reconhecimento, avaliação e ratificação da mudança terapêutica que ocorreu.
C- um cuidadoso reconhecimento, avaliação e ratificação da mudança terapêutica que ocorreu.
O Transe Terapêutico é um período durante o qual as limitações dos
quadros de referência e crenças são temporariamente alteradas, de modo que se
pode ser receptivo a outros modelos de associação e formas de funcionamento
mental que levam à resolução de problemas.
Vemos a dinâmica da indução do transe e seu uso como uma experiência
muito pessoal, onde o terapeuta ajuda o paciente a encontrar seus próprios
caminhos individuais.
A indução de transe não é um processo padrão que pode ser aplicado igualmente a todos.
Não existe um método ou técnica que sempre trabalhe com todos ou mesmo
com a mesma pessoa todas as vezes em diferentes ocasiões.
É por isso que falamos de "abordagens" para a experiência de
transe.
Desta forma, enfatizamos que temos muitos meios de facilitar, orientar
ou ensinar como alguém pode ser levado a experimentar o estado de receptividade
que chamamos de transe terapêutico.
De qualquer forma, não temos um método universal para efetuar o mesmo
estado uniforme de transe.
A maioria das pessoas com problemas pode ser orientada a experimentar
sua própria variedade de transe quando entendem que isso pode ser útil.
hipnoterapeuta arte é ajudar o paciente a alcançar um entendimento de que irá
ajudá-lo a deixar de lado algumas das limitações de sua visão comum do mundo
todos os dias, para que possa alcançar um estado de receptividade ao novo e
criativo o que está dentro.
Milton H. Erickson MD , é considerado um verdadeiro criador, inovou
psicoterapia e hipnose. Incre excepcional observador e comunicador í vel, Dr.
Erickson desenvolveu uma ampla gama de técnicas para trabalhar diferentes
níveis de consciência.
Seu extraordinário legado influenciou as correntes terapêuticas mais
importantes em todo o mundo: a família e casal de psicoterapia, abordagens
sistêmicas e construtivistas, terapias breves, e de pesquisa de muitas outras
escolas de Psicologia.
Ph.D Jeffrey K. Zeig . um de seus discípulos mais notáveis, cria a
Fundação Milton H. Erickson , cuja sede fica em Phoenix, Arizona.
Hipnose Ericksoniana
O método Ericksoniano, diferentemente da hipnose tradicional, não
depende da sugestionabilidade da pessoa para funcionar: ele se adapta à
personalidade de cada um.
Milton Hyland Erickson foi o criador do método que leva seu nome.
Psiquiatra, ele se especializou em hipnose clínica e terapia familiar. Foi um
dos fundadores da Sociedade Americana de Hipnose Clínica, em 1957, como
presidente da instituição. Ele também criou o American Journal of Clinical
Hypnosis (Revista Americana de Hipnose Clínica) e foi seu editor por 10 anos.
A relação de Erickson com a hipnose era muito pessoal. Ele começou a
se aproximar da técnica para superar as suas limitações físicas. Aos 17 anos,
ele teve poliomelite e o resultado foi uma paralisia tão grave que os médicos
acreditavam que ela poderia oferecer risco de vida a Erickson. Talvez por sua
relação pessoal com o assunto, ele introduziu na hipnose o conceito de que as
técnicas devem ser adaptadas aos pacientes.
A hipnose Ericksoniana estabelece sua forma de atuar a partir da
linguagem de cada paciente para que o inconsciente ofereça menos resistência ao
método. Dessa forma, a hipnose Ericksoniana respeita os valores e crenças
individuais, que poderiam impedir o funcionamento do método.
O terapeuta é um facilitador, alguém que ajuda o paciente a entrar em
contato com seu inconsciente e entender seus mecanismos. Desse modo, o paciente
pode ampliar seu autoconhecimento e usar essas informações para mudar o que o
incomoda em sua personalidade ou em sua vida. Trata-se, portanto, de uma
experiência de cooperação entre paciente e terapeuta.
Na verdade, a hipnose Ericksoniana utiliza os
sintomas para promover alterações. Alterando questões relativas ao sintoma,
como a intensidade, frequência ou localização, seria possível mudar toda
dinâmica em questão e resolver o problema.
A uma pessoa que lava as mãos compulsivamente, 50 vezes por dia, por
exemplo, poderia ser sugerido que ela deveria lavar as mãos 100 vezes por dia.
