José Alfinyahu

O TRANSTORNO TDAH

 Dificuldade de atenção e hiperatividade: conheça o TDAH



O que é o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade)?

O TDAH é uma condição neuropsiquiátrica que afeta pré-escolares, crianças, adolescentes e – inclusive – adultos. Trata-se de um transtorno marcado pelo padrão de prejuízo sustentado no nível de atenção e um aumento na impulsividade ou hiperatividade, podendo haver uma apresentação predominantemente desatenta, predominantemente hiperativa/impulsiva ou uma forma combinada.


Diversas regiões cerebrais estão envolvidas na origem do TDAH, porém os estudos atuais mostram um papel mais importante das conexões do córtex pré-frontal com outras regiões cerebrais que participam da atenção, da inibição, das tomadas de decisão, da inibição a respostas, do trabalho de memória e da vigilância.


O principal neurotransmissor (substância que atua nas comunicação entre os neurônios) relacionado é a dopamina, mas a noradrenalina também parece contribuir para a gênese do transtorno.


O TDAH é uma condição comum, afetando cerca de 5 a 6% das crianças em idade escolar e cerca de 3% dos adultos. Além de comum, também aumenta o risco para o desenvolvimento de outros transtornos como:


Transtorno da aprendizagem

Transtorno de ansiedade

Transtorno do humor

Transtorno do comportamento disruptivo


Como muitos transtornos do neurodesenvolvimento, o TDAH é mais comum em meninos, em uma proporção até 9 meninos para cada uma menina. Com frequência, os sintomas de crianças com TDAH surgem aos 3 anos de idade, mas o diagnóstico costuma ser dado na época do jardim de infância ou na idade escolar.

Quem tem parente com TDAH tem maior risco de ter o transtorno?

Sim. Em pais e irmãos de crianças com o transtorno, a incidência é 2 a 8x maior que na população em geral. Os dados existentes indicam que o TDAH é basicamente genético, com uma hereditariedade de cerca de 75% !


Quais as condições ambientais que podem promover o surgimento do TDAH?

Se a hereditariedade (componente genético) do TDAH é de 75%, então significa que cerca de 25% dos casos vão ter contribuição significativa de fatores ambientais. As taxas de incidência de TDAH costumam ser mais altas em crianças prematuras e cujas mães tiveram infecções durante o período de gestação.


Condições que provocam dano ao cérebro na fase inicial da infância, seja por infecção, inflamação ou trauma, podem ser fatores que também contribuem para o surgimento dos sintomas. Não menos importante, abuso crônico grave, maus-tratos e negligência estão associados a determinados sintomas comportamentais que se sobrepõem ao TDAH, incluindo falta de atenção e controle precário dos impulsos.


Como é dado o diagnóstico de TDAH?

O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico, por meio dos critérios diagnósticos do DSM-5-TR. Escalas como a SNAP-IV para crianças e a ASRS-18 para adultos podem ajudar o médico a dar o diagnóstico. Eventualmente, é necessário um teste neuropsicológico (realizado com psicólogo em várias sessões) para dar mais informações sobre o grau de prejuízo que a pessoa apresenta em termos de cognição, habilidades, etc.

Quais características chamam a atenção para TDAH na criança?

Em geral, as crianças com TDAH costumam agir de maneira impulsiva, são instáveis sob o ponto de vista emocional, são explosivas, não conseguem manter o foco e são irritáveis.


De uma forma geral, crianças com TDAH podem apresentar:


Hiperatividade.

Impulsividade:

Agir antes de pensar.

Mudanças súbitas de atividade.

Falta de organização.

Dar pulos na sala de aula.

Déficit de atenção.

Déficit de memória.

Distração.

Incapacidade para concluir tarefas.

Incapacidade de aprendizagens específicas.

Deficiências na fala e na audição.

Instabilidade emocional.

Engajamento rápido, mas pouca consistência.

Dificuldade de esperar sua vez.

Maior suscetibilidade a acidentes.

Comportamentos de agressão e desafio.


Como o TDAH costuma se apresentar nos adultos?

Historicamente, acreditava-se que o TDAH fosse uma condição infantil que levava ao prejuízo no desenvolvimento do controle de impulsos, e isso seria superado na adolescência na maioria dos casos.


Contudo, cada vez mais tem havido a identificação de uma quantidade muito maior de adultos diagnosticados com TDAH e tratados com sucesso.


Até 60% das crianças com TDAH apresentaram melhoras persistentes nos sintomas durante a vida adulta.

As outras 40% persistem sintomáticos na fase adulta, com graus de prejuízos variados.


Nos adultos, o transtorno costuma ser diagnosticado por autorrelato. Portanto, é muito mais difícil fazer um diagnóstico preciso do que na infância. O diagnóstico de TDAH é bastante provável nas situações em que os sintomas de desatenção e/ou impulsividade foram descritos por indivíduos adultos como um problema que tiveram a vida toda, e não como eventos episódicos!


Em adultos, os sinais do TDAH incluem impulsividade e déficit de atenção, como por exemplo:


Dificuldade para organizar e concluir trabalhos.

Incapacidade de concentração.

Aumento na distração.

Tomada rápida de decisões sem pensar nas consequências.

Como é o tratamento do TDAH?

Medicamentos psicoestimulantes:

Psicoestimulantes são a 1ª linha de tratamento do TDAH, pois apresentam maior eficácia e efeitos colaterais mais toleráveis.


Os psicoestimulantes são contraindicados em pacientes com anormalidades e riscos cardíacos conhecidos. Por isso, é importante que sempre se faça uma investigação cardiológica com ECG (eletrocardiograma) antes de iniciar essas medicações.


Os medicamentos estimulantes têm efeitos adrenérgicos e podem provocar elevações moderadas na pressão arterial (PA) e na frequência cardíaca (FC). Recomenda-se, então, que seja verificado rotineiramente estatura, peso, PA, FC e que seja realizado um exame físico anual em crianças e adolescentes que estejam em tratamento com estimulantes.


Atualmente, a disponibilidade dos psicoestimulantes no Brasil são:


Metilfenidato de liberação curta (Ritalina®) ou de liberação sustentada (Ritalina LA®, Concerta®).

Lisdenxanfetamina (Venvanse®)

Medicamentos não estimulantes:

Outras medicações podem ser tentadas para o tratamento do TDAH naqueles pacientes que não toleram o uso de psicoestimulantes, naqueles em que a medicação não está recomendada, naqueles em que há necessidade de potencializar o tratamento ou tratar sintomas específicos. Exemplos incluem a clonidina, bupropiona, modafinila e até antipsicóticos como a risperidona, devendo ser indicada somente por profissionais que tenham experiência no tratamento desses pacientes.


Intervenções não farmacológicas:

As intervenções psicossociais em crianças com TDAH incluem modalidades como:


Psicoeducação.

Habilidades de organização acadêmica.

Reabilitação.

Treinamento parental (foco em ajudar os pais a desenvolver intervenções comportamentais possíveis).

Modificação comportamental na sala de aula e em casa.

TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental).

Treinamento em habilidades sociais.


A melhor estratégia de intervenção é a associação de tratamento farmacológico + terapia comportamental.