A intenção seria agir da mesma forma que a psicologia reversa: ao sentir-se
obrigada a lavar as mãos, a pessoa responderia a uma demanda externa, não
interna, e a compulsão diminuiria.
A linguagem do inconsciente, para Erickson, é a da imaginação e da
metáfora. As histórias ou anedotas terapêuticas, trava-línguas ou jogos de
palavras, são elementos cruciais de seu trabalho. Elas seriam como mensagens
codificadas, que muitas vezes nem são compreendidas pela mente, mas que
penetram no inconsciente e promovem alterações.
Alguns hipnoterapeutas contam um relato sobre Erickson, em que ele tratou de um
garoto de 12 anos que fazia xixi na cama frequentemente. Segundo o relato Erickson contou ao
garoto a história detalhada de quais músculos flexionamos e como movemos nosso
corpo para lançar uma bola de baseball. Dessa forma, ele implantou no
inconsciente do menino informações relativas ao timing e controle muscular.
O fato de Erickson valorizar a inclusão dessas mensagens no
inconsciente demonstra que ele via a hipnose como uma ferramenta terapêutica.
Portanto, o objetivo da sua técnica, é utilizar histórias para mudar um
comportamento ou uma associação mental.
Isso é alcançado por meio de uma metáfora, comando ou um processo de
instruções que são incorporados à história. Esse comando, ao atingir o
inconsciente do paciente de maneira adequada, promove alterações.
Como podemos observar, a hipnose ericksoniana procura conhecer a linguagem de cada pessoa e sintonizar
se a ela para acessar o seu inconsciente. Como respeita os valores, crenças e
padrões individuais, consegue atuar sem causar possíveis resistências que
impeçam uma avaliação aprofundada.
Com isso, permite que o próprio sujeito entre em estado de atenção
voltado para si mesmo, obtendo o autoconhecimento necessário na busca pelas
respostas que solucionem seus conflitos.
Por meio das próprias vivências individuais, é possível elaborar estratégias
de orientação e modificação mais assertivas, porque são especificamente
voltadas para aquele sujeito. Dessa forma, a hipnose Ericksoniana é eficaz no
tratamento de problemas diversos, como ansiedade, medos, angústias, depressão,
entre outros.
Assim sendo, na hipnose ericksoniana, o terapeuta apenas coloca o paciente em
contato com os recursos que ele mesmo dispõe em seu inconsciente, de modo que
comece a desenvolver um conhecimento sobre si mesmo capaz de melhorar o que
está atrapalhando a sua vida. Assim, a técnica pode promover intervenções que
resultem em mudanças no comportamento do paciente.
Alguns dos problemas para os quais a hipnose Ericksoniana propõe tratamento são:
dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, medo, angústia, conflitos internos, dificuldade de comunicação.
O método também oferece possibilidades para:
melhoria da capacidade de concentração, melhoria do sono e da rapidez para pegar no sono, desenvolver estados de alto rendimento.
Essas capacidades são interessantes não só para quem deseja melhorar
sua qualidade de vida, mas também para quem quer ganhar destaque na carreira
profissional. Exatamente por isso, a técnica da hipnose Ericksoniana é muito
utilizada em vários aspectos da vida para que o paciente alcance seus objetivos e estabeleça relacionamentos mais produtivos com seus familiares, amigos, clientes e colegas.
A técnica também pode ser utilizada para que o paciente lide com
sentimentos que o afligem nos estudos, trabalho, como a sensação de não ter capacidade de
lidar com desafios, a dificuldade de pensar sob pressão ou a lentidão para
executar tarefas.
Indicações da Hipnoterapia
Tratamentos odontológicos, controle da dor, sangramento, usar chupetas, roer unhas, chupar o
dedo, atitudes viciosas com a mão ou o braço debaixo do rosto, atitude viciosa
de ler, apoiando a face sobre a mão, dormir de boca aberta (as vezes devido a
um aumento das adenóides), ranger os dentes durante a noite ou dia, morder a
língua, chupar balas ou comer doces em excesso e salivação.