Fonte – Anotações 

Dr. José Alfinyahu 


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SANTIDADE NÃO É PERFEIÇÃO. MAS, UMA ATITUDE DE FÉ 2



SANTIDADE NÃO É PERFEIÇÃO. MAS, UMA ATITUDE DE FÉ. 



PARTE II

Texto

Lv. 11: 44


Como nós já lemos na parte I desta análise, o pecado é fruto do desejo de cada ser humano.

E, a SANTIDADE é resultado de nossa atitude diante da tentação. 


Novo Testamento o apóstolo Tiago nos diz que:

Cada um é tentado pelo seu próprio DESEJO, quando este o atrai e seduz.Tg1:14.


Termos que ter em mente que, santidade não é uma palavra mágica que produz uma pessoa boa. Mas, sim que, santidade é desejo natural daqueles que compreendem o evangelho e ouvem a voz do ESPIRITO SANTO. 

Porque, a missão Dele (Espírito Santo) é convencer as pessoas DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUIZO. Jo16:8. 

A pergunta é; quais são os meus desejos, em que consistem os meus pensamentos? 

Jesus sabia disso quando revelou; *pelos seus frutos os conhecereis*... 

Tiago escrevendo a igreja definiu: O DESEJO uma vez concebido, DÁ A LUZ o pecado; e o PECADO sendo praticado gera A MORTE. Tg1:15. 

Costumo dizer para meus alunos que ser SANTO É ser cheio de DESEJOS DIVINOS, ou seja, cheios de frutos do ESPIRITO SANTO. Gl5:22.


Paulo sabia disso quando determinou dizendo: *finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.* Fl4:8.


PORQUE como disse TIAGO cada um é tentado pelo seu próprio DESEJO, quando este o atrai e seduz.Tg1:14.  


Digo e repito o que temos dentro de nós qualifica o que somos. 

JOÃO entendeu este principio quando disse: Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.1Jo3:9. 

Significa dizer que a santidade é produzida em mim pelo ESPIRITO SANTO através dos meus desejos e para que esses sejam SANTO preciso da palavra de DEUS em MINHA VIDA.


Como está escrito: *Guardei a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti*. Sl119:11.


Não venha com a desculpa dos carnais dizendo que não consegue... 

Porque DEUS NÃO DAR TENTAÇÃO QUE NÃO pode SER RESISTIDA. 

Como está escrito:

Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.1Co10:13. 

Significa que Todos querendo queiram quer não, têm uma escolha.


Muitos irmãos e lideres e até Pastores discordam do que afirmamos dizendo que pecar é normal e humano citam 1João 1:10 que diz: Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Entretanto, existe uma ciência responsável pela interpretação dos versículos Bíblico chamada de “Hermenêutica”, que estabeleceu alguns princípios para a interpretação dos textos, e um deles é examinar o “Contexto Externo” e o “Contexto Interno”.


Analisar o “contexto externo” seria analisar o que o autor queria dizer, quando escreveu; a quem escreveu e o porque escreveu.


“Contexto interno” seria ler os versos que vem antes e depois do texto que queremos estudar.


Portanto, não devemos tirar conclusões precipitadas sem analisar o contexto do verso, pois estaríamos forçando a Bíblia a dizer o que “não disse e ensinar o que não ensina”.


Porque, quando João escreveu este texto falava para combater os gnósticos  que afirmavam que Jesus não possuia um corpo físico. 

Eles defendiam que não existia pecado e sim falta de conhecimento. 

E, que a gnosis bastava para nos salvar.

Para eles Jesus não teria morrido na cruz porque o pecado não existia. 


João para combater esta heresia escreveu: se dissemos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1João 1:10.

Esse é o verdadeiro sentido do texto. 

Caso contrário haveria contradição na palavra de Deus. 

Porque em 1João 5:18.

Nós lermos:

Sabemos que todo aquele que é *nascido de Deus não peca;* mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.


Percebemos que a luz da palavra de Deus. Fazendo uso da hermenêutica bíblica. 

Podemos entender que somos sujeitos a pecar! Mas, não somos dominados  pelo Pecado porque somos nascidos de novo.

Como está escrito:

vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade. Efésios 4:24.



CONTINUA....


Shalom Adonay 


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TRINDADE UMA DOUTRINA BÍBLICA REVELADA Parte 2

TRINDADE UMA DOUTRINA BÍBLICA REVELADA  Parte 2 


REFLEXÃO PASTORAL 



Por Dr. José Alfinyahu 


Texto: 

ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. 

Deuteronómio 6:4


Tema:

TRINDADE UMA DOUTRINA BÍBLICA REVELADA 


Assunto:

O DEUS UNIGÊNITO


PARTE II 


Palavra chave:

O SHEMA

 

SHEMA é um chamado à monolatria, ao culto e à devoção a uma só Divindade, o Deus de Israel.

       

E, muitos debates tem se formado por causa do único Deus de mistério. 

O próprio DEUS CONOSCO foi morto pela incompreensão do SHEMA de Deuteronômio 6:4 que diz: ouve, Israel o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

Neste texto a palavra hebraica para único é E'CHAD este termo é cardinal e não numeral. Assim sendo, único não indica uma unidade absoluta. 

Este termo ocorre varias vezes no Antigo Testamento e muitos destes indicam uma unidade composta como exemplo citamos Gn 2:24 deixará o homem seu pai e a sua mãe...e serão ambos uma só carne. 

No hebraico uma só carne é *besor ECHAD*. 

No entanto, isso não significa que no casamento o homem e a mulher seriam um no sentido absoluto. Mas, que seriam UM na unidade de sua substancia. Significa dizer que no casamento os cônjuges passam a ser uma unidade composta. 

Assim como Deus é só UM ou único em uma unidade composta de Pai, Filho e Espírito Santo. 

Sendo, porém o único DEUS verdadeiro. 

Para que o SHEMA indica-se uma unidade absoluta o termo único deveria ser o adjetivo YACHID e não o termo ECHAD. 

Por falta de uma espiritualidade elevada há os que não entendem que: *Para nós há somente um só Deus, Pai*, de quem são todas as coisas e para quem existimos. 1Co.8:6. Esses são os que não COMPRENDEM o fato do Filho ser idêntico ao Pai. Sua cegueira os impedem de entender que na verdade SOMENTE Deus é ÚNICO no sentido ESSENCIA. 

Porém, é composto no sentido expressão ou *A Revelação Única*. 

Porque, um Deus que não fala não é Deus. 

João compreendeu esse ensino quando escreveu: *Deus nunca foi visto por alguém. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer.* João.1:18. 

Afinal, só Deus pode revelar a Si Mesmo de forma PLENA, ou seja, a sua verdadeira Essência. 

Como está escrito:

E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João.1:14. 

O termo VERBO vem do grego “logos” que por sua vez é traduzido do hebraico “davar” que significar: verbo, coisa ou matéria. Isso quer dizer que o UNIGÊNITO é a verbalização ou materialização do Deus INVISÍVEL. 

Em outras palavras dizemos que: a expressão de Deus a respeito de Si Mesmo só se tornou possível através da geração ou da saída das profundezas de Si Mesmo como Deus unigênito. 