Psicoterapias
Analgesias
Anestesias
Vômitos (gravídicos e outros)
Náuseas
Pruridos (gravídicos e outros)
Sialorréia
Sangramentos
Controle de dor em pacientes
com doenças crônicas e ou terminais
Enurese noturna
Ansiedades
Tabagismo
Gagueira
Pré e pós operatórios
(quaisquer)
Pós partos e pré-partos
Relaxamento físico e emocional
Aumento da lactação
Fobias
Desenvolvimento de capacidades
artísticas
Acnes
Melhora na conversação de
línguas estrangeiras
Câncer (na melhora da dor e da
auto-estima)
Rompimentos amorosos
Na perda de parentes, amigos (luto)
Melhora de rendimento escolar
Melhora do estresse do
vestibulando ou daquele indivíduo que vai prestar qualquer exame
Gastrites
Tristeza
Desânimo
Tique nervoso
Entrevistas para evitar o
“branco”
Anorexia nervosa
Bulimia
Obesidade
Estresse
Síndromes pós traumáticas
Síndrome do pânico
Doenças de pele (vitiligo,
psoríase, etc..)
Doenças alérgicas
Em fisioterapia para aumentar
o limiar da dor
Preparo para exames invasivos
e durante sua realização
Coadjuvante para tratamento de
doenças agudas e crônicas (pneumonias, hepatites, psoríase, doenças reumáticas, etc.)
Doenças auto-imunes
Distúrbios de conduta
Relacionamento conjugal e
familiar
Depressão
Insônia
Problemas sexuais
Doenças psicossomáticas
Drogadição
Controlar funções autonômicas; eliminar sintomas desagradáveis ou perturbações autônomas
Melhora da memória
Melhora da criatividade
Sono agitado
Falar a noite (hipnagógica)
Sonambulismo
Ter medo de escuridão
Ter medo de isolamento
Irritabilidade
Teimosia
Desobediência
Não querer estudar
Colocar o dedo no nariz
Colocar a mão nos órgãos
genitais (peotilomania)
Chorar facilmente
Tique de piscar o olho
Fazer caretas
Mentir (mitomania)
Furtar ou roubar (cleptomania)
Arrancar os cabelos
(tricotilomania)
Negativismo
Amnésia
Auto-Estima
Compulsividade
Concentração de Memória
Condicionamento Físico
Desvios Comportamentais
Distúrbios (Sexuais, do sono,
da idade e emocionais)
Força de Vontade
Hipertensão
Impotência Sexual
Fadiga Física e Mental
Oratória
Reflexos
Síndromes
Timidez
Traumas
Hipermnésia
etc...
Contra indicações da Hipnose
O Hipnoterapeuta é o profissional que trabalha utilizando a Hipnose
para aplicar terapia e se você é ou pretende ser um profissional da
hipnoterapia, deve estar ciente que a hipnose pode virar caso de policia e até
de hospital, caso o hipnotizador não tenha ética e responsabilidade com o
sujeito hipnotizado. Porém, os riscos da hipnose só existem quando o
hipnotizador não está devidamente orientado.
assim sendo, a hipnose é contra indicada quando:
Não há um objetivo definido; Se o estado do paciente não
está definido; Satisfação do Ego do
hipnotizador; Remoção de sintomas sem se
preocupar com a causa dos mesmos (que é questionável por alguns que dizem que o
alívio pode ser permanente podendo-se aproveitar este período sem sintomas para
uma melhor adaptação à vida); Eliminar sensações (fadiga,
por exemplo) o que pode levar o paciente a ultrapassar os limites de sua
capacidade física.
E acima de tudo deve-se evitar fazer hipnose de regressão hipnótica como
entretenimento, porque, sugerir que o sujeito volte aos seus tempos de infância
e vivencie experiências ali, isso pode fazer com que ele de algum modo, retorne
a experiências traumáticas que ele nem mesmo lembrava, desencadeando assim
reações emocionais negativas como choro, gritos, agressividade e afins.
HIPNOSE ERICKSONIANA E HIPNOSE
TRADICIONAL
A hipnose otimiza e maximiza, em qualquer tratamento, todos os
resultados, além de, em relaxamento, reeducar o ritmo orgânico, o que gera
saúde. Alguns autores, a nível neuroendócrino, sugerem que a hipnose, por si
só, em alguns casos, podem auto-regular o organismo. A hipnose pode ser
utilizada em todas as especialidades médicas, odontológicas, por psicólogos,
por fisioterapeutas e enfermeiros, sendo que os dois últimos devem ser feitos sob orientação médica.