Para firma essa verdade Jesus nos ensinou dizendo: QUEM VER A MIM VER O PAI. João14:9.


CONTINUA...


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TRINDADE UMA DOUTRINA BÍBLICA REVELADA

TRINDADE UMA DOUTRINA BÍBLICA REVELADA 



REFLEXÃO PASTORAL 

Por José Alfinyahu 


 

Texto:

Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. 

Deuteronómio 6:4.


Tema:

TRINDADE UMA DOUTRINA BÍBLICA REVELADA 


PARTE I


O termo trindade não estar na bíblia assim como teocracia, milênio, ascensão, classe ungida e muitos termos que são ensinados como regras de FÉ. 

A doutrina da trindade estar contida em todas as escrituras. Afinal, a trindade é o mistério revelado isso porque DEUS é misterioso e oculto como diz o profeta Isaias 45:15. 

Sendo ELE oculto necessário se fez que o DEUS unigênito o revelasse; Jo1:18. 

Encontramos outros mistérios na bíblia como: mistério da iniqüidade 2tss2:7. 

Mistério da piedade Rm16:15. 

Mistério da sua vontade Ef1:9. 

Dentre os mistérios o que mais me chama atenção é o mistério do Amor de DEUS provado na cruz do calvário; Jo3:16 Amor tal... Tão profundo e insondável que é descrito como DE TAL MANEIRA... 

Este é um mistério que vale apena decifra... porque quando descobrimos este AMOR reconhecemos que somos preciosos para DEUS... 

Nele não há diferenciação... de cor, credo ou qualquer outro preconceito... 

Esta TAL MANEIRA diz que sou o MELHOR que DEUS fez isso é provado quando ELE mesmo morre por mim na cruz... 

DEUS não enviou um anjo ou arcanjo para morre por mim ou por você... 

Não!!! 

ELE mesmo toma meu lugar e o seu lugar... 

Naquela cruz... 

Se ELE mandasse outra criatura SUA morre por mim... 

Com certeza nós não teríamos o GRANDE VALOR que ELE provou que eu e vc temos... 

Se Jesus não é DEUS... 

Seu AMOR não é TAL para conosco... 

Em fim, creio que sou o melhor de DEUS porque ELE mesmo provou isso quando morreu por mim na cruz... Não pense em três deuses ou um deus com três cabeças...

Mas em um único DEUS que se revela com PAI, FILHO e ESPIRITO SANTO... 

Você por exemplo você não é três homens. 

Mas, é um só, composto de corpo alma e espírito...

Somos uma trindade unificada em um só corpo. 

Somos um ser humano composto de três...

Temos o QI, QE e QS.

Queiramos ou não somos um ser formado por Corpo, Alma e espírito. 

Um ser humano que é triuno...


E, termos um só Deus!

Formado por Pai, Filho e Espírito Santo. 


CONTINUA 


Seu amigo e irmão 

Jose Alfinyahu 


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SANTIDADE NÃO É PERFEIÇÃO. MAS, UMA ATITUDE DE FÉ


SANTIDADE NÃO É PERFEIÇÃO. MAS, UMA ATITUDE DE FÉ


PARTE I

Santidade não é perfeição. Mas, um caminho 


Texto:

Sedes santos, porque Eu sou Santo.

Lv. 11:44


Vivemos numa época que os pensadores chamam de pós-modernidade, em que tudo é certo e nada é errado.

Não se pode nem se deve criticar as idéias alheias, porque “verdade, cada um tem a sua”. Mas uma questão lógica salta aos olhos neste tipo de argumentação: se tudo é verdade, então nada é verdade.

As maiorias das pessoas evangélicas desconhecem o significado de santidade, para piora a situação ainda há muitos que mantêm certo preconceito quando se refere ao tema. Entretanto, a MARCA da igreja genuína e a SANTIDADE, Paulo descreve isso quando escreveu aos Coríntios dizendo:

Aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos. 1Co1:2. 

Para convalidar este ensino, a MARCA é um mandamento direto de Deus para seus servos como está escrito: SEJAM SANTOS, PORQUE EU SOU SANTO...  Lv11:44. 

Se é um mandamento porque pouco se ensina sobre o assunto?

Primeiro termos que entender que muitos erros foram implantados no meio da Igreja por falta de conhecimento das escrituras. Jesus sabia disso quando afirmou; errais por não conhecer as escrituras... Mc12:24.

Segundo muitos dos que desejavam viver a santidade foram atingidos por pessoas canais que trazem consigo um CONCEITO ERRADO sobre o tema em questão. Para piorar muitos erram porque acreditam que SANTIDADE são para pessoas espiritualmente elevadas, outros pensam que santidade é apenas reservados aos maduros na fé.

Alguns até pregam que jamais a pessoa poderá ser santa, porque esse é um atributo divino. 

A questão que surge é, estaria Deus pedindo algo impossível para o ser humano?! 

Seria Deus tão cruel?! 

Creio que não. Na verdade é que muitos não sabem diferenciar santidade de perfeição. Afinal para ser perfeitos teremos que possuir um corpo glorificado. 

Jesus sabendo disso rogou ao Pai dizendo: 

Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal.Jo17:15. 

Que os SEPARES com certeza caberia aqui. Porque o mandamento para santidade é divino. Tenho plena certeza que se compreendermos o que é santificação e como nos santificar com certeza poderemos atingirmos estar meta estabelecida por Deus. 

Mas, O que e’ santificação e como alcança este nível?

Para começar termos que ter em mente que ser santos não significa ser perfeitos.

Mas, um caminho e uma atitude de vida que deve ser tomada. 

No hebraico santo ou santificação é KADOSH este termo é traduzido como SEPARADO, APARTADO OU CONSAGRADO A DEUS. Significa dizer que santificação é o desejo de separa-se do que desagrada a Deus, optando conscientemente pela ação de obedecer a voz do ESPIRITO SANTO. 

Este conceito vemos, primeiro em Genesis principalmente quando DEUS avisa Caim dizendo: 

O pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.Gn4:7. 

DEUS diz que o desejo é a chave que abre a porta para o pecado, e CAIM fez o que? 

Ele poderia dominar, o desejo de pecar contra seu irmão?

Claro que sim! Afinal, como está escrito:

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar. 

1 Coríntios 10:13.


CONTINUA....


Shalom Adonay 


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OS FENÔMENOS PSI E A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL


A ETIMOLOGIA DO TERMO PARAPSICOLOGIA

Parapsicologia vem do grego "para", "psique" e "logos" e sugere o significado etimológico de tudo que está "além da psique", "além da psicologia" ou mais especificamente, o que está além e, portanto inclui a psique e a psicologia. Neste sentido, podemos dizer que a Parapsicologia é uma Transpsicologia ou se correlaciona diretamente com a Psicologia Transpessoal e outras áreas das investigações mais avançadas, como a Psicobiofísica, Psicotrônica, Projeciologia e afins. Pode ser compreendido, a partir de um ponto de vista estrito senso, como o estudo de alegações paranormais e associados à experiência humana, ou seja, as interações sensoriais e motoras que aparentemente não são geradas por nenhum mecanismo ou agente físico conhecido. Esses fenômenos também são conhecidos como fenômenos paranormais ou fenômenos Psi. O termo "Parapsicologia", criado em 1889 pelo psicólogo Max Dessoir, foi adotado pelo Dr. Joseph Banks Rhine em 1930 como um substituto para os termos Metapsíquica e "Pesquisa Psíquica".

OS FENÔMENOS PSI E A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL

Fenômeno psicológico são processos cognitivos que influenciam o comportamento à partir da significação dada a determinado pensamento e da percepção sobre uma situação desencadeando idéias disfuncionais, equivocadas ou exageradas favorecendo assim, as reações emocionais (raiva, tristeza, medo, nojo ou alegria excessiva, culpa, ansiedade, humilhação, insegurança, desesperança, entre outras emoções.) também favorece a ativação de reações fisiológicas tais como: taquicardia, insônia, mãos geladas e trêmulas, sudorese, boca seca, aperto no peito ou no estômago, falta de ar, entre outras reações. Além disso, a cognição distorcida da realidade, na qualidade de fenômeno psicológico, promoverá um comportamento desadaptativo na pessoa. Por exemplo: alcoolismo, drogadicção, agressividade, impulsividade, compulsão alimentar, entre outros comportamentos desfavoráveis a uma vida com qualidade.

É muito provável que uma pessoa comprometida com um fenômeno psicológico estará vivendo transtornos do tipo: depressão, ansiedade generalizada, pânico, fobias, como solução do problema de vida.

Muitas vezes o fenômeno psicológico está associado a fenômenos psiquiátricos, isto é, insuficiências neuroquímicas do cérebro. Logo, nesta situação, se faz necessário o acompanhamento com as duas áreas da saúde. No caso da Psicologia, esta tratará as questões relacionadas a mente(o pensar, o sentir e o agir humano) e a Psiquiatria tratará as questões relacionadas ao cérebro para equilibrar, com medicação, as áreas que apresentarem deficiências.

Os fenômenos psíquicos (do grego psyché: alma, espírito) são estudados pelo Espiritismo, pela Metapsíquica e pela Parapsicologia, tendo em comum as ações do agente ou Espírito, ser humano sensível e inteligente, autor das manifestações.

A Doutrina Espírita considera que há dois tipos as manifestações psíquicas: a mediunidade e os fenômenos de emancipação da alma (ou anímicos).

Para Allan Kardec, tais fenômenos são considerados naturais. Os primeiros são intermediados pelos médiuns, isto é, toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Mediunidade é a faculdade psíquica que os médiuns possuem, manifestada de forma mais ou menos intensa, e por meio de uma variedade significativa de tipos (videntes, psicógrafos, audientes, musicistas, de intuição, de cura, etc.).

A Metapsíquica ou Metapsiquismo indica, segundo interpretação da Psicologia, “um corpo de doutrinas, sem base no método científico, que se funda na aceitação da realidade dos espíritos, fenômenos espiritistas, criptestesia, etc.
A Metapsíquica foi fundada por Charles Robert Richet (1850-1935), médico francês e Prêmio Nobel de Medicina em 1913, como conclusão dos seus estudos com médiuns e, sobretudo, com pacientes gravemente obsidiados, portadores de distúrbios mentais, conforme consta de sua obra Tratado de Metapsíquica. Richet definiu a Metapsíquica como ciência que tem por objeto a produção de fenômenos mecânicos ou psicológicos devidos a forças que parecem ser inteligentes ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana.”

Parapsicologia, surgida no século vinte, é uma disciplina científica que investiga os fenômenos que, existindo na Natureza, são inabituais na contigência humana. Em razão da complexidade do assunto, há duas escolas que interpretam diferentemente as manifestações parapsicológicas:
A norte Americana de Joseph Banks Rhine, de maior aceitação, que procura explicar os fenômenos como sendo de origem psicológica; e a russa de Vassiliev, que os procura explicar como sendo de origem fisiológica.

A Parapsicologia é também conhecida como Pesquisa Psi. A Parapsicologia (do grego para = além de + psique = alma, espírito, mente, essência + logos = estudo, ciência), significa, literalmente, o estudo do que está além da psique, viabilizado por individuos popularmente conhecidos como “sensitivos” ou “psíquicos”.

Enquanto faculdade psíquica, a mediunidade acompanha a evolução intelectual e moral do Espírito, e se manifesta em qualquer plano de vida, no físico e no espiritual. Allan Kardec classificou a mediunidade de acordo com a natureza dos efeitos produzidos durante a manifestação dos Espíritos:físicos e inteligentes (ou intelectuais). “Dá-se o nome de manifestações físicas às que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como ruídos, movimentos e deslocamento de corpos sólidos. A mediunidade de efeitos inteligentes ou intelectuais exige maior elaboração mental por parte do médium, que sempre age como um intérprete das ideias transmitidas pelos Espíritos.

Charles Richet classificou os fenômenos metapsíquicos em duas categorias: Metapsíquica Subjetivae Metapsíquica Objetiva, tendo como referência, respectivamente, a mediunidade de efeitos físicos e a de efeitos inteligentes, da proposta espírita de Allan Kardec.

Metapsíquica Subjetiva abrange os fenômenos telecinéticos, palavra derivada de telecinesia (do grego, tele e kinese = mover à distância), significa capacidade de mover um objeto com a força psíquica (mental), sem contatos físicos, a longa ou curta distância. A Metapsíquica Objetiva refere-se a uma classe de fenômenos denominados criptestesia, termo criado por Richet para especificar o conhecimento que algumas pessoas obtêm de acontecimentos ou fatos, presentes e futuros, por intermédio da percepção paranormal, isto é, sem ação dos órgãos dos sentidos. Para o cientista francês do passado, a telecinesia é possível porque o indivíduo mobiliza, de forma inconsciente, energias fisiológicas (fluido vital) que impregnam um determinado objeto, movendo-o. A telecinese seria, então, uma exteriorização do psiquismo inconsciente.

A Parapsicologia estuda, nos dias atuais, os fenômenos psíquicos de acordo a seguinte classificaçãoproposta por Rhine:

Fenômenos psicocinéticos, PK(psychokinesis) ou TK (telekinesis), assim caracterizados por ações diretas do sensitivo no meio ambiente. São fenômenos psicocinéticos (PK):
a) telepatia —transmissão mental de pensamentos e emoções; 
b) clarividência—visualização mental de coisas, acontecimentos, cenas e pessoas do mundo físico, através de um corpo opaco ou à distância (seria a dupla vista da classificação espírita); 
c) clariaudiência — percepção de sons, ruídos, frases, músicas, vozes, etc., provenientes do plano físico e do extrafísico, não percebidos pelas demais pessoas; 
d) precognição— previsão de acontecimentos futuros; 
e)retrocognição — relatos de acontecimentos ocorridos no passado, desconhecidos do sensitivo; 
f) psicocinesia— ação mental sobre objetos materiais, localizados no plano físico, movimentando-os ou produzindo os efeitos, inclusive alteração de forma.
Fenômenos extrassensoriais (PES: percepção extrassensorial) divididos, por sua vez, em: Psi-Gama (telepatia, clarividência, clariaudiência, xenoglosia, etc.), Psi-Kapa(levitação e/ou transportes de objetos e pessoas) e Psi-teta, que são os fenômenos mediúnicos, propriamente ditos.