Alguns sempre questionam, mas professor qual a diferença entre a hipinose tradicional e a Ericksoriana?
Costumo dizer que, na hipnose tradicional faz-se uso de sugestões diretas, utilizando uma
linguagem de comandos para acessar o cliente; “Faça isso” ou “Diga aquilo”, por
exemplo. Nessa abordagem, o especialista conduz as sessões de acordo com sua
própria avaliação, sem a participação ou intervenção do paciente, e para isso o hinólogo deve ser muito experiente e ter um conhecimento de transtornos, síndromes, vícios e as implicações de abstinência.
A Hipnose Ericksoniana, por sua vez, faz uso de sugestões indiretas
para acessar a chamada Mente Inconsciente, local em que as mudanças de
comportamento realmente acontecem.
Metáforas e histórias são muito utilizadas nesse processo, realizado
em um sistema de cocriação que busca a participação e respeita as necessidades
individuais de cada cliente. O hipnoterapeuta atua somente observando o
paciente e seguindo, para que ele não desvie do caminho em que conseguirá as
respostas para seus conflitos.
Como essa abordagem evita qualquer tipo de indução e dá mais liberdade
ao paciente, não corre o risco de que sugestões dadas pelo hipnoterapeuta
atrapalhem o aprofundamento da análise.
Ao contrário do que acontece no procedimento tradicional, em que a
atuação do profissional pode se chocar com os medos e valores dos indivíduos,
podendo atrapalhar o estado de transe. Essa é uma das principais vantagens da
Hipnose Ericksoniana.
No que se refere à prática do transe, a Hipnose Ericksona atua
deixando o paciente escolher as ações, utilizando para isso palavras de
permissão ou hipótese. Por exemplo, em vez de dizer “você está em um lugar
relaxante”, usa se “você pode estar em um lugar relaxante”. Tudo isso para que
o paciente não se sinta pressionado e não haja resistência que atrapalhe o
sucesso da avaliação.
O profissional também considera as pistas não verbais, como posturas
corporais, expressões faciais, entre outros detalhes, para conduzir o transe de
acordo com as reações do cliente. Essa técnica é chamada de Acompanhamento e
Espelhamento.
Nós desejamos disponibilizar o curso de Hipnose Ericksoniana aqui nesse site para as pessoa que se escreverem em nosso site. Temos pós graduação em Hipnoterapia Ericksoniana.
HIPNOTERAPIA
A hipnoterapia a chamada terapia por hipnose também denominada hipnose
clínica é uma técnica de tratamento que funciona com auxílio do estado de
transe ao qual o paciente é induzido. Realizado por um profissional capacitado,
a hipnose clínica irá auxiliar o paciente a encontrar as causas de problemas
emocionais, devido a um trauma por exemplo.
A Hipnoterapia é o trabalho terapêutico vivenciado através da hipnose.
São utilizados técnicas e instrumentos necessários para que o indivíduo busque
por ele mesmo, ou com a ajuda do terapeuta, a solução para diferentes
problemas.
Assim sendo, podemos dizer que na hipnoterapia a cura ocorre pelo
estado de transe ou um estado alterado de consciência, e esse método é um dos
mais antigos fenômenos conhecidos pelo homem e é encontrado, de uma forma ou de
outra, em praticamente todas as culturas em todo o mundo. Como já foi dito, embora
esses estados alterados sejam conhecidos há milhares de anos, o termo
"hipnose" do grego "hypnos", que significa "sono"
só foi inventado por volta de 1840, pelo Dr. James Braid, um médico escocês e
continua a ser um pouco menos em muitos aspectos, totalmente diferente de
dormir.
Na hipnoterapia, vários são os fenômenos que o paciente pode experiência
em estados hipnóticos ou de transe, podendo levá-lo a ter diferentes
aprendizagens e pensamentos. Os fenômenos aqui expostos tem como método,
conceitos nascidos da Hipnoterapia Educativa. São eles:
A regressão de idade: reviver o passado como se fosse presente. Por
exemplo, o indivíduo regredido aos 6 anos de idade agirá como tal, no
comportamento, no gestual, na voz, na compreensão de si e do mundo, e outros
processos característicos dessa idade.
Amnésia Estruturada: esquecer fatos passados. Esta deve ser feita de
uma forma estruturada, ou seja, coisas específicas dentro de um contexto
terapêutico para o paciente.