A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL

A percepção extra-sensorial (PES) é uma expressão muito utilizada na Parapsicologia, e envolve as mais diversas faculdades mentais inerentes a algumas pessoas, conhecidas como sensitivas ou psíquicas. Estas capacidades que vão além dos sentidos convencionais presentes em todos, são também denominadas de ‘psi’.
OS FENÔMENOS PSI E A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL


As pessoas dotadas destas habilidades têm uma percepção mais apurada dos eventos e dos objetos à sua volta, sem precisar para isso recorrer aos órgãos dos sentidos mais usados. O primeiro cientista sério e respeitável a estudar estes acontecimentos e a batizá-los de fenômenos extra-sensoriais foi Joseph Banks Rhine, em 1934.

Os eventos extra-sensoriais mais conhecidos são a telepatia – faculdade de perceber o que se passa na mente do outro; a clarividência – habilidade de visualizar acontecimentos e objetos à distância; premonição – previsão do futuro; retrocognição – visão de fatos passados; mediunidade – interação entre vivos e mortos; psicometria – dom de colher dados sobre alguém ou uma localidade ao entrar em contato com um determinado objeto físico.

Este fato levou em 1937 a telepatia ficar em alta. O botânico e parapsicólogo J. B. Rhine havia lançado há pouco o livro New Frontiers of the Mind onde apresentava alegações extraordinárias sobre os experimentos de PES (percepção extrassensorial) na Universidade de Duke. Outro autor muito conhecido do público da época, Upton Sinclair, havia lançado um livro sobre seus experimentos em comunicação psíquica bem sucedidas com a esposa. A assunto era tópico das conversas em todo o país.

Outra percepção semelhante às da modalidade psi, mas que teoricamente não integra o rol das faculdades extra-sensoriais, é a telecinesia, o dom de modificar o universo material somente com o potencial mental. As técnicas de regressão ao passado, até atingir a existência dentro do útero materno, ou mesmo vidas passadas, também estão de certa forma associadas a este quadro extra-sensorial.

Estas faculdades partem do ponto de vista de que é possível perceber eventos por outros meios que não sejam os já tradicionais sentidos físicos – a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar. Embora estas questões estejam em jogo desde o princípio da civilização, a visão moderna sobre este tema só teve início no começo do século XX, quando Rhine, mestre da Duke University, realizou suas primeiras experiências no interior de uma universidade.

Alguns trazem consigo a crença de que todos detêm estas faculdades extra-sensoriais e vivem constantemente, sem consciência disso, episódios em que exercem estas habilidades. Já outras pessoas acreditam que só alguns eleitos, sejam paranormais, xamãs ou médiuns, têm a possibilidade de colocar em ação esta capacidade, ao adentrarem um estado de consciência alterada.

Hoje há uma teoria que explica estas percepções atribuindo-as a causas que transcendem o mundo material, provindas de esferas que são regidas por leis distintas das que conhecemos em nossa existência terrena. Neste outro nível até o tempo e o espaço atuam de forma diversa da realidade que conhecemos.

Esta outra forma de vida é que permite a manifestação de faculdades como as que agem extra-sensorialmente no Homem, habilitando-o a ver coisas, ouvir sons não captados pelos sentidos físicos, ler pensamentos, entre outras capacidades. Com certeza esta explicação ainda não encontra espaço no âmbito da Ciência material, na visão de mundo materialista, assim como as idéias sobre Deus, alma e existência após a morte.

CONTINUA

SHALOM ADONAY  

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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A HISTÓRIA DA PSICOTERAPIA


INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA PSICOTERAPIA

Durante milênios, as pessoas tentaram identificar a essência do espírito, da alma e da mente que caracteriza o homem e constitui sua identidade. As respostas abrangem um amplo campo da fisiologia à psicologia, a influência das experiências precoces e da educação.
O estudo da psicologia, que se originou da filosofia no século XIX, dedicou-se a responder perguntas referentes à formação da individualidade, ao processo de aprendizado e da razão, à discussão do conhecimento inato e da mente como uma página em branco, do livre-arbítrio e do equilíbrio da natureza e da educação na formação da personalidade.
A psicoterapia é um termo geral usado para descrever o processo de tratamento de distúrbios psicológicos e sofrimento mental pelo uso de técnicas psicológicas através da fala. Durante este processo, um psicoterapeuta treinado ajuda o cliente a resolver problemas específicos ou gerais, tais como uma doença mental em particular ou uma fonte de estresse na vida.
Etimologicamente, psicoterapia significa ?tratamento da alma?. O médico escocês James Braid (1795-1860) foi um dos primeiros a utilizar o termo, além de ser o criador da palavra ?Hipnotismo?, que com o passar dos tempos, popularizou-se como "Hipnose", que significa ?estado de sono?.
A palavra psicoterapia tem origem grega. Psyche significa mente e therapeuein curar. Trata-se de uma terapia cuja finalidade é tratar questões relacionadas à mente e problemas psicológicos como depressão, ansiedade, dificuldades no relacionamento, problemas com filhos, no trabalho, entre outros.
A Psicoterapia têm suas origens na Psicanálise e surgiu quando alguns psicanalistas e teóricos da época de 1930 começaram a discordar de algumas posições de Freud, no que diz respeito à teoria e técnica. (GILLIÈRON, 1983/1986). Dentre elas, principalmente, no que diz respeito a atitude do terapeuta no processo, tais como: a postura ativa do terapeuta em contraposição à neutralidade e passividade do psicanalista tradicional e a maior flexibilidade contra a cristalização da técnica que imperava sobre a Psicanálise nos anos 40
A Psicoterapia é um método terapêutico, uma aplicação dos conhecimentos de diversas áreas da Psicologia (Psicologia do Desenvolvimento, Psicopatologia, etc) na construção de uma prática  também conhecida como Psicologia Clínica.
A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir, como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, traumas, crises existenciais, conflitos interpessoais, estados de sofrimento etc.
A psicoterapia é também um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos e transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um.
A Psicoterapia oferece uma oportunidade de compreender e mudar os padrões relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos, favorecendo a ocorrência de inúmeras doenças e sofrimentos.
Em alguns casos, a Psicoterapia cumpre também uma função de educação para a vida, oferecendo um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crises ou casos de imaturidade psicológica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida.
A história da psicoterapia é relativamente recente. Na verdade, não podemos falar dela propriamente até o último quarto do século XIX, quando a doença mental foi desvinculada das concepções sobrenaturais.
Entretanto, nesse meio tempo, a sociedade sempre teve interesse em explicar alguns fenômenos que ocorriam nas pessoas, para os quais não se conseguia encontrar uma causa biológica clara.
Se voltarmos aos primórdios mais distantes, as sociedades tribais falavam de almas que estariam presentes em todos os objetos naturais. Eles acreditavam no animismo e pensavam que a doença era um fenômeno de possessão realizado por uma alma estranha.
Os métodos dos quais dispunham até então eram as cerimônias para a recuperação daquela alma perdida, exorcismo, confissões e incubação.

Os primórdios da psicoterapia na Grécia Antiga


Um pouco mais tarde, na Grécia e no velho mundo, encontramos a origem da psicoterapia contemporânea e de seu pensamento racional, assim como da filosofia e da medicina.
Neste contexto, Aristóteles distingue os diferentes usos da palavra ensalmo. Era uma palavra persuasiva de acordo com a qual o ser humano muda.
Platão apontou os efeitos benéficos de um belo discurso sobre a alma e o corpo. Algumas de suas observações sobre as paixões, os sonhos e o inconsciente parecem ser antecedentes do pensamento freudiano.
Não podemos deixar de mencionar Hipócrates e Galeno.
O Corpus Hipocraticum é um dos marcos da medicina moderna. Hipócrates relacionou as doenças com estados do organismo e postulou a existência de quatro humores corporais associados a um temperamento, a saber: sangue-sanguíneo, fleuma-fleumático, bílis amarelo-colérico e bílis negro-melancólico.
Galeno, por outro lado, desenvolveu postulados hipocráticos e estabeleceu uma distinção entre as coisas sobrenaturais, as naturais e as não naturais.

A história da psicoterapia na Idade Média
Na Idade Média, a Igreja considerava a doença mental como um produto da vontade do diabo. A confissão era o veículo da cura.
Mais tarde, no Renascimento, autores como Pinel, que introduziu o tratamento moral para os doentes mentais, começaram a se destacar. Esses pacientes passaram a ser humanizados, e a doença passou a adquirir uma concepção otimista.
Como já comentamos, a psicoterapia aparece como tal no século XIX. Cobbe usou o termo “psicoterapêutico” em um artigo no qual defendeu o papel da fé na cura. Nesta fase, um elemento-chave era o fato de isolar doenças para as quais uma lesão anatômica não podia ser encontrada.
Por outro lado, o mesmerismo foi descartado e a hipnose passou a ser vista como um procedimento aceitável. A sugestão hipnótica se tornou o procedimento terapêutico mais comum.
A origem da hipnose pode ser situada no magnetismo animal de Van Helmont. Messmer seria seu principal representante. Acreditava-se que um fluido físico preenchia o Universo e que o desequilíbrio desse fluido causava doenças. A cura seria alcançada ao reequilibrar esse fluido.
Dessa corrente surgiram seguidores (os “fluidistas”) e opositores (os “animistas”). O Marquês de Puysegur era um dos animistas. Ele usou a hipnose como um “sonambulismo artificial”, com o qual permitia ao paciente recuperar memórias que não conseguiria obter fora daquele estado.
Mais tarde, Braid cunhou o termo hipnose e o definiu como um sonho nervoso. Posteriormente e com base nesses avanços, surgiram as escolas de Nancy, com Liébault e Berheim como representantes.
Eles abandonaram a hipnose criando o mesmo estado, mas em vigília. Esse estado foi, então, chamado de “psicoterapia”.
Em 1895 um neurologista vienense chamado Sigmund Freud publicou com Breuer a obra Estudos sobre a histeria. Com ela, eles desenvolveram o método catártico, aplicado à paciente Ana O.
Posteriormente, desenvolveram a associação livre, por meio da qual o paciente se deitava em um divã e conversava livremente sobre algum assunto de sua biografia.

Desenvolvimento até a atualidade
Depois da psicanálise, surgiram diversas abordagens alternativas, como a de Carl Rogers, mais centrada na pessoa. Posteriormente, o behaviorismo foi apresentado como uma ferramenta que entendia os transtornos como aprendizagem.
No entanto, somente nos anos 60 e 70 a terapia comportamental se consolidou com autores como Skinner e Wolpe.
Além disso, surgiram modelos como a Psicologia Humanista liderada por Maslow e sua pirâmide de necessidades, e o Modelo Sistêmico, aplicado principalmente à terapia familiar.
Por outro lado, os modelos cognitivos apareceram como evolução das teorias comportamentais baseadas na aprendizagem. Seus representantes são Beck, Ellis, Mahoney e Meichembaum.
Por fim, a partir da década de 90, as Terapias de Terceira Geração começam a emergir. Elas envolvem o retorno ao behaviorismo radical, levando em consideração a parte cognitiva, mas sem tentar modificar seu conteúdo, como os racionalistas faziam, e sim focando-se na relação do paciente com essa parte.
O que está claro hoje em dia é que a psicoterapia é mais eficaz do que o não tratamento, mas que não seria possível estabelecer diferenças significativas entre as diferentes abordagens, e que elas deveriam ser consideradas equivalentes.

Algumas aplicações da psicoterapia
A psicoterapia é um processo que permite transformações profundas da pessoa, com resultados evidentes em diversas situações como:
tratamento de transtornos psicológicos como transtorno do pânico, fobias, transtorno dissociativo, depressão, anorexia, estresse pós traumático etc.
tratamento de transtornos de personalidade  como transtorno borderline, transtorno esquizóide, transtorno paranóide, etc
trabalho sobre conflitos pessoais, conjugais, familiares, interpessoais e grupais que podem produzir ou contribuir para o sofrimento psicológico.
elaboração de crises existenciais, de transições difíceis (luto, crises profissionais, etc) e dificuldades nas mudanças de fases de vida (puberdade, adolescência, vida adulta, menopausa, envelhecimento, etc.)

A Psicoterapia pode trazer enormes benefícios como: 
desenvolvimento da capacidade de autogerenciamento, ensinando a dialogar com os estados internos, a regular os estados emocionais e adquirir autonomia.
desenvolvimento da capacidade de auto-observação, auto-reflexão e mentalização
sair dos padrões estereotipados e criar novas narrativas de si,novos modos de compreender e conduzir a própria vida
desenvolver habilidades interpessoais como capacidade empática – saber se colocar no lugar do outro -, capacidade de comunicação,  assertividade, resolução de conflitos, etc. 
fortalecimento psicológico – ampliação da resiliência –  para aumentar a tolerância e a capacidade de crescer com as dificuldades que a vida apresenta.
favorecer um estado de saúde integrado, físico, psicológico e social.
auxiliar na busca de um sentido existencial para a vida
amadurecimento psicológico

Os tipos de psicoterapia
Há alguns tipos de psicoterapia, conforme as necessidades e a configuração dos problemas, sendo os principais:

Psicanálise
A psicoterapia psicanalítica foi fundada por Sigmund Freud. De acordo ele, as pessoas podiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes. O objetivo da terapia é trazer à tona emoções e experiências reprimidas, de forma a tornar o inconsciente em consciente. Ela é capaz de tratar transtornos e perturbações psicológicas, como a depressão e a ansiedade. No tratamento, é possível resolver tanto os sintomas, como a causa geradora. O objetivo da psicanálise é facilitar o processo de cura e reabilitação dos pacientes. O foco da psicanálise está no subconsciente, e seus métodos envolvem a livre interpretação de ideias, interpretação dos sonhos e análise de atos falhos.