A Hipermnésia: lembrar de fatos do passado de uma forma muito clara. O
indivíduo sabe que não está regredido, mas sim lembrando-se do passado. Porém,
é possível ter os mesmos pensamentos e sentimentos daquela época de uma forma
bastante intensa.
A Catalepsia: Os músculos do corpo ficam enrijecidos durante o estado
de hipnose, porém não existe a fadiga dos mesmos.
Os Movimentos "Alavancados": São movimentos pausados, e na
maioria das vezes lentos. Como se o indivíduo estivesse levando pequenos
choques. É o caso da levitação da mão.
A Escrita Automática: Dois raciocínios acontecendo ao mesmo tempo. O
indivíduo pode estar falando sobre seu último trabalho e escrevendo uma poesia
sobre sua infância.
A Signo-sinal: São comandos associados aos estados de transe e
hipnose, como uma palavra ou frase dita ao paciente durante o transe. São
usados normalmente para facilitar cada uma das próximas sessões, acelerando o
processo de indução.
A Dissociação de elementos: Dois elementos que antes estavam ligados
agora deixam de estar. Por exemplo: um indivíduo que associa um elevador ao
medo de lugares fechados, depois da dissociação, não perceberá a ligação que
antes existia.
A Duplicação de sistemas de raciocínio: Duas formas de pensar
acontecendo ao mesmo tempo. O indivíduo pode estar na cadeira de um dentista e
ao mesmo tempo achar que está passeando com um amigo no parque.
A Sugestão pré-hipnótica: É estabelecida formas de pensar anterior ao
estado de hipnose, que se manifestará quando o processo desta ocorrer.
A Sugestão pós-hipnótica: É estabelecia formas de pensar que terão
efeito depois do processo de hipnose.
Sobre si: Auto-percepção, como cada um pensa em relação a si mesmo.
A Alucinação positiva: Uma forma de pensar onde o indivíduo vê, tem
sensações táteis, ouve, sente cheiros ou tem a gustação de algo que não existe.
Alucinação negativa: Uma forma de pensar onde o indivíduo não vê,
não tem sensações táteis, não ouve, não sente cheiros ou não tem a gustação de
algo que existe.
Anestesia: Parada por completo de estímulos táteis. Usado
normalmente em consultórios odontológicos ou na sala de cirurgia de médicos.
Também pode ser usado no processo terapêutico.
Analgesia: Diminuição considerável dos estímulos táteis. Como um
amortecimento causado por exemplo pelo gelo, quando em contato com a pele por
um certo período.
Hiperestesia: A sensibilidade tátil é potencializada. O indivíduo
tem seus estímulos aguçados.
Progressão de idade: O indivíduo pensa estar num futuro, porém não
sabe que é futuro, a partir disso seus pensamentos o levam a crer que está no
presente, que está vivendo aquele momento. Pode-se passar por uma situação
antes dela acontecer, e assim saber quais serão as reações quando isso
tornar-se realidade.
Pseudo-orientação no futuro: O indivíduo pensa o futuro, sabendo que
é apenas uma projeção, e através dos cinco sentidos pode pensar e dar formas a
situações que irá passar.
Expansão da noção de tempo: Tem-se a impressão de que passou um
tempo muito maior do que realmente passou. No momento em que estamos altamente
focados em algo, isso é comum acontecer.
Condensação da noção de tempo: A impressão agora é de ter passado
menos tempo do que realmente passou. Isso pode ser facilmente percebido nos
sonhos, temos a impressão de ter passado horas ou mesmo dias, quando na verdade
foram segundos.
Para muitos especialistas estas experiencia esta relacionadas como a parapsicologia, nos iremos fala delas no estudo sobre fenômeno paranormal.
Por hora, basta dizer que estas experiências são diferentes para cada indivíduo, podendo ou não
apresentar tais fenômenos, seja em maior ou menor escala. Isso dependerá da sensibilidade e percepção do
hipnoterapeuta, em verificar quais fenômenos serão melhor apresentados por cada
paciente, podendo portanto ter um melhor resultado terapêutico.
CONTINUA
Leia também A CURA PARA AS DOENÇAS
A ESQUIZOFRENIA E A OPRESSÃO ESPIRITUAL
A DEPRESSÃO, O CRISTÃO E O SUICÍDIO
SHALOM ADONAY
José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.
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