Psicoterapia Junguiana/Analítica
Na psicoterapia junguiana, o psicólogo monitora o universo simbólico, focando a terapia nos sonhos. Nesse caso, há um diálogo entre o consciente e o inconsciente, o que ajuda na transformação e na ampliação de um olhar interior do paciente. O terapeuta nesse tipo de psicoterapia leva em consideração que o inconsciente não contém influências somente da individualidade humana, como também do coletivo. A psicologia analítica reitera que o meio externo pode alterar os rumos de sua vida, assim como criar tendências de comportamento.
Psicoterapia Lacaniana
Na técnica da psicoterapia lacaniana, idealizada pelo estudioso Jacques Lacan, o paciente discorre sobre tudo aquilo que o incomoda no dia a dia. Nessa terapia, o psicoterapeuta quase não intervém na fala do paciente, deixando-o discorrer sobre o assunto de forma livre. Nesse caso, o psicólogo escuta o que o paciente tem a falar, mas também fica atento às entrelinhas.
Psicoterapia Cognitivo-Construtivista
Durante a psicoterapia cognitivo-construtivista, o paciente é incentivado a analisar pensamentos e emoções negativas. Para o avanço do tratamento, é necessária a construção de uma consciência emocional, que faz com que o indivíduo crie independência psicológica, sendo capaz de lidar com seus sentimentos.
Psicoterapia cognitivo-comportamental
A psicoterapia cognitivo-comportamental visa identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento que são prejudiciais ao bem estar. O objetivo é substituir estes comportamentos sabotadores por ideais saudáveis. Normalmente a técnica envolve o aprendizado de novas habilidades sociais.

Psicodrama
O psicodrama precisa do coletivo para acontecer. Um grupo encena emoções e situações na vida dos pacientes, e interagem um com os outros para trabalhar questões pessoais. A técnica promove a espontaneidade dos sentimentos, produzindo insights transformadores. A comunicação verbal e não verbal é utilizada nessa modalidade de psicoterapia.
Terapia Interpessoal
A psicoterapia interpessoal é um tratamento a curto prazo. Ela ajuda os pacientes a entender problemas interpessoais que estejam causando malefícios para suas rotinas, como por exemplo, lutos não vivenciados, mudança de papéis sociais ou profissionais, conflitos com pessoas importantes para o vínculo social, e confrontos externos no geral. A terapia interpessoal é uma boa ferramenta para a criação de formas saudáveis de expressar as emoções e melhorar a comunicação com os outros. Ela é comumente utilizada para tratar a depressão.
Hipnoterapia
A psicoterapia por hipnose é capaz de introduzir ideias construtivas no subconsciente. Se feita de maneira correta, ela pode auxiliar na alteração de padrões de comportamento, pensamento, e sentimento.

Psicoterapia por EMDR
A psicoterapia por EMDR é relativamente nova, pois teve seu início no final dos anos 80. O método faz com que ocorra a dessensibilização e o reprocessamento de vivências através da estimulação dos dois hemisférios do cérebro. Ao contrário de outros tratamentos que focam em alterar as emoções, pensamentos e respostas advindas de experiências traumáticas, a psicoterapia por EMDR foca diretamente na memória, e é aplicada com o objetivo de alterar a forma que as lembranças são armazenadas em nosso cérebro, reduzindo e eliminando sintomas prejudiciais ao bem estar.
Fenomenologia
Segundo a psicóloga Ana Lia Clerot, a psicoterapia por fenomenologia procura compreender a vivência dos pacientes no meio social e também suas percepções do mundo que os cerca.
Psicoterapia Regressiva
A psicoterapia regressiva utiliza a hipnose para acessar memórias do passado que estejam causando mal no presente. Essas lembranças desencadeiam sintomas prejudiciais ao bem estar, e o papel desse procedimento é fazer com que o paciente analise, compreenda e supere acontecimentos não resolvidos do passado.
Psicoterapia comportamental dialética
A psicoterapia comportamental dialética ajuda o paciente a regular suas emoções. É frequentemente utilizada para tratar pessoas com pensamentos suicidas e outros distúrbios psicológicos, como os alimentares e o estresse pós-traumático. Ela cria novas habilidades sociais nos pacientes, para que seja possível mudar comportamentos prejudiciais ou disruptivos.
Psicoterapia Infantil (Ludoterapia)
Psicoterapia voltada para as crianças, levando em consideração que quando elas brincam, expressam seus sentimentos e pensamentos.

Psicoterapia corporal
Idealizada por Wilhelm Reich, a psicoterapia corporal leva em consideração corpo e mente. Nessa vertente, considera-se que os distúrbios psíquicos e emocionais causam tensões musculares crônicas. Além da fala como ferramenta para a terapia, especialistas dessa área também trabalham a respiração do paciente, envolvendo processos de toque, massagem, expressão sonora, técnicas posturais e alongamentos em consultório, a fim de atingir o equilíbrio emocional e físico de quem passa por este procedimento.

Psicoterapia Gestaltista
Na psicoterapia Gestaltista, o psicólogo faz com que você tenha responsabilidade por si mesmo, agregando maior relevância para sua vivência individual. Nessa corrente, existe um menor foco em sintomas e acontecimentos passados, pois leva-se em consideração que o presente é o único período tangível. Sendo assim, a preocupação pela origem do problema é reduzida, já que o objetivo é compreender como os dias atuais lhe afetam, e como você pode alterar a realidade hoje.

Psicoterapia Breve
A psicoterapia breve é um tratamento a curto prazo, com tempo e objetivos definidos. Normalmente, é indicada para quem esteja passando por alguma crise emocional aguda, que necessite de melhora imediata.
Na psicanálise, a postura do especialista costuma ser neutra e passiva. Já na psicoterapia breve, o terapêuta se expressa de maneira ativa, e intervém nas falas do paciente constantemente, visando um tratamento mais intensivo que traga melhorias em um período pré-determinado.

Psicoterapia em grupo


Na psicoterapia em grupo, se formam rodas de conversas, onde as pessoas podem trocar experiências, identificando-se com as questões alheias. O psicólogo atua como mediador dessa conversa, e os participantes da terapia motivam-se entre si para enfrentar seus problemas.
Psicoterapia em casal
Casais que buscam a psicoterapia conjunta tem o objetivo de resolver conflitos no relacionamento, visando a melhora da qualidade de vida. As expectativas de cada um acerca da relação são expostas em terapia, para que ambas as partes cheguem a um acordo, sem a ocorrência de frustrações e mágoas.

Críticas à Psicoterapia
Uma das principais críticas levantadas contra a psicoterapia é aquela que põe em causa a sua eficácia. Em um estudo frequentemente mencionado, o psicólogo Hans Eysenck descobriu que dois terços dos participantes haviam melhorado ou recuperado por conta própria dentro de dois anos, independentemente de terem recebido psicoterapia.
Em uma meta-análise que analisou 475 estudos diferentes, os pesquisadores descobriram que a psicoterapia era eficaz em melhorar o bem-estar psicológico dos clientes. Em seu livro The Great Psychotherapy Debate, o estatístico e psicólogo Bruce Wampold relatou que fatores como a personalidade do terapeuta, bem como a sua crença na eficácia do tratamento desempenharam um papel no resultado da psicoterapia. Surpreendentemente, Wampold sugeriu que o tipo de terapia utilizada e a base teórica do tratamento não tem efeito sobre o resultado.

Para que serve a psicoterapia?
A psicoterapia é uma forma de ajudar as pessoas a lidarem com uma série de problemas psicológicos ou dificuldades emocionais. A psicoterapia pode auxiliar na eliminação ou no controle de sintomas que possam prejudicar nossa vida. Muitas vezes, nos sentimos tristes, irritados ou ansiosos em níveis desproporcionais, e acabamos tendo diversas áreas de nosso cotidiano afetadas.
Nossos relacionamentos afetivos e profissionais ficam comprometidos quando não estamos nos sentindo bem, e nossa autoimagem é uma das primeiras a serem prejudicadas. Isto acarreta em uma diminuição de nosso bem-estar, o que consequentemente pode vir a se tornar uma condição patológica para nossa mente.
É neste momento que a psicoterapia pode ser útil. Em consultório, é possível sentir-se acolhido por alguém que está disponível para nos ajudar com nossos problemas. E com as reflexões promovidas pela psicoterapia, adquirir um maior autoconhecimento e assertividade acerca de nossas escolhas torna-se uma tarefa menos árdua.

Motivos para fazer psicoterapia:
É essencial ter alguém em quem confiar e com quem se possa dividir os problemas vivenciados. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e consequentemente se sofre menos.
O processo terapêutico produz a formação de um vinculo afetivo. Trata-se de uma relação de ajuda, compreensão e apoio. É mais fácil vivenciar situações difíceis e lidar com sentimentos ruins através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho.
A psicoterapia funciona como um ponto obrigatório para se parar e refletir sobre a própria vida. O psicólogo, através de seu conhecimento, consegue identificar o que pode estar errado em sua vida. O profissional apontará ainda, a direção na qual você está seguindo e quais mudanças são necessárias.
O psicólogo verá sua vida com olhar e perspectiva diferente de você. Assim, o psicoterapeuta te ajudará a enxergar as situações de uma forma que antes, sem ajuda, você não conseguia enxergar.
A psicoterapia é um espaço de liberdade, onde você pode ser quem realmente é e falar sem medo sobre aquilo que sente. O terapeuta está ali para te ouvir, compreender, ajudar e não para te julgar.
Sempre que necessário procure a ajuda de um profissional.
Cuidar da nossa saúde mental e emocional deve ser um hábito como qualquer outro em nossas vidas.

Duração do tratamento

A duração da psicoterapia irá depender de diversos fatores: O tipo de problema ou distúrbio emocional, as características e o histórico do paciente, as metas do tratamento, e a velocidade em que a pessoa faz progresso na terapia.
Algumas pessoas sentem-se aliviadas após uma única sessão de psicoterapia. Ter contato com um psicólogo pode lhe oferecer novas perspectivas de vida, ajudando você a ver as situações de maneira diferente, além de oferecer alívio para dores emocionais.
A maioria das pessoas pode ser beneficiada após algumas sessões, especialmente se não passou muito tempo lidando com a questão sozinha. E mesmo que o seu conflito emocional não vá embora após algumas sessões, é possível que você se sinta confiante por ter feito algum progresso ao aprender novas formas de lidar com suas dificuldades.
Pessoas que sofreram traumas, têm diversos conflitos, ou que não sabem exatamente a causa de sua infelicidade, podem passar mais tempo realizando o tratamento. É importante não desanimar-se, pois resultados duradouros vêm com tempo.

Mas, os terapeutas preferem não fixar um tempo. Afinal, o paciente pode alcançar bons resultados já em cinco consultas, assim como os benefícios do tratamento podem levar meses ou anos para serem alcançados. Depende de cada caso.
Existem linhas de psicoterapia que também são seguidas pelos terapeutas e que têm tempos de reação e resultados diferentes, influenciando na duração do tratamento.
Fobias simples, sensação de impotência e questões relacionadas a traumas específicos costumam demandar tempos menores para alcançar os resultados desejados.
Por outro lado, existem doenças mais graves que podem levar anos para alcançar o objetivo, tais como os traumas que atingem as vítimas de abuso sexual ou físico, transtornos de personalidade ou bipolaridade.
Mesmo durante a terapia, existem períodos em que o tratamento avança rapidamente e outros em que parece estar estacionado, dependendo do ponto em que o paciente está sendo trabalhado.
Outro fator que pode interferir no tempo de tratamento é a periodicidade das consultas.
Na maioria das vezes se aplica o modelo de duas consultas por semana, mas pode variar de acordo com a disponibilidade e necessidade do paciente e a linha psicoterapêutica que está sendo seguida.
O tempo de reação à terapia por parte do paciente é fator importante na duração necessária de tratamento. Na maioria das vezes é ele quem determina o tempo e os procedimentos ao longo do tratamento, até o atingimento dos resultados desejados.
Se o que o paciente busca é apenas uma avaliação psicológica, o resultado pode ser alcançado em cinco sessões. Já se a necessidade é de acompanhamento para um transtorno ou dificuldade de comportamento poderá se prolongar um pouco mais.
Em fim quando os resultados desejados são alcançados, a terapia já pode ser finalizada. Mas isso deve ser avaliado entre psicólogo e paciente para que realmente se confirme de que o tratamento pode chegar ao fim e que o paciente se sente confortável com esta decisão.

CONTINUA

SHALOM ADONAY  

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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Nossos cursos são cursos livres que tem o respaldo nos pareceres: 1º) 241 de 15/03/99 que trata dos Cursos Superiores de Teologia 2º) 296 de 10/08/99 que regulamenta o aproveitamento de estudos realizados em Seminários Maiores (Faculdades de Teologia) em cursos de licenciatura. O parecer do Conselho pleno de nº 97 de 06/04/99 que trata da Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de ensino fundamental. No dia 15/03/99 o Conselho Nacional de Educação, aprovou o parecer nº 241/99 que abre jurisprudência para o reconhecimento dos cursos de Teologia. 
O Decreto Lei 1051/69 art. 1º valoriza a validação dos estudos “aos portadores de diplomas de cursos realizados em Seminários Maiores, Faculdades Teológicas ou Instituições equivalentes de qualquer confissão religiosa. 

O Decreto Lei nº 9394 de 20/12/96 art. 50 (LBD) diz: “As instituições de Educação Superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrículas nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo prévio. 

A Regulamentação do Ensino à Distância está amparada pelo Decreto nº 5.622 de 20/12/05 que regulamenta o Art. 80 da LBD (Lei 9394/96). 

Art. 1º - Educação à Distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, representados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

CURSOS COM CERTIFICADO VÁLIDO EM TODO BRASIL

DE ACORDO COM A LEI Nº 9.394

Amparo Constitucional: Reconhecido e Auto-Regulamentado pela Lei 1821 de 12/03/1953, e Decreto Lei Nº 34.330 de 21/10/53, Decreto Lei Nº 9.394/96 e 9.475/97 e Pareceres Nº 97/99; 296/99 e 765/99 do Conselho Nacional de Educação e Artigos: 5º,§ 1º, § 8º e 9º e Artigo 210º, § 1º da Constituição Federal.   

         
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